24/06/2008

Achou-se

Parece que estréia nesta sexta Onde andará Dulce Veiga? Mas, infelizmente, parece que não é de se esperar muito. No blog da Folha.

Of course, my horse

Sim, o VTNZ tem que apoiar o CQC da Band. Atualmente é o único programa de TV que eu faço questão de assistir. E sendo assim, vai lá no www.cqcnocongresso.com.br e apoie a volta dos rapazes ao Congresso. Eu já fiz a minha contribuição.

23/06/2008

Conflito eterno II

Taí outra discussão imortal na cultura. Melhor o documentário ou melhor a ficção baseada em fatos reais? O 11/9 foi uma grande prova para essa comparação. Ver o documentário de Michael Moore e o filme de Oliver Stone sobre o mesmo tema, por exemplo, mostra que a “verdade” e a “realidade” não, necessariamente, têm lado certo nesse tipo de comparação. Nessa linha, pode ser feita agora a comparação entre o filme “Control” e o documentário “Joy Division”. Ambos tratam da ascensão e fim da banda e de seu líder, Ian Curtis. E de formas completamente diferentes. Se for para escolher um (ambos devem sair de cartaz nesta semana), veja Control. Uma história com começo, meio e fim poética e bem trabalhada. O documentário tem, certamente, mais “verdades”, menos floreios, menos licenças poéticas, mas é mais chato. É bom e completo, mas tem declarações que se repetem como um imenso pleonasmo, imagens truncadas e jogadas rapidamente, que fazem sofrer quem lê as legendas (também com muitos erros). O documentário, claro, conta a história e destaca os momentos mais importantes, mas parece um bônus daqueles que vêm nos bons DVDs. Funciona como um extra ao filme – que tem problemas, por ser mais enviesado pelo olhar da viúva, mas é mais dinâmico.

De terceira...

Em vez de Kung Fu Panda fui assistir Cinturão Vermelho ontem. Essa minha mania de prestigiar o talento nacional nem sempre dá certo. O filme é péssimo. Acaba com o Brasil. A Alice Braga tem que ganhar muita desenvoltura com seu inglês, ela ainda está muito mais pra namoradinha do filme Cidade de Deus do que pra esposa de ator americano. Rodrigo Santoro está cada vez melhor, quase chegando lá. Mas o filme é de terceira, mal produzido, mal iluminado, história estranha, besta. Se é filme de artes maciais vamos de Kung Fu Panda.

22/06/2008

Onde andará?

No cine Belas Artes ontem foi visto um cartaz de lançamento do filme Onde andará Dulce Veiga?, adaptação do ótimo romance de Caio Fernando Abreu. Acho que já disse aqui que Caio (1948-1996) é um dos meus autores brasileiros modernos preferidos. Seus contos são de um impacto forte e direto pouco comparáveis (com exceção à sua mestra Clarice). Em seu romance, o jornalista conseguiu também manter um ar de suspense e emoção ao longo de mais de 200 páginas (a última edição da Agir tem também cartas dele com seus amigos, sobre o processo de concepção de Dulce Veiga). Acontece que, ao pesquisar aqui na internet, descubro que o filme, com trailer pouco empolgante, é de 2007. Alguém viu lançar? Eu não. Fica o mistério: Onde andará Onde andará Dulce Veiga?

Lá da Austrália

Uma querida amiga Priscila Hygino, dos meus tempos de LVBA, esteve na Austrália e mandou um monte de dicas culturais pra gente, com link e tudo. Adorei!

"Bom, com sei que gosta de novidade cultural/musical, trago da Austrália três dicas. Na minha última semana lá fui à um festival de música, maravilhoso o Wintermoon Music Festival. Dura quatro dias e tem três palcos rolando músicas simultaneamente. Acampei por lá durante esses dias e, claro, testemunhei como original é a música Australiana. Espero que goste, se quiser tenho no meu ipod e posso gravar pra ti. Por enquanto te mostro por aqui: Ps: só pra não assustar, o estilo das bandas é FOLK.

Duckdive: além de serem lindos, são super-simpáticos. São de Melbourne, a vocalista tem uma voz linda, suave, a banda tem 8 instrumentos musicais diferentes, incluindo um lindo violino elétrico e um trompete (aliás o trompetista é um gatinho! rsrs). Foi o maior sucesso no festival! Vê-los ao vivo de pertinho foi o máximo. Confere uma das minhas músicas preferidas: "sleeptalker"
Dá uma olhada no mysace: http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendID=65899610

Dalriada: "Celtic Roots meets Aussie Pop-Rock" também muito simpáticos a voz da vocalista é, eu diria, excêntrica. Não é pra todos os gostos, é uma voz diferente (meio gralhada! haha), mas que se encaixa nos instrumentos como a gaita de fole. confira a música "the bulldozer fix" só tocada e "Homesick": http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendID=46507086
site oficial: http://www.dalriada.com.au/

Por último a original "Família Buscapé", como eu os apelidei! o nome é The Perch Creek Family Jugband, veja só, uma família com oito filhos, sendo que todos são músicos! cinco fazem parte da banda, incluindo o mais novo de cinco anos. Os instrumentos são todos feitos de sucata, são colheres, serrotes, teclado achado no lixo e reformado e por aí vai...o estilo musical é "blues". Eles inclusive cantam uma música do filme "O Brother where art thou" assistiu? se não, outra dica. A história deles é fabulosa, eles vivem numa montanha, praticamente perdidos, o comércio mais perto fica ha três horas da casa deles, daí se explica pq a família é artista.
Segue o myspace deles: http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendID=77084379
a música do filme é "down to the river to pray", esta particularmente é "a capela", sem instrumentos. "

Renunciar

Toda vez que ouço, leio ou vejo alguma história de suicídio um turbilhão de pensamentos correm minha mente. Coragem? Covardia? Falta de opção? Faço muitas reflexões, reflexões que incomodam. Não gosto de pensar que essa é a saída de muitos. Eu, que amo tanto a vida, não consigo considerar essa opção como viável. E juro que me incomoda. Ontem fiquei mal ao assistir ao documentário, com meus queridos maridos, do Joy Division. Mal mesmo, saí do cinema sem papo, arrependida de ter sacrificado meu sábado à tarde para uma história tão triste e desequilibrada. Nos últimos tempos, com tantas decisões e tensões estou preferindo uma sessão de Kung Fu Panda com a cunhada-mirim. Vamos?

Rio e SP

Caramba, nos últimos 15 dias posso dizer que minhas noites foram dormidas 50% no Rio e 50% em SP. E sabe o que eu percebi? O sol tem brilhado discretamente nas duas cidades. Os cariocas estão de cachecol e botas, no melhor estilo paulista. E os paulistas de regata e óculos de sol, no melhor estilo carioca. Mas tem uma coisa que não se equivalerá jamais. A quantidade de atrações culturais. Acabei de fazer uma pesquisa e em SP há 30% mais filmes em cartaz que no Rio. Posso voltar pra minha cidade?

No fun

Tardes chuvosas inspiram cinema e um cinema animado e divertido, já que tudo está tão cinza lá fora. Mas, as atrações não são nada animadoras - exceto as comédias românticas, sempre presentes em 43942834 salas de cinema. Muito filme de suspense, tragédias familiares, crimes inexplicados... Ai... Gosto não... Mesmo assim a pedida de hoje vai ser o novo filme de Rodrigo Santoro. Não ouvi boas críticas, mas mesmo assim vou comprovar e conto aos queridos leitores!

20/06/2008

Garota de rosa shocking


A Fezoca anda num momento menininha, usando rosa. Em homenagem a ela, vai uma representação da equipe do Zé, se tivesse sido formada na década de 80.

19/06/2008

Música pra pensar

Eu sou assim, quando tenho muita coisa pra pensar e digerir preciso ouvir algum som. E esse som muda. Tem épocas que é o Ney interpretando Cartola, tem longas épocas que são para ouvir Coldplay, e este ano, desde que ele começou, todo dia é dia de pensar é dia de ouvir Eddie Vedder, trilha sonora do Into the Wild. E você?

Super Duper Carioca Joss


Por Juliana Mattoni, nossa querida correspondente carioca

A inglesa Joss Stone fez sua estréia brasileira no Rio de Janeiro, na última sexta-feira, 13 de junho, com o show “Introducing Joss Stone”, seu terceiro CD, lançado em 2007. Cheia de estilo: um vestidinho colorido, os pés descalços com tatuagem de florzinhas e os cabelos alourados intencionalmente desarrumados. Encantou aqueles que foram à casa Vivo Rio, no Aterro do Flamengo.
Se não fosse a cor alva da pele, Joss facilmente seria confundida com alguma menina do posto 9. Estava na cara dela que não esperava a recepção calorosa dos fãs cariocas. Nem a péssima qualidade do som e o calor do local desanimaram o público que se esgoelava para cantar todas as músicas, gritava e aplaudia freneticamente. Alguns, no estilo fãs adolescentes, não paravam de jogar presentinhos para ela no palco. Com as bochechas coradas por conta da temperatura e dos aplausos, ela retribuiu o carinho e foi mega cute dizendo: “estou aqui para cantar o que vocês quiserem ouvir”. Cumprindo o prometido, ela cantou músicas também de seus trabalhos anteriores The Soul Sessions e Mind, Body and Soul. O timbre de voz já comparado com referências musicais como Aretha Franklin e Janis Joplin destoa do jeito desengonçado-charmoso de Joss de quem tem apenas 21 anos. Ela solta a voz sem o menor esforço, usa e abusa desse poder, e a gente perdoa até os exageros de gritos diante da beleza e do carisma da menina. “Introducing Joss Stone” é uma mistura de soul, R&B e rap e R&B , com harmonias no estilo dos grupos femininos da Motown dos anos 60. Quando no bis cantou o hit “Right to be wrong”, a cariocada foi ao delírio e a inglesa de Dove, a essa altura, já pedia pra nascer carioca na próxima encarnação. Depois de 1h40 de show, e de afirmar que iria voltar a se apresentar no Rio, uma Joss muito feliz finalizava a noite distribuindo rosas ao som de “No woman, no cry” e saía do palco.
A cantora deixou a casa, lotada, já aguardando ansiosamente por este dia. Fontes dizem que ela pediu a presença de dez bonitos cariocas no camarim depois do show. Com o entusiasmo de Joss pelo Rio, só Deus sabe que super-duper-love deve ter sido essa festinha aos pés do Pão de Açúcar.

18/06/2008

Conflito eterno

Os filmes de Stanley Kubrick são mesmo tão melhores do queos livros em que se baseiam? Há como se adaptar em imagens e poucas horas a complexidade e a imaginação embutidas em um romance? Quando assistirmos, faremos a inevitável comparação entre o Blindness de Fernando Meirelles e o original de Saramago... Como prévia desse embate livro X filme, nas últimas semanas li o clássico Crash, escrito em 1973 por J G Ballard, e assisti a Crash, estranhos prazeres, de 1996, por David Cronenberg. O primeiro, virou conhecido pela adaptação de seu texto semiautobiográfico O Império do Sol, que também virou filme. O segundo foi autor de A Mosca e outros filmes com um pé na ficção científica polêmicos.
A história é um thriller de violência e erotismo depois de Henry Ford. É uma espécie de predecessor do que se convencionou chamar de pornoterror, que se vê hoje em dia na seqüência Jogos Mortais e em filmes de Robert Rodriguez. Para mim, o livro é muitas vezes melhor do que o filme, porque foca principalmente os conflitos internos de Ballard (o protagonista leva o nome do autor) e a sua transição de pacato profissional de comunicação para se tornar um tarado (sem que o termo seja uma metáfora) por carros após um acidente. No filme, é tudo rápido, superficial, sem falar nas mal sucedidas mudanças no texto. Os atores também deixam a desejar, em comparação com a personalidade mais complexa feita mentalmente pelo leitor do filme.
Apesar da experiência com Crash, não acho que os livros sempre sejam melhores do que os filmes. O que acontece comigo é a preguiça de ler um livro depois de ver o filme (como ocorreu com Desejo e reparação, de Ian McEwan). Quando leio o livro, ao contrário, sinto-me motivado a ver o filme, para perceber se o diretor pode me oferecer algo mais do que já senti ao ler. Não foi o caso de Crash.

17/06/2008

Radios patrocinadas II

Experimentei por alguns dias a rádio 92.5, a Mitshubishi FM, que se define como a "rádio para quem é 4X4". Para mim, está mais a "rádio de quem passou de 44". A seleção de músicas velhas - que me agradam - é boa. Mas, por muitos momentos, rola um som antigo mais chá com pão, com menos pegada do que a Kiss FM, por exemplo.

Quem tinha tudo a ver com a rádio e os carrões da Mitsubishi e realmente foi para lá foi o jornalista aventureiro Fernando Solano, para falar sobre os rallies e outras peripécias.

Vale destacar que a Mitsubishi tem uma boa revista patrocinada no Brasil, a MIT. Também para o público tiozão rico e muito bem feita

16/06/2008

Homenagem

Quero deixar registrada aqui minha homenagem ao centenário da imigração japonesa no Brasil. Neste fim de semana, minhas duas refeições, do sábado e do domingo, foram feitas em restaurantes japoneses. Arigatô japas!

Wall-painted animation


MUTO a wall-painted animation by BLU from blu on Vimeo.

The new short film by Blu
an ambiguous animation painted on public walls.
Made in Buenos Aires and in Baden (fantoche)

15/06/2008

Quando eu morrer, não quero choro nem vela

"Chegou, a Mangueira chegou". Foi sob o som do hino da escola de samba que o corpo do cantor Jamelão foi enterrado neste domingo (15) no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Portuária do Rio.

Agora sim

Bem, eu não tenho livros públicados nem uma coluna semanal em um dos principais jornais do Brasil, mas eu VI o Sex & The City. Assim, tomo a liberdade de falar sobre o filme. Sim, e não como jornalista, mas sim como a representante do sexo feminino nesse blog. (leia o post abaixo pra entender o motivo do mau humor).
Como dito há vários posts atrás, o filme é o programa ideal para reunir as amigas e voltar à adolescência, falar alto no cinema, dar risada e chorar juntas. Só quem é menina entende... E assim foi feito, essa semana reuni melhores amigas para descobrir o que aconteceu com as quatro nova-iorquinas. E, sem saber nada do filme, me deliciei. Não só com a moda da Big Apple, mas também com um humor tão feminino e tão nosso. Meninas, parem tudo e marquem um sessão no cinema, JÁ!

Danuza sucks

Se os livros da Danuza Leão são um sucesso eu começo a não entender como. A coluna dela na FSP aos domingos é simplesmente insuportável. Uma mulherzinha que nem mulherzinha mais é. E sim uma plastificada senhora com uma bela história (passada) pela sociedade brasileira. As crônicas são machistas, falam de mulheres que já tem muito o que ler - em todas as revistas mensais denominadas femininas. Pois bem, hoje eu cai na besteira de ler a coluna e fiquei chocada, ela dedicou a coluna inteira a um filme que ela NÃO viu! Que tipo de jornalista e colunista é essa? Ela não viu o Sex & The City e descreveu o filme todinho, segundo sua imaginação, é claro. A coluna seria menos péssima se tivesse sido publicada antes do filme estrear. Mas 1 semana depois, não pode... Muito me espanta a FSP detentora de todo ineditismo no jornalismo impresso permitir tal bobagem...

135

Fiquei tão impressionada com esse número que faço questão de dividir com os meus leitores. No último Dia dos Namorados esse é era o número de espera de mesa do Outback do Bourbon Shopping. E relatos informam que a última mesa foi servida às 4h da matina. Peloamordê. Casais, coloquem a mão na consciência! Uma espera de 5 horas para 30 minutos de refeição. É, foi se o tempo que as filas quilométricas neste dia aconteciam nos motéis...

13/06/2008

Mais uma chance

Meu primeiro contato com Milton Hatoum, um dos escritores contemporâneos mais celebrados, lidos e premiados no Brasil, foi ruim. Li Relato de um certo Oriente, primeiro romance dele, de 1989. Como todos os seus livros, se passa no Amazonas. Mas esse trata de uma família árabe que veio para cá. O texto era pesado, daqueles livros que teimam em não acabar. Fiquei com bode. Nesta semana, porém, tentei dar mais uma chance ao vencedor do Jabuti, comprando seu novo Órfãos do Eldorado. E curti muito! Li em duas noites. O livro trata do relato de um velho sobre seu passado e a escrita segue esse tom de causo contado. No 1 a 1, estou agora em busca de Dois Irmãos e Cinzas do Norte, seus livros mais comentados, para formar uma opinião mais precisa.

11/06/2008

Rádios patrocinadas


O post do dia vai para as mudanças tão simples que tiram a gente do automático. Pois sim, resolvi ouvir outras rádio, deixando um pouco de lado o tradicional trio viciante Eldorado - Kiss - 107,3. O que descobri, que além da rádio SulAmérica temos agora a rádio Mitsubishi. Sim, sim, a do carro mesmo, tanto que os programas tem nome dos carros que é claro que eu como boa mulher não vou lembrar. E mais, com uma programação bem bacaninha, com dicas de esporte, previsão do tempo e é claro, boa música. E hoje continuei minha aventura e vim para o trabalho ouvindo a 103,3 - rádio Cultura de pura música clássica. E mais do que música ouvi um especialista em cinema - pena que não lembro o nome... - falando sobre o mais recente filme do Daniel Day-Lewis. Uma bela crítica, bem diferente da superficalidade da minha "amiga" da 107,3. Change your habits!

10/06/2008

Japa, japa world

São Paulo está com várias atividades em homenagem ao centenário da imigração japonesa. Essas duas da Pinacoteca bastante me interessaram. Vamô aê?


Lucille Kanzawa - YUBA , um sonho, uma vida, uma história A Pinacoteca do Estado apresenta a exposição da fotógrafa Lucille Kanzawa (São Paulo, 1963). A série apresenta cerca de 40 fotografias, em cores e preto e branco, e registra o cotidiano da comunidade Yuba, formada por imigrantes e descendentes japoneses que vivem em Mirandópolis, interior de São Paulo, e seguem três princípios básicos: o cultivo da terra, a oração e a dedicação às artes. A curadoria é de Diógenes Moura, curador de fotografia da Pinacoteca.De 10 de maio a 22 de junho de 2008


Nipo-brasileiros no Acervo da Pinacoteca - Dando continuidade às comemorações do I Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, a Pinacoteca do Estado inaugura a exposição: Nipo-brasileiros no acervo da Pinacoteca. São cerca de 50 obras, selecionadas entre as que fazem parte do acervo do museu. Na mostra poderão ser vistos trabalhos de Tomoo Handa (1906-1996), Yoshiya Takaoka (1909-1978), Manabu Mabe (1924-1997) e Tomie Ohtake (1913) entre outros. Ana Paula Nascimento, da Pinacoteca do Estado, é responsável pela curadoria da mostra. De 31 de maio a 27 de julho de 2008

09/06/2008

For free


Dia 28 de junho tem show "de grátis" pela cidade. Motomix for free. E já tem atrações confirmadas - Este ano, o line-up internacional do festival traz os britânicos Fujiya & Miyagi e The Go! Team, que se apresentam ao lado do grupo canadense Metric. Os shows serão apresentados entre 15h e 21h no Ibirapuera. Local - a definir. A banda em negrito eu recomendo, e cultura gratuita recomendo mais ainda!

Cerveja interativa


Ficou sabendo? No próximo Skol Beats a programação foi definida pelos internautas. A notícia chegou tarde, e agora as votações para as atrações internacionais já acabaram. Mas vale o registro. Comunicação alinhada com o público, como diriam os comunicadores corporativos de plantão.

Zoo

O blog do Zé traz dicas para todas as idades e esta é infantil. Em um domingão de sol o Zoologico de SP é uma boa opção. Opção tabajara, claro. Afinal, estamos falando de animais de todas as partes do mundo no Brasil. Dá peninha ver os bichos lá por trás das grades, na nóia. Mas a cara da criançada e a animação ao ver de perto os bichos que eles vêem nos desenhos animados valem o passeio. Essa ilustra é de um Zoológico de Berlim, conhecido como o maior zoológico do mundo. E já que o post é de Zoo, aqui vai a foto de um Urso Polar tirada no do Alasca, em minha saudosa trip em 2006.

DR do sertão

Caramba. Apesar de mulher, tenho paciência zero para DR (discutir a relação) e ontem essa pouca paciência tranferiu-se para o teatro. Fomos ver a peça Virgolino e Maria que conta os últimos momentos de Maria Bonita e Lampião e achei vários diálogos muuuuito chatos. O interessante foi ouvir novamente as expressões nordestinas que eu tanto adoro. Mas o resto... Ai ai ai. DR só quando é sua, e olha lá....

06/06/2008

O autor

Nas últimas semanas, tive oportunidades de ter contato com experiências culturais produzidas por pessoas próximas e conhecidas. Foram livros, set lists, músicas, artes visuais e uma grande certeza: de que é impossível ao homem se dissociar daquilo que produz. Ver sentimentos e valores desses amigos através de suas obras foi a certeza de que é impossível existir arte sem autor. Sei que é uma afirmação besta, mas acho que é importante ela ser ressaltada em momentos em que se teme o sumiço de direitos autorais ou que a tecnologia possa canibalizar certas manifestações artísticas. A experiêcia também me despertou para o fato de que conhecer melhor a biografia e a vida dos autores faz total diferença na recepção de sua obra. O que vi dos meus amigos oculto sob suas produções, infelizmente, acho que só aqueles que os conhecer tanto quanto eu poderão compreender. Mas acho que isso também é o grande barato da arte. Mesmo sobre obras muito velhas, haverá sempre o que se descobrir sob as pinceladas, as notas ou as palavras.

Mártir

Hoje estréia o documentário Joy Division, em São Paulo, sobre a vida da banda e de Ian Curtis. Esta semana, vi a ficção Control, também baseada na vida dele. No trailer do documentário, que antecipou o filme, alguém fala que a história do Joy Division é a última história verdadeira do rock. Concordo e, para mim, a banda voltou em evidência porque Curtis falava e vivia angústias cada vez mais verdadeiras entre os jovens – entre essas angústias a própria depressão. Foi engraçado, por exemplo, ver como Curtis ouvia e lia, na época, exatamente as mesmas coisas que eu, por exemplo, tenho lido e ouvido nos últimos dias. No catolicismo, vemos muitas vezes santos que se destacam por apenas uma atitude – altruísmo, bondade, dom de cura, etc. No céu e no inferno de Dante, vemos níveis em que as pessoas eram classificadas também por apenas uma característica mais marcante: avarentos, invejosos, aduladores e, na outra ponta, os generosos, os bondosos, entre outros exemplos. Onde Curtis estiver agora ele carrega a pecha de revolucionário, mas nele se incluem ainda diversos adjetivos. É o diabo do individualismo, do egoísmo, da decepção e da fraqueza. Mas é o santo redentor que liberta as pessoas pela poesia, pela música e pelo romantismo. Ainda no paralelo religioso, Ian Curtis foi o São Sebastião do rock’n roll, indicado pela irônica Divisão da Alegria para fazer com que os corações dos roqueiros não enfraquecessem jamais. Vida longa ao seu legado e a todos os que nele crerem.

Esclarecendo

Devemos satisfações aos nossos 30, 40 ou 50 leitores diários. Reconhecemos que a qualidade e a periodicidade decaiu... Sim... Mas é fase, de reformulação. Mas só pra deixar claro, a amizade e as cervejas continuam iguais!

FLIP 2008


Entre os dias 02 e 06 de julho, acontecerá o FLIP (Festa Literária Internacional de Parati) 2008. A homenagem deste ano será para Machado de Assis. É certo que algum integrante do blog estará presente para contar depois.

Zé, estou tão ausente no bar como no blog. Desce uma!

05/06/2008

Estudos urbanos.



Visão de algum fotógrafo tentando dizer que ninguém consegue mais ter uma visão clara.

50 anos da Bossa Nova!

Roberto Carlos & Caetano Veloso cantando Tom Jobim, concerto com Miúcha & Os Cariocas, homenagem a João Donato e volta histórica de João Gilberto aos palcos brasileiros! No link Estamos na briga pelos ingressos.

01/06/2008

Top 10 americano

1- Sex and the City (WARNER BROS./NEW LINE)
2- Indiana Jones and The Kingdom of the Crystal Skull (PARAMOUNT)
3- The Strangers (UNIVERSAL/ROGUE)
4- Iron Man (PARAMOUNT/MARVEL)
5- Chronicles of Narnia: Prince Caspian (WALT DISNEY)
6- What Happens in Vegas (FOX)
7- Baby Mama (UNIVERSAL)
8- Speed Racer (WARNER BROS.)
9- Made of Honor (SONY)
10- Forgetting Sarah Marshall (UNIVERSAL)

Ainda Into The Wild

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Telecines e cinemas e DVDs passaram, mas continuo vidrada no Into the Wild, especialmente a trilha sonora. E como faz tempo que não temos lyrics por aqui. Aí vai a letra de Society (Eddie Vedder) - sim, a crise não é só nossa. Dá uma olhadinha no negrito. E veja a entrevista de Sean Peann com Eddie Vedder.

It's a mistery to me
we have a greed with which
we have agreed

You think you have to want more than you need
until you have it all you won't be free

society, you're a crazy breed
I hope you're not lonely without me

When you want more than you have you think you need
and when you think more than you want your thoughts begin to bleed

I think I need to find a bigger place 'cos when you have more than you think
you need more space
society, you're a crazy breed
I hope you're not lonely without me

society, crazy and deep
I hope you're not lonely without me

there's those thinking more or less less is more
but if less is more how you're keeping score?

Means for every point you make your level drops
kinda like its starting from the top
you can't do that...

society, you're a crazy breed
I hope you're not lonely without me society, crazy and deep
I hope you're not lonely without me

society, have mercy on me
I hope you're not angry if I disagree
society, crazy and deep I hope you're not lonely without me