26/02/2009

Paulinho de Olinda

Trama em segredo teus planos. parte sem dizer adeus... Começando com “Coração Leviano”, Paulinho ressoou de graça em Olinda como parte das festividades do carnaval da cidade. Antes dele, Demônios da Garoa no mesmo palco aqueceram a platéia. Tudo grátis. A maior surpresa no carnaval pernambucano foi ter encontrado alternativas a Alceu Valença e Cia. Paulinho da Viola foi uma ótima surpresa em um show tranqüilo na noite tão mal falada de Olinda. Crianças, idosos e gente de todo tipo andavam pela praça onde estava um dos pólos do carnaval (eram vários espalhados pelas duas cidades). Ou seja, tinha festa grátis para todos os gostos e perfis. Dos tradicionais frevo e maracatu até os alternativos manguebeat e rock no festival Recbeat (do qual volto a falar logo mais) - o caráter multicultural é até a principal bandeira da propaganda do evento. Tá certo que, nem se eu recebesse eu gostaria de estar no meio da muvuca no Galo da Madrugada (também vai ter post específico), mas o carnaval pernambucano foi, surpreendentemente, uma festa democrática e popular. Pena que a chuva castigou a galera descoberta.

Enquanto isso, na sala de justiça


Ié. Começando pelo fim. Carnaval em Recife e Olinda, ou boa parte dele, já que voltei no domingo. Mas, calma, gente, o carnaval por lá começou bem antes. A primeira experiência momística em Recife foi assim bem espalhafatosa mesmo. Fui à prévia de carnaval do bloco “Enquanto isso na Sala de Justiça”. A idéia era ser um bloco de fantasias de super-heróis, mas de uns tempos para cá a coisa degringolou e virou uma festa a fantasia comum. Quer dizer, de comum, não tinha muita coisa. Era um lugar imenso, tipo Expo Barra Funda. R$ 50tão para entrar. E algumas das fantasias mais inusitadas que eu já vi na vida. Tinha gente de todo tipo. Dos básicos, policial, enfermeira e jogador de futebol, até os mais ousados, como janela do MSN (com o rosto no lugar da foto), Darth Vader e Jedis, Coringas de Heath Ledger a rodo, cogumelo do Mario Bros, Gorpo do He-Man e, claro, muitos super-heróis. Vez por outra, tinha um super-homem cortando os céus em uma espécie de mosh (ver acima). Não tinha como não se divertir na festa. Mesmo eu, que, estava numa entressafra de porres e sem beber, curti pra caramba. A festa foi muito bem embalada pelos sons de Instituto (com Benegão, Talma de Freitas e Cia.) fazendo Tim Maia Racional e o previsível, mas não menos divertido, Jorge Ben, com todos os hits que tinha direito e até um encerramento com Jorge da Capadócia, que eu não ouvia há muito tempo em versão original. Sim, tudo isso foi no sábado anterior ao Carnaval. Mais vem por aí.

25/02/2009

O Leitor

Época de Oscar é assim, todo mundo paranóico para ver todos os filmes que tomam conta dos noticiários e que se você não assiste pode ser considerado o ser mais estranho do Planeta. Ontem foi a vez de assistir O Leitor. E... Não gostei, uma bonita história de amor que se deixou tomar pelo pieguismo. Além disso, a maquiagem da Cate Winslet está terrível, deveriam ter pedido uma dica para o pessoal do Curioso Caso do Benjamin Button. Mais uma dica para Hollywood - vamos deixar os filmes do holocausto para o século XX.

Movie Mobz

Já ouviu falar? Esse site é incrível. Uma bela sacada para quem gosta de cinema. Em um mesmo ambiente virtual você pode agendar os filmes que quer ver, compartilhar com outros participantes sua opinião sobre os filmes assistidos e mais, criar uma sessão especial de um filme que já saiu dos cinemas, como por exemplo em Lavoura Arcaica. Eu me cadastrei, vai lá!

19/02/2009

Sobre estar no Nordeste

Oxe! Nenhuma viagem tem tanto cara de férias do que passear pelo Nordeste. Em poucas vezes na vida (talvez apenas no salar de Uyuni e em Fernando de Noronha, que também é NE), vi maravilhas naturais tão belas. O trajeto começou na chamada Rota das Emoções, que compreende os Lençóis Maranhenses, o Delta do Rio Parnaiba, no Piauí, e a Jericoacoara, no Ceará. Mais palavras vão logos mais - ou provavelmente só depois do carnaval - sobre cada lugar. Todos têm seu encanto particular e ajudaram a compor este meu belo bronzeado. Por enquanto, sigo no carnaval no Recife, que já teve direito a shows de Instituto, Jorge Ben, Demônios da Garoa e o grande Paulinho da Viola em Olinda. Sim, ainda é quinta-feira e o carnaval per si nem começou. Voltou logo mais com notícias para vc, vc e todos vocês leitores. Isso se a preguiça me deixar...

12/02/2009

Quem disse que todo Cirque du Soleil é bom?

Para começar a temporada na cidade do entretenimento, Las Vegas, nos metemos em um espetáculo do Cirque du Soleil. E o padrão de qualidade da trupe canadense não foi nada respeitado. O espetáculo foi o Believe que tinha como proposta falar de mágica e ilusionismo com o conhecido de todos – menos de mim – Chris Angel. Ele é o novo David Coperfield segundo a badalação americana.

Mas nunca vi um espetáculo tão ruim... Engodo... O mágico só apareceria e desaparecia, além de aparecerem coelhos e pombas assustadores. A dança era fraca e sem nexo com a apresentação. Como se não bastasse, houve um erro e as cortinas ficaram abaixadas por mais de 15 minutos. Esse também foi outro susto, pois eu achava que o Cirque du Soleil não errava... Assim sendo, muito cuidado ao se aventurar nos Cirque du Soleil. O Youtube é uma ótima maneira de certificar-se da qualidade do espisódio. Mas já adianto – fique longe do Believe

Billy Elliot

Eu e minha companheira de viagem, Ana Maria, fomos convidadas para assistir o espetáculo Billy Elliot na Broadway em Nova York. Eu amei o filme, mas mesmo assim estava resistente ao espetáculo, já que tenho achado os musicais cada vez mais chatos e tendo ficado cada vez mais longe deles.

O espetáculo derrubou a minha teoria de que musical é cafona e boring. Billy Elliot é uma montagem inglesa do filme homônimo e tem a trilha sonora de Elton John – que ainda tem pique para trilhas sonoras, já que ouvi dizer que os show dele no Brasil foram de dar sono. O musical é moderno, tem músicas contemporâneas, passos de jazz, dança contemporânea e balé clássico. E chama atenção pelo talento dos pequenos atores e atrizes. O próprio protagonista não tem 13 anos e arrebenta no palco – dança, sapateia, interpreta e entretem.

Coloco nesse post meu trecho favorito – tanto do filme quando do musical. Se ainda não viu o filme, corra já para a locadora mais próxima ou faça um download mesmo!

A magia da água

Minha alma de nadadora sempre fica fascinada com a presença de água. Adoro cachoeira, praia, barulho de água correndo. Assim, assistir ao espetáculo Le Revè em Las Vegas foi uma inesquecível experiência.

Os artistas era mais do que artistas, eram profissionais do nado sincronizado e profissionais de saltos ornamentais. A arte que eles fazem tendo como meio a água e ar é mais um daqueles fatos que desafiam os limites do corpo.

Dizem que o time do Le Revé é um dissidente do Cirque du Soleil. E cá entre nós bem mais criativo e interessante. Veja o vídeo e tire suas próprias conclusões.

http://br.youtube.com/watch?v=7knRulVGrws