Foi o show do Living Colour que assistimos ontem no Via Funchal. Depois de um início confuso, com direito a cancelar a música que tocariam e partir para a voadora "TYPE", para delírio das poucas pessoas que compareceram. Um show para quebrar e lembrar que ainda tem gente das "antiga" que faz um som de deixar surdo.
A política alimenta a comédia brasileira. Os Cassetas disseram isso em uma entrevista na semana passada: - Eu tenho que agradecer os políticos brasileiros, graças a eles meu trabalho fica cada dia melhor. Tem também outro exemplo: o que seria da badalada e sofisticada peça Às Favas Com os Escrúpulos se não vivessemos nessa lama? Juca de Oliveira sabe como poucos falar da política brasileira como ela é. Além de excelente autor, ele interpreta como todo esmero o papel do senador correto - ou seja, aquele que tem amante, rouba, faz viagens às nossas custas e preza pelo futuro da nação. 
O novo livro do Mario Prata, Purgatório, é uma ótima maneira de rir. De sair do mesmismo e da razão de muita literatura por aí. Ele mistura um monte de elementos absurdos - internet com inferno, com céu, com purgatório, com magia negra e por aí vai... E você o livro rapidinho, em 3 dias devorei... e dei muita risada... Viva o absurdo. Lê e me conta!
Filme que retrata 24h da vida de dois homens-bomba (recrutados por um grupo terrorista em nome de Alá) expondo suas decisões, medos, inseguranças. Um bom filme digirido por Hany Abu-Assad que ganhou Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.
Honestamente não sou muito fã de espetáculos dançantes, e já fui em alguns para chegar a tal conclusão. Mas ontem tive a oportunidade de assistir algo que até então não imaginava, o MOMIX. Para os alienados como eu, trata-se de uma companhia de dança norte-americana que existe há 27 anos. O principal diferencial na opinião de alguém que trabalha com artes visuais e ouve música o dia inteiro fica por conta das coreografias que unem acrobacias, ilusionismo, trilha que chama a atenção, e como tudo fica homogênio com a iluminação e suas formas. Depois de Cirque du Soleil, foi o espetáculo dançante mais impressionante que já assisti.
"Duas maletas, cada uma com um livro de 350 páginas em branco, uma câmera de vídeo e uma camiseta em branco percorreram 35 cidades do mundo durante 18 meses. Uma seguiu rumo a leste e a outra a oeste. Em cada cidade, um designer foi convidado a refletir sobre seu contexto, a olhar e registrar sua visão e experiência nos materiais enviados."
"George Bush, leave this world alone" e "George Bush, find yourself another home" foram as duas frases ditas por Eddie Veder quando cantava "Daughter" na apresentação do Pearl Jam no Lollapalooza realizado no último domingo. O evento era transmitido ao vivo, porém as frases foram cortadas pela At&t que travou e deu desculpa de problemas na transmissão. Para que tanta mídia possibilitando infinitas maneiras de levar até o cidadão que está em casa a participar de um evento, se no final a "censura" bloqueia alguns pensamentos?
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Tudo isso é igual a um nome, Vik Muniz!
