29/10/2008

Aviso aos navegantes

Teremos as comemorações do segundo aniversário do VTNZ.
Será no dia 09 de novembro, domingo.
No Zé, é claro - mais ou menos umas 14 horas
Os fundadores oferecem o tradicional engradado de Original.

See you there!

23/10/2008

Mais louco é quem lhe diz

Tempo corrido, mas não poderia deixar de registrar aqui umas palavras sobre Loki – Arnaldo Baptista. É daqueles filmes ótimos porque o personagem é ótimo. As virtudes da montagem do documentário ficam por conta do acervo de imagens antigas dos Mutantes e só. Apenas um ou outro momento de glória, com o uso de (superconvenientes) filtros de diferentes cores em shows. É um filme sobre um excêntrico e suas pirações, com a diferença de que o cara, de fato, fez uma puta diferença no mundo da música. Ok, o filme exalta ele um pouco demais, querendo mostrá-lo como o “cabeça” dos mutantes, ao invés de um dos elementos do conjunto, e em ridículas comparações com Beatles e Stones. A glória foi ter visto o filme na mostra com a presença do próprio. Ao fim da sessão, ele estava ali, tanto ou mais escancarado quanto o filme lhe torna. Mostra sua loucura e a dificuldade de ser compreendido. A depressão. A dor de abandono... É uma pena que o filme não entre em circuito comercial (como ocorreu com aquele filme do Simonal, que foi só apresentado no É tudo verdade!). Mas logo está nos DVDs e no Canal Brasil.

21/10/2008

Reckoner



Será que terei oportunidade de algum dia na vida poder assistir um show desses caras?

20/10/2008

Wax Poetic por aqui


Quarta-feira eles estarão no Studio SP. Sem a Norah Jones, que faz o vocal desta música acima, é verdade... Mas o Wax Poetic tem a virtude de atuar bem com diversas parcerias. Quarta tem Nina Becker, Thalma de Freitas e Otto, com quem já gravaram.

Arctic movie

No dia 29 de outubro (quarta-feira), às 21h, A MovieMobz fará uma sessão do filme-concerto “Arctic Monkeys at The Apollo”, rodado durante o último show da turnê mundial do Arctic Monkeys. O filme vai ser exibido simultaneamente nos cinemas de São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Vitória, Brasília, Belém, Natal, Campinas, Jundiaí, Santos, São Vicente, Taubaté, Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Belo Horizonte, Recife e Rio, além de salas de exibição na Alemanha, Holanda e Japão. O filme não será lançado de forma tradicional em circuito comercial. Será exibido apenas nessas sessões. Nos sites www.arcticmonkeysattheapollo.com e www.moviemobz.com/arcticmonkeys há mais informações e também o trailer. (texto da assessoria de imprensa, que não informa se os ingressos são vendidos antecipadamente)

19/10/2008

2008 foi salvo!

Todos os anos nascem uma porrada de banda, bem safadas é verdade, na tentativa de a salvar o rock ou de apresentar mais do mesmo. Até o início de outubro não tinha em mente qual seria o melhor álbum do ano. A resposta é Black Ice do AC/DC.

Um viva ao som sem frescura!

Museus


Madri tem dois importantes museus. Do Prado e Reina Sofia. O primeiro de arte renascentista que me custou uma enorme dor nas costas, porque fiquei 6 horas correndo atrás de todas aquelas interpretações da fé e das monarquias. No final do dia já estava tonta de tanto Jesus Cristo, São Pedro, Santiago e por aí vai, cada um com o seu olhar. O meu preferido ficou com Velasquez mesmo. E hoje foi o dia da Reina Sofia. De ver de perto aqueles quadros que são conhecidos por todo mundo como a Guernica - que é muito maior do que eu imaginava. Além de daqueles que são meus autores favoritos - Dalí, Miró e Picasso. Os dois museus tem sites tão perfeitos que é como se você estivesse fazendo a visita pessoalmente. Assim, enquanto o euro não cai, vamos de visita virtual mesmo!


Dica gastronômica

Na minha primeira noite em Madri já descobri o "Maestro Churrero". E confesso que foi amor à primeira vista. O melhor churros, ever. E eu que nunca tinha parado pra pensar que o churros do Chaves veio bem da Espanha. E o "Maestro Churrero" tem até site! Confira, e se passar por aqui, não perca. E em falando de churros, olha a placa que eu vi hoje... Depois não me diga que os brasileiros que são maliciosos...

Agora em Madri

A temporada de trabalho faz-se encerrada e agora é hora de me divertir. E já comecei em grande estilo - final de semana em Madri. A cidade é muito mais do que já tinham me dito. Ela ferve, lotada de jovens e outros nem tão jovens assim. Aqui a regra é caminhar, caminhar e caminhar. Admirar a arquitetura, pensar nos tempos em que as monarquias influenciavam o caminhar da humanidade. Entrar nos museus, se fartar de tanta obra de arte, comer bocadillo de jamón e se cansar, parar em alguma praça da cidade e contemplá-la!

Em Cannes


Eles acham legal uma vitrine assim...

15/10/2008

Catraca


Geralmente quando pensamos em catracas, associamos a filas, transporte, multidão e automaticamente algo incômodo. E foi algo inusitado o que os estudantes de música erudita "Concerto Livre", projeto associado a Catraca Livre, apostaram. São estudantes que ao invés de investir o tempo em apresentações em teatros fechados, têm como plano apresentações nos maiores centros comerciais do país. O projeto se inicia no meio da maior avenida do país, ou seja, no meio da conturbada Av. Paulista. Um belo projeto para as pessoas que não sabem o que significa música clássica e muito mais interessante em somar a mesma com ruídos de buzinas e pessoas ao som de Bach, etc.

http://www.myspace.com/concertoderua

50 anos de kind of blue

14/10/2008

3 anos de cinema

A proximidade da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo significa o advento do aniversário deste blog, em outubro. Como adentraremos o terceiro ano, será a terceira mostra que acompanharemos. Para a 32ª., que começa sexta, ingressos já estão comprados – sexta mesmo tem o documentário Loki, sobre Arnaldo Baptista, no Cinesesc. Nos anos anteriores, nossas principais críticas sempre foram dirigidas à filas. Este, pelo menos eu, estou de olho na internet, para garantir com antecedência o que quero e não correr o risco de pegar na hora ingressos para aquele filme que não se esgotou – fatalmente, a roubada. Outro problema é o horário em que certos filmes são apresentados. Procurei um filme sobre a Patti Smith - que dizem ser muito bom -, mas só tem durante a semana à tarde. Boa sorte a quem buscar ingressos também.

Nhá Chica




O título foi o apelido dado à câmera de Vânia Toledo por Gilberto Gil, sua sempre armada Yashica. Ela retratou uma boa parte da cena artística, principalmente musical, dos anos 70 e 80, assim como famosos em geral. A exposição Diário de Bolsa: Instantâneos do olhar, com 120 imagens de Vânia Toledo na Pinacoteca remete muito à exposição Rockers, de Bob Gruen, que esteve na Faap no ano passado. Parece a versão tupiniquim de Rockers. Vale a pena. Vai até dia 26. E, neste período de crise, vale lembrar que a Pinacoteca é de graça aos sábados

13/10/2008

Sobre estar longe - Cannes

A super viagem da esposa inclui uma feira de programação de televisão em Cannes. Sim, a cidade dos festivais de cinema e publicidade. Cá estou. No meio dessa cidade. E além de muito trabalho estou conseguindo olhar a cidade, ver as mega casas e castelos, as lojas mais chiques do mundo e curtir o jeito francês de se viver e de tratar os turistas! Nunca entendi porque tantas pessoas se encontravam em cidades tão pequenas para eventos tão grande. Agora entendi. É uma delícia. Você anda pelos cantos e encontra seus clientes e contatos. Come em deliciosos restaurantes do lado do Palais e ainda passeia olhando o mar. O clima propicia bons negócios e bons prêmios, é isso! E vamo-que-vamo-que-o-som-não-pode-parar!

Sobre estar longe (ou nem tanto)

No interior do interior do Paraná, em uma terra onde havia uma floresta de araucárias, uma colônia de descendentes de alemães vive em uma espécie de oásis agrícola. A cidade: Guarapuava, o distrito: Entre Rios, a colônia: Vitória. Estive lá a trabalho na semana passada, para acompanhar os produtores rurais. Aqui vai o que não tem nada a ver com o trabalho profissional: descobri uma comunidade formada por 250 famílias (menos hoje, porque alguns já foram embora) de “refugiados” da Iugoslávia após o fim da guerra. Hoje, os primos de Bundchen, Mallman e Michels, são milionários do agronegócio, plantando soja, trigo, cevada e criando suínos. É uma mini-Alemanha dentro do país, com casas suntuosas, cervejaria própria e muita, muita riqueza. Meio bizarro: os jornais e a rádio local são em alemão. As pessoas se falam em alemão. E (o mais estranho) a maioria se casa entre eles e não são muito chegados aos não-germânicos. Fora que só aceitam descendentes na cooperativa agrícola local. A impressão (minha, principalmente), é de que o Mengele poderia muito bem ter passado por lá, assim como outros fugitivos do tribunal de Nuremberg ou seus descendentes ainda podem estar nas redondezas. Em breve, algumas fotos desse ponto germânico do lado de cá do Atlântico.

11/10/2008

Existem sábados e sábados


O meu foi assim: Palácio da Pena, em Sintra. Nesse palácio moraram os parentes dos nossos colonizadores. Eles eram muito pequenos! As camas são mínimas e os quartos pequenos, com teto baixo. Eu adoro castelos. Gosto de imaginar os dramas e as angústias das mulheres do início do séc. XIX, final do século XVIII. Imagino elas andando de um lado para o outro, sofrendo pelo amor proibido... E Sintra é bem mais do que esse castelo. A cidade é uma delícia, pequena, com muita roupa pendurada no varal e portugueses nem tão simpáticos por todos os lados. Que bom que existem sábados e sábados.

09/10/2008

Menu degustação

Sei que esse blog não é de gastronomia e nem pretende ser. Mas tem vezes que uma refeição assume o caráter de entretenimento. Hoje fui jantar em um restaurante fantástico de Lisboa chamado Olivier. O restaurante fica no bairro alto e não tem nem mesmo 15 mesas. Tem o melhor estilo bistrô, mas com o clima de restaurante português. O menu inclui 9 entradas (sendo 5 frias e 4 quentes), depois tomamos um sorvete de limão como digestivo e ainda degustamos (porque assim é mais chique) o tal do porco preto e de sobremesa um delicioso petit gateau. Nem preciso dizer que estou bem satisfeita. E com certeza foi uma experiência e tanto. Olhando no site vi que o Thiago Lacerda já foi lá, meu colega de firma! Juro que como cidadã comum que sou pensei - e tem dias que eu como um sucrilhos com leite e vou dormir... Viva a vida!

Olha o cardápio, no melhor estilo português de Portugal.
*Entradas frias

Espetadas de tomate cereja com queijo feta, aipo e alho francês em em azeite e vinagre balsâmico
Foie gras de canard com cebola confite em vinho do Porto tinto e flor de sal

Entradas quente (não foram essas, mas era neste nível)

Sopa de cogumelos com nata fresca
Ravioli de bacalhau e broa com molho de tomate e azeitonas

Prato Principal (um à escolha)

Vieras Provençal com molho de “Beurre Blanc provençal”
Manta de porco preto com chutney de manga
Osso bucco

Sobre estar longe - piada

Esse é um post rápido e rasteiro. Hoje ouvi um português taxista contando uma piada de brasileiro. Que o brasileiro entrava no táxi e pedia uma carona. Só que carona em português da terrinha é uma cara grande. Carona aqui é boleia. H A H A H A. E eu tive que rir...

08/10/2008

A respeito da crise financeira

Sobre estar longe - Xenofobia


A minha segunda vinda a Lisboa tem uma dose de realidade maior. Da primeira vez que estive no país, estava acompanhando dos atores Globais e assim também vi a cidade com glamur. Só vi a parte boa da cidade e as pessoas mais educadas do que nunca. Dessa vez é diferente, sou simplesmente a Fernanda Vio. E tenho observado mais a cidade e a quantidade de brasileiro por todos os lados. São muitos. E em condições nem tão bacanas assim. Vi várias moças com intensões difusas na imigração, vejo brasileiros em todos os restaurantes e cafés, como garços e cozinheiros, vejo eles como motoboys pelos cantos da cidade. E vejo, pior do que isso, que os portugueses não estão gostando nada disso... Não é raro ver um nariz torto ou uma queixa ou uma tiração de sarro. Tenho pena do nosso povo. Mudar de São Paulo para Lisboa é só para atravessar o oceano, mas continuar vivendo em condições deficientes e ainda viver do sub-emprego, com a diferença de ganhar em Euro (mas nem muito, porque as remunerações portuguesas estão bem abaixo da média européia). É meu Brasil-brasileiro, desistir jamais!

Sobre estar longe - Táxis

Os taxistas são uma categoria no mínimo peculiar e a regra vale por todos os cantos do mundo. Ontem andei muito de táxi por vários cantos de Lisboa e descobri que eles, assim como no Brasil, morrem de preguiça de abrir um guia de ruas para achar o seu destino. No meio de uma chuva, peguei o primeiro táxi que eu vi, e ao falar que queria ir na rua João da Silva, 20, parecia que a rua ficava em Angola. Tive que ligar para o jornalista que eu ia encontrar, pagar ligação internacional, para que ele falasse com o motorista e ele finalmente se achasse. Pode?


E essa não foi a única experiência. Teve taxista que não quis trocar dinheiro, taxista que reclamou porque a distância percorrida era muito curta, taxista que ficou corrigindo a minha maneira de dizer o número "dez" e por aí foi...

07/10/2008

Shows. Sempre eles.


Medeski, Martin and wood


Peter, jorn and John


Luiz Melodia


Dave Mathews
OBS: malditas pessoas que gritam uhuu para qualquer acorde!

Os últimos dias foram corridos, o que levaram até anúncio de contratação de estagiárias. Mas vale a penas pelo menos informar que além de muito trabalho, o que temos feito com bastante intensidade é frequentar alguns shows. A soma em duas semanas chega a 5 ou 6 shows. A bateria inicia com show de Medeski,Martin and Wood, passando por assobios de Peter, Bjorn and John, a autenticidade de Jards Macalé com Luiz Melodia e Adriana Calcanhoto, shows para meninas como Ben Harper e Dave Mathews Band e até os já citados covers de Bowie e do Rei Roberto Carlos.
O melhor é que já está na mão mais uma boa sequência de shows como Planeta Terra, REM e Queen. Pelo menos algum dos integrantes estarão presentes.

Zé, mais de mês sem tomar um conhaque. Prepara a garrafa que essa semana passo sem falta.

06/10/2008

Sobre estar longe - Lisboa

Queridos leitores, fico mais 20 dias fora do Brasil e longe dos maridos. Desafios profissionais batem à porta. Estar longe deixa mais clara aquela teoria explicitada há alguns meses aqui no VTNZ, falando que o tempo é medido de acordo com o que vemos - se vemos mais novidades, parece que o tempo demora mais a passar. E hoje foi assim, 10 horas de vôo, 1 hora de cochilo, 4 horas de computador e 2 horas de jantar (com direito a bacalhau fresco e o melhor do azeite
português).
Como o dia ainda não acabou, estou analisando o mercado, ou melhor, assistindo novelas portuguesas. Mais do que nunca eles precisam de aula de iluminação... A novela parece feita no fundo de uma caverna...

05/10/2008

Mundinho animal

Algumas das melhores tiras sobre cultura, por Arnaldo Branco

03/10/2008

São Paulo por dentro

No pique das eleições municipais, todo candidato diz conhecer São Paulo profundamente e ter idéias e soluções para os problemas da cidade. Para candidatos e eleitores, aproveito o momento para citar o livro mais profundo, verdadeiro (embora ficcional) e belo sobre São Paulo que já li. Trata-se da coleção de poemas, contos e historinhas "eles eram muitos cavalos", de Luiz Ruffato, um grande jornalista, grande escritor e grande pessoa. O livro se passa em 9 de maio de 2000 e trata, com uma linguagem totalmente livre e ousada, dos acontecimentos na cidade naquela data em pequenos e aparentemente desconexos textos. Foi reeditado recentemente pela Record, com a capa ao lado. Entre nós, pelo tamanho das historietas, "eles eram muitos cavalos" acaba sendo uma ótima recomendação para aquele grupo "livros de banheiro", que você lê no momento mais íntimo do dia.

02/10/2008

Pra sábado


Pra sexta


Caro Fernando,

Apesar da nossa formal relação de trabalho, tomei a liberdade de te escrever algumas palavras sobre o "Cegueira". Fiquei meses, talvez até mais de um ano, acompanhando o seu trabalho na imprensa, pesquisando uma matéria aqui, lendo o seu blog ali e tentando pescar o que seria esse seu filme. Por adversidades do dia-a-dia ainda não tinha conseguido ir ao cinema, e hoje o fiz, de uma das mais maneiras que eu mais gosto, sozinha. Sai do trabalho, comprei minha pipoca, minha Coca-Light e mergulhei em "Blindness". Sim, foi um mergulho, o filme passou em dez minutos. Quando menos vi já subiam os crédito e vi tantos nomes conhecidos - Que bacana! Foi o que pensei. Bacana que as oportunidades foram aparecendo na minha vida e eu fiquei tão perto daquele que há anos considero o meu ídolo.

Depois disso, comecei a pensar no filme propriamente dito. Confesso que não foi fácil assisti-lo sem olhos críticos. Esperei demais por esse material, a curiosidade me consumia e a ansiedade por não conseguir ir até uma simples sala de cinema mais ainda.

O filme é angustiante. Esse é o único adjetivo que, na minha opinião, o define. Falar que é bonito seria vago. O filme mostra que temos muito medo de ver e parafraseando uma cafona frase do Capital Inicial que pergunta "O que você faz quando, ninguém te vê fazendo?". O ser humano, talvez seja humano só por conta da visão. Poderíamos ser bichos. Temos institintos que quando não são controlados faz com que perdamos as noções de limpeza e de sociabilidade. Mas isso é o óbvio. O nosso medo de ver existe enxergando mesmo, e isso fica muito claro no filme. A gente tem medo, medo de encarar, de olhar de frente, de superar o preconceito. Uma pressão que a gente nem sente mais porque desde que nascemos aprendemos que tem que ser assim e esse passa a ser o nosso conceito de conforto. Não quero aqui postar que devemos transgredir as convenções, mas sim observar os sinais que os olhos podem ver. Esses sim podem fazer toda a diferença.

Um abraço, Fernanda

No quintal lá de casa


Essas fotos tiradas por Sarita Sousa retratam o que foi a nossa noite de ontem. A piscina suspensa foi só uma das atrações do grupo de teatro/circo/acrobacia/música argentinos, com o espetáculo FuerzaBruta que está em cartaz no Parque Villa-Lobos a preços nem tão atraentes assim (R$ 140). Mas vale cada centavo investido. Sendo bem crítica-culta-densa, eles interagem com os quatro elementos (fogo, terra, água e ar) de maneira pouco inusitada. A sensação que ficou ao assisti-los é como ficar adulto nos priva de deliciosas artes como deslizar no azulejo cheio de sabão em pó em dias de verão, tomar banho de chuva com roupa e tudo, quebrar uma placa de isopor na cabeça do amigo, jogar papel picado pro alto e quase engolir a metade deles. Uma vez no Jogando no Quintal ouvi que os adultos são muito chatos e são uns bobos por vetarem as vontades de criança. Ser criança é tão mais legal! Ontem a noite foi a minha vez de me sentir criança, e foi uma delícia.

Procura-se moços

Uns e outros ficam procurando redatoras por aí. E se esquecem da tal fidelidade prometida lá no altar na frente de tanta gente... Pois bem, a esposa do casal também está a procura de novos redatores... requisito: moreno, alto, bonito e sensual. Quanto desaforo, sr. Danilo! Isso aqui é um casamento de respeito!