28/06/2007

Mundo animado


Amanhã começa no Rio o sensacional festival Anima Mundi. Todo ano, o evento traz as mais fantásticas e diversas animações para o público a um precinho camarada. O mais barato do festival é que vale tudo - formato, tema, duração... Os workshops também valem a pena. O problema é enfrentar as filas para conseguir ingressos. Enquanto o festival não começa aqui em São Paulo (só dia 11) e para quem não encara as filas, diversos vídeos podem ser vistos aqui mesmo na internet. Você pode até votar na melhor animação para internet.

27/06/2007

A modernidade das fitas K7

Lembra daquela fita K7 velhinha? Era a sensação! A gente pegava um monte de discos e CDs e copiava em K7, eu mesma tinha mais de 100. Trilhas sonoras de novela - sim, todo mundo tem seu momento queima filme... - discos do amigo do meu pai, quanto material... Eu também adorava fazer fitas com as melhores músicas de outras fitas de outras amigas... É, o tempo passou! Mas nem tanto... No meu carro-velhinho-98 a fita K7 é minha companheira fiel! Sim, existe um adaptador no mercado que é sensacional e é em formato de K7. Nele você pluga o MP3 ou o Ipod e não corre o risco dos ladrões quererem de furtar. É uma maravilha... Não sei se tem aqui no Brasil, eu comprei a minha nos EUA, por US$ 9,90!


Ao vivo e em cores

Pouca gente vai ao teatro. Eu era uma dessas. Tinha preguiça de ir por alguns motivos: tem que comprar com 234234 dias de antecedência, costuma ser mais caro que cinema e as chances de ser uma bomba são grandes. Pois bem, eu ERA assim, mudei. Muitas das afirmações acima são mitos. Tem várias peças boas em cartaz que dá pra comprar na hora, o preço é mais salgado, mas de vez em quando rola – e tem muita coisa barata nos centros de cultura espalhados pela cidade – e por fim, tem muita peça boa rolando. Esse ano já vi algumas – Quando Nietsche Chorou, O Manifesto, O Continente Negro, O Avarento, e outras que eu não me lembro...
É no teatro que o ator se realiza, você vê nos olhos dele que ele está gostando de fazer o que está fazendo. Você vê que ele cagueja, erra o texto, solta uns perdigotos quando fala... É, ao vivo e em cores.

26/06/2007

Bjork liga pra Tim...




...e diz SIM, para o TIM 2007. Outubro ela vai sambar aqui.
Obrigado papai do céu, pois o Roger Waters e a Bjork ouviram as preces. Amém.

25/06/2007

Zé Araújo o caralho, meu nome é Ojuara!


No fim de semana, assisti ao trailer de "O homem que desafiou o diabo", filme baseado no livro "As pelejas de Ojuara", de Nei Leandro de Castro. O livro do potiguar é uma das grandes histórias de surrealismo que li nos últimos tempos. Misturando elementos mitológicos clássicos e particularmente nordestinos, o autor conta a história de Zé Araújo, que se transforma no mito Ojuara e embrenha-se por diversas aventuras sertão afora. Uma espécie de novo Macunaíma. O livro é empolgante e, por si, já cria imagens cinematográficas na mente do leitor. Tomara que a adaptação seja à altura. Do trailer, não deu para avaliar muita coisa, mas já deu água na boca lembrar da história. Em agosto, nos cinemas e hoje mesmo, nas livrarias.

Saída pela África


Desespero e fuga são temas que fariam grande parte dos renomados diretores de teatro se esbaldarem em cenas carregadas de sentimentalismo, gestos de dramaticidade descomunal e choros intermináveis, mas Aderbal Freire Filho tomou uma atitude sóbria e inteligente para tratar o tema em "O Continente Negro", bela peça em cartaz no Teatro Faap a R$ 50. O pensamento e os atos são mais valorizados do que exageros. É um texto difícil e cheio de diálogos, que, a princípio, fazem a peça parecer esquizofrênica, com histórias sem sentido. Mas é com a seqüência de cada quadro que se percebe a riqueza dos personagens e a representação de cada um das angústias do mundo de hoje. O cenário ousado é praticamente um personagem à parte, que explicita de forma inteligente a fragmentação da peça ao redor do tema da fuga, tendo a África como metáfora. Por sinal, uma bela ironia no texto do chileno Marco Antonio De La Parra tratar um lugar tão desconhecido e popularmente inóspito como saída dos desesperados. Talvez represente que a fuga quando assumida de forma inconseqüente leve a um lugar pior do que onde se encontram, sinal de que as decisões devem ser tomadas também sobriamente. Enfim, é uma peça de sair e pensar um bom tempo sobre.

Paul by Gondry

22/06/2007

LONDRES x RIO

No Live Earth (londres), foi confirmado mais uma banda de peso, METALLICA!!!
Se apresentarão ao lado de: Madonna, Beastie Boys, Red Hot Chili Peppers, Foo Fighters, Snow Patrol, Genesis, Duran Duran, Bloc Party. Bem parecido com o de Copacabana!

500!!!!!!!!



Zé, estamos chegando para comemorar!!!!!!

tanGO



É bem verdade algumas visões que um dos maridos escreveu, porém prefiro acrescentar outra visão. Na minha opinião o ponto negativo, foi a movimentação dos corredores, garçons e cidadãos desesperados a procura de um banheiro.

Mas não fui lá para me atentar a isso e sim assistir uma excelente banda, com uma performace classuda. Para mim foi melhor que ouvir o cd, pq apesar de gostar, nunca consegui terminar algum, ao invés do show que me prendeu a todo o momento.

Um viva a mais um bom show.

Zé, ice motherfucking T para todos e original na sequência.

Go-tan é tango ao contrário.

O show foi tão bom quanto eu esperava. Uma presença de palco distinta, distante, elegante. Homens de terno, mulheres de longo e na caixola som de alta qualidade. A sofisticação do tango, com a modernidade das pick ups. Som de ouvir, de pensar em um tempo que nem vivemos. Eu gostei, e muito. Prova disso, no dia seguinte, ao caminho do trabalho, toca a música no rádio e o efeito foi - sensacional, eu estava por lá! Mais um show, mais um belo show!

Era um show, virou desfile

Sabe aquela modelo maravilhosa, mas que não te gera nenhum impulso? Magrinha, rosto delicado, com estilo, fina, com uma composição de corpo perfeitinha, mas que você literalmente não tem vontade de pegar... O show do Gotan Project na quarta, para mim, foi mais ou menos assim. Tudo lindo, belo, composição pensada, roupas e vídeo fazendo um visual tudo a ver com o som. Porém, não empolgou. Era como se estivéssemos reunidos ouvindo o CD - exceto, talvez, pela capacidade dos músicos em performar complexas músicas ao vivo. Aliás, algumas pessoas até adotaram essa postura CD-em-casa, sem parar de conversar, bebericar e andar pelos apertados corredores do Via Funchal o tempo todo. Prejudicou minha avaliação também a comparação direta com o show do Bajofondo Tangoclub, que, muito diferente, empolgava de forma contagiante. Acredito, porém, que a minha crítica seja a menos empolgada do casal, que deve comentar por aqui logo mais de modo mais animado as virtudes do grupo.

21/06/2007

Experiência etílica

Interessante descoberta do casal, mas que pode ser a principal responsável por atrasos na atualização do blog hoje:

chá + limão espremido + gelo + vodka dupla = ice motherfucking T

20/06/2007

Revelação


Julio Bittencourt é um grande brother que consegue transmitir com suas fotos histórias e sentimentos das pessoas. Depois de um monte de prêmios, ele ganhou um dos principais concursos mundiais de fotografia, o Leica Oskar Barnack, com fotos de sem-teto no edifício Prestes Maia (acima). O camarada de 26 anos vai longe. Aqui o site dele e aqui todo o ensaio premiado.

GOTAN, o projeto

Zé, desce uma gelada porque os meninos tocam hoje!

Por enquanto, um sonho...

Promete!

Entramos na segunda fase do ano de 2007 e musicalmente falando, a primeira etapa foi muito boa. Os integrantes do blog conseguiram assistir alguns deles, como: Mutantes, Roger Waters, Bad Religion, Aerosmith, Velvet Revolver, Lauryn Hill, Del Rey, Matanza, entre outros. Mas o post não é para divulgar o que assistimos e sim dizer o que ainda teremos até o final do ano. Foi confirmado mais duas bandas para o TIM Festival “The Killers e Juliette and the Licks” que serão adicionados a Arctic Monkeys. Não preciso dizer mais nada, assista o video para um esquenta.
Zé, desce um conhaque… pois amamos a Juliette Lewis.

19/06/2007

Se eu tivesse R$ 26 milhões

Eu comprava esse quadro, de quem arrematou ele hoje, por R$ 25 milhões. Miró é o cara!

Viva!

Meu pai me disse que leu no jornal que a Vila Olímpia acabou! As casas noturnas estão fechando suas portas, em razão da especulação imobiliária. Isso vai um brinde, né? E com Original!

Era um show, virou balada

Logo que começamos aqui no querido zé, eu fiz um post sobre diferentes maneiras de se assistir um show. Que tem gente que é fanzoco, gente que conhece um único hit e aqueles que vão pela balada. Na sexta-feira tivemos a oportunidade de ir em mais um desses shows. Sim, por meios alternativos e gratuitos, o casal foi no show da Lauryn Hill. E... não foi bom... As pessoas estavam lá para ver e ser vistas e cá entre nós que maneira cara de fazer isso. Cada ingresso custava R$ 200, R$ 100 com carteirinha... As pessoas só conheciam uma ou outra música e enquanto elas não eram apresentadas pela cantora, que mais parecia a embalagem de um Carolina Herrera (palavras de Dan), nem lembravam onde estavam e ficavam paquerando e bebendo as nada-baratas-cervejas-nova-schin a R$ 5. Eu gostava da Lauryn Hill, gostava... Antes tivesse ficado só com os CDs... Detalhe: o show estava previsto para às 22h. Ela entrou no palco às 0h30. É o que eu sempre digo - nada justifica a falta de respeito... Ready or not, here I come!

Triste-triste-triste


Muito triste. Muito mesmo. Pensar que destroem a natureza assim, sem olhar para o futuro. E o problema é o que futuro já chegou. Esse olhos ardendo, tosse, espirros, tem um motivo, e foram nossos antepassados e contemporâneos que causaram e causam. Eu vi o filme "Uma Verdade Inconveniente". É de parar e pensar. Um sentimento ruim, sentimento de fim. Vontade de fugir para um lugar mais puro, mais limpo, mais politicamente correto. Ainda existe? É, saudades de um tempo que eu não vivi. Veja o filme, veja com olhar crítico. Em tempo, você que vive tendo que fazer apresentações em power point, inove-se, muita tecnologia nas apresentações de Al Gore. Boa terça-feira poluída, mas ensolarada!


18/06/2007

Da ponte pra cá


Por Manuela Rahal*

Um documentário sobre os impactos da música do grupo de Rap Racionais Mc´s nas diferentes camadas sociais. O Racionais é considerado o maior fenômeno de massa dos anos 1990 por estudiosos de diversas áreas. O mais interessante é que eles nunca tiveram apoio da mídia. Talvez essa postura tenha funcionado como uma mídia na propagação da obra do grupo por pessoas com diferentes realidades. Os integrantes do Racionais são poetas, porta-vozes de uma população periférica que nunca teve seu espaço. Vale a pena conferir.

* Manuela é jornalista, uma das autoras do documentário e freqüentadora do Milo

Por Dan

O documentário é demais! Eles falaram com todas as pessoas imagináveis que poderiam dizer algo de útil sobre o tema.

Cinema, só com atores

A fidelidade da obra de Beto Brant com o livro de Daniel Galera torna o filme "Cão sem dono" um tiro certeiro. O diretor transfere com algum sucesso às telas o paradoxo entre desalento e paixão pela vida de um jovem nos dias de hoje. No entanto, Brant esbarra em um vacilo ao tentar mostrar que a história do filme é perfeitamente factível à vida de qualquer um de nós: em seu realismo natural, ele trabalha apenas com não-atores (ou aparentemente atores muito ruins), que acabam comprometendo muito da intensidade sensorial do filme. Diálogos são prejudicados pela precária dicção das pessoas e sentimentos extremamente profundos do livro tornam-se superficiais ou distorcidos. Em "O Invasor", o diretor teve sucesso com o não-ator Paulo Miklos. Mas ele talvez tenha tido sucesso por contracenar com colegas experientes como Marcos Ricca e Mariana Ximenes. Neste, a protagonista do casal Tainá Müller (na foto), esposa de Galera, é bonita, mas lhe falta traquejo para dar vivacidade às cenas. O mesmo ocorre com o cara, mas é com os coadjuvantes que alguns diálogos ficam patéticos. O papo do herói vagabundo com o pai na praia, talvez o ponto-chave do filme, é sonolento. O filme é bom, mas por causa dessa coisas, às vezes cansa.

16/06/2007

Mim jornalista

O iG tem uma espécie de blogão popular em que qualquer um pode enviar uma notícia, dentro de alguns critérios mínimos. O "Minha Notícia -o mundo é de quem faz" tem seu mérito de disseminar não só o acesso à informação, mas também de dar voz àqueles que - como nós do Zé - temos algo de interessante a dizer. Diferente do Zé, o site tenta ser mais objetivo e tem restrições quanto a opiniões. Algumas pessoas parecem usar o canal para divulgar coisas próprias, com finalidade comercial ou não. A maioria tem textos bem ruins. Pouca coisa parece atrair alguém para o site, além de uma chamada na capa do portal. Mas, enfim, o Minha Notícia segue tendência de dar voz a pessoas comuns para encontrarem um público, seja ele restrito ou não - como no caso daquela revista nova da Abril, também feita por leitores não-jornalistas, que está vendendo a rodo.

15/06/2007

A moda do revisitar


Que a bossa nova é um super ritmo, todo mundo já sabe. Que a música London, London do Caetano é um marco da ditadura, todo mundo também já sabe. Por essas e por outras que eu fico me questionando quando à necessidade de regravar e regravar e regravar. Tem um monte de bandas por aí, bandas boas, mas que para ter seus discos vendidos, optam por essas tais regravações e revisitações. Adorei o Bossa Cuca Nova, pena que depois deles surgiram tantas e tantas outras. Hoje ouvi London, London, com a Cibelle. Ela é ótima, mas ficou enfraquecida. Já aquela outra banda Trash Pour 4 - cá entre nós, mais, com menos qualidade, do mesmo.

Uma imagem da real bossa nova pra vocês. Hoje é sexta! Zé, cervejinha geladinha pro casal!

14/06/2007

Sorry first life

Semana atribulada. Cansei da first life. Essa nossa que a gente vive aqui. Durante essa semana, embarquei nessa de Second Life. Se você ainda não tá sabendo de nada. Melhor saber... Lá pode tudo, pode voar, comprar passagem aérea, participar de um carnaval fora de hora... O G1 tem até um blog só sobre esse evento - o G2... Só preciso descobrir uma ilha virtual com muito rock and roll... Nessa "foto" é o Walcyr Carrasco em um evento ontem.

Cultura da paz

Clique neste link por um destes 3 motivos:
- Ele vai te levar a uma edição eletrônica da Audi Magazine em uma versão inovadora, que oferece quase a sensação real de folhear a revista.
- A matéria de capa é uma entrevista com Myrna Dormit, uma brasileira que foi ao Haiti em missão da ONU. É uma lição de vida porque ela era uma socialite aqui e largou todo o luxo para ajudar quem realmente precisa. A matéria mostra como ela consegue uma brecha de paz em um país em guerra com a exibição de documentários à população. Uma batalha vencida pela cultura ante a violência.
- Veja as fotos e como a mina, ou Myrna, é gata

Psicodelia de Divinópolis

Por falar em boa música e textos bizarros - como a letra no post do Matanza -, introduzo um sonzinho bem mais chá com pão, mas não por isso pior. A nossa rotineira e querida visitante Jussara apresentou-me o Modal, banda de seus conterrâneos de Divinópolis (MG). O nome do último álbum é "subsolo: 3ª porta a (sic) direita" e o primeiro álbim traz canções como "ninguém pensa em morte no supermercado", "om em si" e "astral: terceira esfera". No site deles, dá para baixar todos os sons. É uma psicodelia instrumental bastante original. O problema é que, segundo a própria Ju, parece que eles já acabaram. Mas vale a pena ouvir o que já existe. Have fun!

13/06/2007

AGORA VAI!!!!!!!!


Leiam a matéria, porque agora vai! Em Madrid Billy Corgan + James Iha = SMASHING PUMPKINS tocaram juntos. Espero que voltem e toquem sem dó dos nossos ouvidos.

Zé, desce uma gelada que AGORA VAI!!

Pé na porta, soco na cara!

Como dita o nome da música, é o que realmente aconteceu no show do MATANZA no dia 08.06 no CB. Um dia tinha falado que era o MOTORHEAD tupiniquim, claro que nas devidas proporções, por ser um tapa na cara os minutos que eles estão no palco cantando, bebendo e cuspindo um rockogrobompracacete. Sim, vale a pena conferir.















Bom é quando faz mal

Tá fazendo o que em casa?
Por acaso está doente?
Ver tv é deprimente
Não tem nada mais sem graça

Bom de noite é ir pra rua
Mesmo quando está chovendo
Eu que nunca me arrependo
Tá errado, eu tô fazendo

Vai saber o que é normal
Só o que eu posso lhe dizer
Bom é quando faz mal

Vinte caixas de cerveja
Um barril de puro whisky
Quilos de carne vermelha
Fique longe, não se arrisque

Não importa aonde esteja
É sempre onde tem mais barulho
Maior cheiro de bagulho
Disso eu me orgulho

Vai saber o que é normal
Só o que eu posso lhe dizer
Bom é quando faz mal

Conseqüência qualquer coisa traz
Quando é bom nunca é demais
E se faz bem ou mal
Tanto faz

12/06/2007

Essa tal internet...



Todos sabem que designer não é valorizado no BraZil. É profissão de luxo-lixo, e qualquer um que mexa o mínimo no programa Corel Draw resolve. Para os que pensam assim, dou uma dica para criar seu próprio cartão de visita, entre no http://www.moo.com/flickr/ e crie o seu personalizado e bem bonito. É só ter o mínimo de bom gosto e chegará na sua residência um cartão excelente, barato e moderno. Quer mais? É impresso frente e verso e em 4x4 cores. hahahahah
Zé, desce o engradado.

Galera no cinema

Quinta-feira tem pré-estréia grátis de "O cão sem dono", no Espaço Unibanco. O filme de Beto Brant (de "O Invasor") é baseado no ótimo livro "Até o dia em que meu cão morreu", do Daniel Galera, sobre o qual já escrevemos aqui. O livro lembra "Um copo de cólera", do Raduan Nassar, porque passa-se inteiro em pouco tempo. Também trata da relação de um casal. O texto de Galera, porém, é muito mais leve, mas sem deixar de ter um conteúdo também profundo. A sessão quinta começa às 20h e recomenda-se chegar uma hora antes para pegar ingressos. O trailer, abaixo.

11/06/2007

Acharam que eu ia esquecer, né?

Sim, os maridos não suportam Los Hermanos. Falam que é uma chatice e tal. Bem, problema deles, sou uma esposa com personalidade! Há tempos que quero escrever sobre o fim do Los Hermanos. Rolou o show esse final de semana no Rio e pelo o que eu li, foi apoteótico. Queria muito ter ido, mas fiquei feliz por não ter ido. Não gosto de despedidas... Vou sentir falta dos caras. Eu adoro música nacional, adoro cantar, gosto de refletir com as letras e eles me deram esse prazer com seus discos. A música "O Vento", trilha sonora obrigatória de todos os MILOs aos sábados, é bem isso, linda-linda. Até já a postei por aqui. E nenhuma letra melhor para esse momento "O vento vai dizer, lento o que virá, e se chover demais, a gente vai saber, claro de um trovão, se alguém depois sorrir em paz." Obs - o site oficial está fora do ar...

Go to drink in Zé

Nossa nobre leitora e enviada especial às entranhas do rainha Elizabeth II (ou melhor, ao seu reino), Sabrina Duran, se fez presente no post abaixo, deixando bons comentários e uma inveja tremenda da vida cultural inglesa. Seus textos podem ser acompanhados no belíssimo blog Além da casa escura, onde ela ataca com obras de realismo fantástico, ao melhor estilo de Bioy Casares, ou na revista anglo-brasileira Jungledrums, em que ela destrincha em crônicas a sociedade londrina espalhando seus miúdos por todo lado. Sá, vc é sempre bem-vinda ao Zé!

Só rindo


Depois de um tempo e com o sucesso do Live 8, 2007 teremos o Live Earh para alertar problemas ambientais "o famoso Aquecimento global", que está super na moda, promovido por Al Gore. Mas infelizmente aqui no brasil não poderemos ver bandas como Smashing Pumpkins (nova york), red hot, block party e beastie boys (londres), mas sim Lenny Kravitz, Alanis Morisseeeette, Good Charlotte (que porra é essa?) e os fantásticos D2, XUXA, Seu Jorge, o rappa e ivete sangalo. A causa é interessante, mas não motiva sair de São Paulo para ir a uma micareta+parqueinfantil+emocore+popinfantojuvenil), apesar de gostar de alguns sons.
Zé, uma original.

Os bastidores do Zé

Além do que é publicado aqui, o casal de três divide sua tarde de trabalho em calorosas discussões sobre esse tal de rock and roll. Olha a última.


Rô: descobri que amo Beatles

Dan: É um barato quando descobrimos certos sons na idade adulta. Beatles, Zappa, Smiths... Mas bate uma nostalgia pq são poucas coisas parecidas q pintam atualmente.

Rô: vou além cara, revolução musical depois de nirvana (meados de 90) não teve.

Fê: Eu tb acho. Outro dia eu e o Dan conversamos sobre isso - nostalgia do rock. É foda, hj em dia a gente fica seco por alguém que venha realmente com novidade... Arcade Fire e Artic Monkeys bem que tentam, mas não sei. Acho q a revolução da nossa época é a música eletrônica mesmo... que não damos muito destaque no nosso blog... pq não é nosso foco de lazer.

Rô: Uma vez eu comentei q a única coisa q poderia mudar atualmente seria o eletrônico, mas q não saberia onde iria dar. Não que não seja foco, pois eu curto som eletrônico, apenas não têm ênfase porque é muito sintético e mecânico, algo q o rock bom nunca será! Um viva a essa porra toda chamada rock!

Fê: Até posso fazer uma análise no blog sobre a musica eletrônica. É moderno e sabem mexer com as novidades da informática Mas o rock é rock, e sempre vai ser.

Rô: Dica do Rô. Tds sabem q amo ela. Eu escrevo mal, mas vou ver se um dia escrevo sobre a Bjork. Ela sim revoluciona o som adicionando algo eletrônico, mas com uma sensibilidade ímpar (puta q pariu, enviadei) e explora o visual na cenografia e vai muito além em seus vídeos.

Dan: Nosso foco é passado, infelizmente. Curtimos um Kaiser Chiefs, White Stripes, mas nada como ouvir Iggy Pop, Beatles e Clash. Comparar fica parecendo colocarmos lado a lado a seleção de 70 com a atual. Na comparação, talvez o esporte dos novos tempos seja handebol, que não curtimos. Viva Pelé e Sid Vicious!


Comédia made in USA

Na nossa cruzada antropológica cultural, descobrimos na semana passada que no Brasil também existem shows de comédia stand up. É aquele modelo popular nos EUA em que o artista fica sozinho no palco zuando hábitos do cotidiano. São diversas piadas, mas que, em geral, só fazem sentido naquele ambiente e com a careta do ator. Melhor do que contar aqui qualquer coisa é você experimentar algo neste site, com vídeos do youtube. Não tente achar nada de profundo nos textos nem se choque com preconceitos de todos os tipos. Para aproveitar bem, deixe o cérebro na porta do teatro antes de entrar e resgate-o quando sair. Shows acontecem no Teatro dos Parlapatões, na Pça Roosevelt, e em mais alguns lugares da capital. Vale a pena experimentar, sem preconceitos contra o modelo gringo. Mais sobre stand up, em breve.

09/06/2007

Dica rápida

Olha que legal esse site Samapaist. Dei uma fuçada e vi que são blogueiros que colocam dicas sobre São Paulo. Tem bastante coisa legal, como um post sobre o show do MudHoney, outro sobre o bairro da Liberade e mais um falando do frio dessa cidade nos últimos tempos. Só tive medo de um post sobre a marcha cristã na paulista... Bem, leitores, fucem e me digam se o link merece um espaço em "Meus Favoritos".

Inclusão cultural e filosófica


Em busca de turismo gratuito, mais uma grata - sim no sentido literal da palavra - surpresa. Hoje fomos ao SESC Pompéia na Exposição da World Press Photo, uma organização que premia as melhores fotojornalísticas do mundo. Entra nesse link e dá uma olhada nas fotos. Tem muito material bom, aquelas fotos que você não acredita que realmente aconteceram. Ao ver a exposição fiquei admirada com a capacidade desses fotógrafos de agirem com tanta frieza, firmeza e profissionalismo diante de fatos tão tristes. A maioria deles envolvendo a guerra. Filosofei. Em tempos de globalização, modernização e busca da paz mundial, por que tantos povos matam? A guerra é tão burra e tão popular... Mas o mais de tudo, tão triste. Infelizmente a exposição acaba amanhã, corre lá! Ah, essa é a foto vencedora, tirada no Líbano. No primeiro momento tive raiva desses burgueses, mas depois, refletindo - eles também são vítimas de tudo isso...

08/06/2007

Exclusão cultural

Saiu hoje na Terra Magazine este texto ruim, mas que levanta um tema interessante. Antonio Risério comenta a necessidade de bancar financeiramente entretenimento e cultura. Em um país em desenvolvimento, isso significa exclusão cultural para a maior parte da população. A discussão já esteve presente aqui no blog e, sempre que citada, fazemos reverências aos programas grátis.

06/06/2007

Banquinho e um (puta) violão

Afirmo sem medo: você não tem uma idéia do que um simples violão de seis cordas de nylon é capaz de produzir até assistir a um show do sueco José González. Ele consegue transmitir a impressão de uma banda toda apenas com o violão, sua voz e um microfone que marcava as batidas do seu pé. Seu gênero é descrito como bossa indie e é limpo de qualquer elemento eletrônico, tão na moda ultimamente. Diz a esposa-fêzoca que se trata de uma mistura de Cat Stevens, James Taylor e Jorge drexler. Eu acrescentaria influências de Bob Dylan e algo das canções mais lentas do Dave Matthews. Para quem entortar o nariz à idéia de um violão reproduzindo tanta coisa diferente, fica tranqüilo que isso não tem nada a ver com Émerson Nogueira. Enfim, se não ouviu, corre para escutar algo. Se ouvir e gostar, corre para a Livraria da Vila dos Jardins na sexta, às 14h, porque lá vai rolar um pocket-show de graça. Aqui tem um link para um dos maiores sucessos dele no youtube.

Bienal transatlântica


Por acordo do Fundação Bienal de SP com a de Valencia ocorre o I Encuentro entre dos mares lá na Espanha. Diz o site: Este Encuentro apuesta por explorar las intensas relaciones existentes entre el arte contemporáneo iberoamericano y la Península Ibérica, convirtiendo a Valencia en el referente europeo y el escaparate cultural de la creación artística contemporánea de Iberoamérica. Acima, carrancas do São Francisco expostas do outro lado do Atlântico.

05/06/2007

Palpite


O cartaz acima estava pregado no CCSP no fim de semana. A peça é baseada em um dos primeiros filmes de que me lembro ter medo na vida. Mas eu era bem novo quando vi e não é tão assustador assim. O filme "O Colecionador" tem uma atuação brilhante de Terence Stamp (que deve ter ouvido por anos piadinhas infames envolvendo seu sobrenome e o nome do filme) no papel do bancário que colecionava borboletas e que, depois de ficar milionário, passa a colecionar mulheres. A peça já esteve em cartaz recentemente em adaptação de Juca de Oliveira, mas esta acima é outra. Ao lado, pequeninho, um cartaz do filme, de 1965. O Casarão Belvedere, onde está em cartaz, é um ótimo ambiente para assistir a uma peça, diferente de um teatro tradicional. O problema é que nem sempre tem coisa boa lá. Mas, pela história de John Fowles, acho que vale a tentativa.

04/06/2007

O sonho impresso

Por Fernando Pickles

Todo mundo tem sonhos, certo? Bem, pelo menos é isso o que imagino já que atualmente dentro do nosso irônico direito de ir e vir ambos são impedidos por cédulas impressas com imagens poéticas que contradizem a realidade dura que as mesmas impõem. Agora você não pode "ir e voltar", como já foi escrito anteriormente, porque pedágios o impedem, porque o segurança na porta te barra ou porque alguns grupos dispõem de mais "imagens poéticas" que você e não o aceitam, minha solução? Bem, vou e volto aonde minha imaginação permite, opa! Nos coloquei de volta ao território minado dos sonhos, o meu era ser editor, sim provoquei risos gerais, mas cada um com seu pesadelo pessoal e de quebra compartilho com vocês duas revistas que tive a idéia e me faltou...bem, espaço para poder exercer a minha cidadania.

Randomica - Uma revista de público-alvo impossível, como o próprio nome já aponta, esta quer mudar as direções sempre e Tomate - Uma mistura de Pasquim com Bad Religion e uma pitada de pimenta baiana.

Abraços e sonhem de maneira impressa!











Maridos!

It's getting better all the time

Essa frase aplica-se ao nosso blog, à nossa amizade, às nossas conversas e às nossas cervejas no Zé, cada vez mais geladas. Mas aqui falo mesmo da apresentação de sábado à noite. O que parecia ser uma apresentação simples, Beatles cover, foi muito especial. Assistir ao show, saber da história do disco, conhecer gente que conhece tanto, e ouvir as grandes músicas dos grandes Beatles. Foi irado! Ei, leitores, comprem, aluguem, emprestem, decorem as letras e as melodias do Sgt. Pepper. Aquilo lá é muito mais do que um simples disco. Foi ali, naquele momento, que o rock and roll passou a ser objeto de estudo, passou a ser respeitado com um novo ritmo. Sacou a importância? Lucy in the Sky with Diamonds for you all!

Tão perto, tão longe


Mesmo os menos amantes de biologia e anatomia devem visitar a exposição Corpo Humano: Real e Fascinante. A experiência é única. Passam pela sua cabeça todas aquelas explicações que os médicos nos dão e que a gente costuma não entender nada.
A exposição é fantástica. Você vê tudo em detalhes, os músculos, ossos, nervos. Não sabia que o fígado era tão grande, que o útero era tão pequeno - ele se expande mais de 20 vezes quando a mulher está grávida - e que a aorta era tão larga e tão protegida. O corpo é sábio e a gente insiste em só prestar atenção nele quando ele dá defeito. This is not fair!
Além das curiosidades, é super interessante ver a maneira com que os corpos foram preparados para ficarem com esse aspecto tão perfeita. Uma verdadeira obra de arte. Esse mesmo da foto é todo caprichado a fim de passar o maior número de informação para o visitante. É carinho, R$ 20 com carteirinha, mas vale a pena! Vai até dia 29 de julho, vai no domingo à noite, é tranqüilinho e sem os temidos "grupos escolares".

Castelo de caras



Quatro brasileiros entre os maiores grefiteiros do mundo estão cobrindo um castelo medieval na Escócia com sua arte. Dizem os organizadores: "The idea is simple and original: take the vibrant and often transient art form of Brazilian graffiti out of its predominantly urban context and apply it to the ancient and permanent walls of an historic rural castle in Scotland." É possível acompanhar a evolução do The Graffiti Project diariamente pelo site.

01/06/2007

Kieslowski - II

O staff do blog andou reclamando dos meus textos longos, confessando que, por vezes, deixam de ler alguns posts. Aos leitores que concordam com os colegas do Zé, uma nota curta. Não perca os extras que acompanham a Trilogia das Cores. Não vi todos ainda, mas os que já vi são uma aula de cinema e explicam parte da maestria de Kieslowski.

Kieslowski - I

A primeira vez que pensei em cinema como arte na vida foi (relativamente tarde) no Senac-SP, em um curso que acho que não existe mais - chamava-se "Como contar uma história em vídeo" ou algo assim. Na segunda aula (a primeira foi sobre Orson Welles), o professor apresentou a introdução de "A liberdade é azul", de Krzysztof Kieslowski. Ali percebi como é possível expressar tanta informação de forma artística, sem praticamente nenhuma palavra. Foi uma descoberta reparar como tudo tem explicação naquela introdução: o óleo pingando no carro, a menina descendo para o xixi, a pose do pai demonstrando seu cansaço... Na cena do acidente, a corrida do observador largando o brinquedo nos convida a deixar a ingenuidade e acompanhá-lo para a história. No local do acidente, a fumaça do carro indica as mortes. A bola se perdendo, a infância que se esvai... Tudo ali fazia sentido, assim como tudo tem sua razão de ser nos filmes de KK, do início ao fim. Vale a pena revê-lo hoje para perceber como é possível ser sutil e belo ao comunicar-se com a massa e que há um mundo agradável e misterioso muito diferente daquele do Homem-aranha.

Beatles, conhece?


O Zé é reconhecidamente um blog que valoriza esse tal de rock and roll. E os Beatles são uma constante em nossas conversas. Uma música, outra, uma foto, outra. Falar dos Beatles para mim é mais do que isso. É falar de infância. Lembro de mim, pitica, ouvindo Yellow Submarine, com meu pai. Ouvindo minha mãe cantarolar "Good Day Sunshine" logo de manhã, e querendo saber porque ela gostava mais do John Lennon, se o Paul era tão mais bonito. Hoje em dia eu entendo.

Bem, amanhã teremos a chance de ouvir algumas dessas músicas. O Centro Cultural São Paulo convida o cover ZoomBeatles para cantar as músicas do Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, em homenagem aos 40 anos do disco. É R$ 5 com carteirinha, às 19h e tem que chegar 1 hora antes. Eu vou tentar!