30/01/2009

Seu Silvio

Se você nasceu nos anos 80, tenho certeza que lembra do Silvio Santos falando que ele tinha ido para os Estados Unidos com a filha número 7 e trazido programas incríveis para você assistir. Pois bem, eu descobri onde o sr. Silvio vinha - era para Las Vegas no Natpe (evento que vende conteúdos para TV). E o melhor, eu encontrei com ele - DUAS VEZES. Sendo que na segunda, dividimos o elevador e é claro que ele deu aquela risada. Juro que fiquei feliz!

Studio 54

Outra característica de Las Vegas é ser a filial de restaurantes e boates de NY. Numa noite dessas, parei no Studio 54. Confesso que estava curiosa para conhecer a filial da boate que foi o grande ícone do entretenimento sem limites dos EUA. Já tinha visto um filme sobre a boate, o que me deixou ainda mais entusiasmada para a noitada.

Pois bem, balada caída... Um monte de mulheres e homens com outros interesses além de dançar e beber. O hip hop no talo - o que me lembrou meus queridos amigos cariocas. E os americanos só confirmando a minha teoria de que eles são tão reprimidos que quando se soltam perdem os limites... Havia inclusive um casal em cenas de sexo nem tão discretas assim. Será que eu tô ficando velha?

Sobre estar em NY, beeeeeeem melhor

Antes dessa imersão em Vegas, passei por NY. Aí sim! Que cidade! Não foi minha primeira visita a Big Apple e em vez de achar tudo menos impressionante, achei ainda mais.

Nova York, apesar do frio abaixo de zero que me fez parecer uma paroara pelas ruas, é uma cidade acolhedora para aqueles que moram em São Paulo. A diversidade está por todos os lados. As lojas são absolutamente diferentes. Fiquei pensando que todo comerciante que se preza tem que passar um tempo em NY e trazer novas referências para seu negócio. Não só os donos de loja, como donos de restaurantes, hotéis e até mesmo casas de cultura. Os americanos sabem ganhar dinheiro com o turismo. Nós brasileiros nem começamos a acordar para esse tema.

A gastronomia também é incrível, assim como em SP, podemos comer em mais de 10 restaurantes que misturam a comida indiana com a americana com a mexicana. E mesmo assim em Nova York não há americanos gordos. E isso é um ponto que merece muito destaque, já que os Estados Unidos andam recheados de massa adiposa por todos os lados.

Mais posts virão com dicas da cidade. Mas já adianto, visitar o Empire States à noite, não tem preço!

Sobre estar em Las Vegas

Você já veio a Las Vegas? Se sim, por favor, me conte sua experiência. Se não, pare três minutos e ouça esse relato.

Las Vegas fica no meio do deserto do estado de Nevada. E não pense que por ser Estados Unidos é um deserto diferente dos outros. Não. Aqui é excessivamente seco – sem uma garrafa de água, um lipstick e um hidratante você não sobrevive – excessivamente artificial. Las Vegas foi absolutamente construída. Não tem aquela história de desenvolvimento gradual.

Empreendedores vieram para cá e fizeram um grande complexo de entretenimento, e só isso. Veja só, a principal atração turística daqui é visitar os hotéis. Como assim? Isso mesmo, as pessoas te perguntam por todos os cantos, você já foi no MGM? Você já foi no Belaggio?

A cidade é o refúgio da conservadora sociedade americana. Os americanos, na minha preconceituosa avaliação, republicanos vêm para cá para se libertarem, cometerem todos os pecados que querem e nunca podem fazer em suas cidades. A prostituição, o consumo de drogas e o vício nos jogos é assustador. E a cidade contribui para isso. Nos Casinos reza a lenda que injetam doses extras de oxigênio para que os jogadores não tenham sono. Em todos os hotéis há capelas para você se casar – mesmo que não seja com a sua namorada/o.

As boates são um capítulo extra. As mulheres dançam por dinheiro e muitas delas na pista querem um algo mais com os turistas que por lá estão.

Bem, mas não falemos só da parte trash metal. Em Las Vegas há um fortíssimo centro gastronômico – contarei nos próximos posts – e os musicais são incríveis – também falaremos sobre mais tarde.

28/01/2009

Moda? Fora de moda? Quem se importa...

Já que o post abaixo levanta uma questão, gostaríamos de sugestões daqueles que acompanham e tanto reclamaram do nosso abandono. É fato que voltaremos o mais breve possível a utilizar este meio como fonte de inspiração cultural. Mas enquanto isto, o blog segue informando a velharia que vem por aí. Primeiro semestre promete muito som antigo com bandas deformadas e muito dinheiro para aqueles que estão dispostos a pagar preços injustos. De Iron Mainden a A-HA, de Kiss a Motorhead são alguns shows já confirmados. Boa sorte para aqueles que estarão presentes e quem sabe não nos encontramos com cerveja na mão.

26/01/2009

Um novo ano, com novo blog

Eu prometi para mim mesma que não escreveria mais nesse blog enquanto ele não fosse reformulado... Ele está antigo, velho, fora de moda, ultrapassado. O casal de três anda preguiçoso e não se reune para decidir o futuro do blog e as novas diretrizes. Mas isso vai mudar e prometemos um novo blog para fevereiro!
Antes disso, gostaríamos da sua opinião.

O que é legal do blog?
O que é ruim do blog?
O que devemos mudar?
O que devemos manter?

Nos ajude, vai!

13/01/2009

Rabugice

Wall-E, a animação mais cotada para ganhar o Oscar deste ano, é muito bem feita. As cenas são bacanas, há uma pegada de sustentabilidade – tão na moda –, críticas ao consumismo e sedentarismo, há uma visão de futuro minimamente plausível, citações a clássicos, como 2001, e uma fotografia muito bacana... Mas tudo isso vai por água abaixo quando se cria uma relação de romance entre dois robôs. Como o romance rola quase que o filme todo, isso torna o desenho uma grande merda computadorizada.

Arte da imaginação




É a tradução mais próxima do trabalho de Ad van de Laar. Um artista holandês que explora muito movimento e principalmente cores fortes. Vale a pena dar uma conferida.

Zé, quando você volta de férias?

12/01/2009

E viva 2009!

O trio parada dura voltou, pronto para um 2009 em clima de folia! E olha que nem chegou o carnaval! FELIZ 2009, caros leitores!

09/01/2009

A diferença entre o homem e a mulher.



Zé, um excelente 2009 para você e para os leitores.

08/01/2009

A guerra nos quadrinhos

O conflito entre judeus e palestinos resgata aquilo de pior na raça humana, que é a capacidade de considerar outros das mesma espécie como seres inferiores. A imprensa do mundo todo tem publicado diariamente artigos que evidenciam as truculências e atrocidades engatilhadas por israelenses e o modo , não mais ameno, como os palestinos revidam seus ataques. Muito se questiona sobre como o anti-semitismo pode ter se disseminado de forma tão forte entre os judeus, que sofreram imensamente pelo mesmo motivo no Holocausto. Tudo parece inconcebível. Minha leitura atual explica algo dessa discórdia entre seres humanos. Estou terminando “maus”, história em quadrinhos de Art Spiegelman vencedora do Prêmio Pulitzer. Nela, o autor descreve de forma integralmente sincera (inclusive com seus desafios pessoais) a história do próprio pai, um judeu polonês sobrevivente de Awschwitz. Estive lá em 2007 e nunca havia visto relato tão palpável sobre o cotidiano dos prisioneiros do campo de concentração, que eu só tinha conhecido na visita ao local – um dos piores dias de minha vida e certamente inesquecível. O livro é resultado de uma longa entrevista de Spiegelman com seu pai, Vladek, em que descreve suas experiências. Mas o ponto mais impressionante do relato é uma pequena passagem, entre as entrevistas, em que Vladek – a própria caricatura do judeu avarento, como diz o autor – revela um profundo preconceito com relação a um negro americano. Para ele, todos os negros eram ladrões. E, mesmo interpelado pela nora sobre sua atitude similar aos carrascos de sua família, Vladek prefere fugir a discussão oral. Enfim, é um diário de Anne Frank em quadrinhos, com nuances que revelam (difícil usar o termo justificam) os porquês de certas atitudes humanas. O nome do livro, “maus”, significa ratos em alemão, que é como Spiegelman desenha o povo judeu nos quadrinhos (os alemães são gatos e os poloneses, porcos). Mas, na conjuntura atual, o termo que denomina os judeus bem que poderia ser um adjetivo.

05/01/2009

zé dois mil e nove com muita novidade

Prepare-se!!! Será um 2009 muito mais grogue neste blog.

A temporada começará o rescaldo de 2008 (que, reconheço, terminou fraco de minha parte):
Muita dança e animação com o réveillon em Copacabana
Sofisticação e emoção, com W. Sommerset Maughan
A última viagem de Michel Gondry nos cinemas.
Amor, paixão, sedução... (este foi vetado pela direção do VTNZ)
Toda a magia de Monobloco (embora este soe muito a reprise)
E um retorno ao passado com a eterna vitrola e o som dos elepês.

E, calma, o ano só está começando.
Vem muito mais por aí...

Art Spiegelman e a Segunda Guerra pelos quadrinhos.
Gomorra, o filme (ou não, ainda sem decisão tomada)
E, claro, Radiohead!!

Fique de olho em nossa programação diária e, quem sabe, você não esbarra por aqui uma hora ou outra com a baleia mais famosa do mundo

Em breve, os posts completos.