28/02/2007

Trip parte I

Ainda não tivemos a inspiração devida para escrever nesse espaço tão respeitado por muitos, sobre as férias da ala masculino. Mas como gostaríamos de compartilhar alguns momentos, começo a escrever sobre o final da viagem que foi no deserto do Uyuni. Chegamos ao local depois de viajar exatos 10 dias. Para quem conhece, dispensa comentários. Para quem não teve a oportunidade, segue anexado algumas imagens para ilustrar melhor a experiência de 3 dias viajando dentro de um Jeep antigo que era ligado com uma faca. Com certeza uma das mais belas viagens que já fiz. Calor-frio-pedras-pó-água-paz-solidão-beleza-felicidade-etc são alguns sentimentos que rola durante a viagem. É claro que não vamos falar que a comida não é excelente, que as hospedagens não são as melhores…o que vale mesmo são as infinitas variedades vividas em tão pouco tempo.








fotos: rodr190 + dan

Nós vamos invadir sua praia

Quem viaja com mochila nas costas e pouco dinheiro no bolso sabe muito bem os prazeres desse tipo de trip. No Brasil poucos encaram a bronca, o povo adora uma CVC. Já com os gringos é diferente. Eles caem pelo mundo, com bem pouco dinheiro na mão, um bom livro no bolso e bastante tempo para se aventurar e por aí vão: 6 meses pela América do Sul, 9 meses na Ásia, 9 meses no Brasil. Vidão!

Hoje saiu uma nota que é reflexo disso: "O turismo mochileiro, de muito auê e pouco dólar, é o que mais cresce no Rio. Apenas 9% dos entrevistados no carnaval pelos alunos do curso de turismo da UniverCidade declararam gastar mais de U$ 170 diários. A maioria fica na faixa abaixo dos U$ 100." (Fonte: Ancelmo, O Globo) Adoro mochileiros!

Matou

Lembra do post do Carlos Nascimento? Pois bem, olha o que o Estadão publicou hoje. É, matou...

Com o firme propósito de levantar o moral da tropa de repórteres e produtores da redação do SBT, Carlos Nascimento não tem poupado argumentos para sustentar a aposta de Silvio Santos em Cynthia Benini, que passará a fazer par com ele na bancada do SBT Brasil a partir da próxima segunda-feira (se o patrão não mudar de idéia até lá). Para defender a escolha de Silvio por Cynthia, jornalista e atriz, Nascimento tem dito que Sandra Annenberg, âncora do jornal Hoje, na Globo, também já desempenhou as duas funções estampadas no currículo de Cynthia: é modelo e atriz, afinal. Outro paralelo de Nascimento para derrubar preconceitos internos atende por Pedro Bial. Vá lá, vamos combinar que Cynthia nunca foi correspondente de guerra, como Bial, mas o que vale na defesa de Nascimento é a presença de um jornalista no comando de um reality show como o Big Brother Brasil.
Ex-Casa dos Artistas e ex-'jornal das pernas', como ficou conhecido o noticiário do SBT que exibia as belas pernas de Cynthia e de Analice Nicolau, também ex-Casa dos Artistas, Cynthia foi escolhida para o novo posto após uma série de testes comandados pelo próprio Silvio.

Aquecendo os tamborins...



27/02/2007

O que vem por aí.




Agenda de shows do blog do Lucio Ribeiro, para quem, segundo ele, o Arcade Fire garantiu que ainda vem neste ano. Tô sugando tudo que vejo hoje...

Absolutamente insano








A notícia é do amigo Renato Cruz, mas merece reprodução. Acaba de ser lançada nos EUA uma caixa de DVDs com 600 edições da MAD americana em versão eletrônica, publicadas de 1952 a 2006. Absolutely Mad tem entrevistas e até animações do Spy vs Spy. O por preço lá é US$ 49,99. Aqui deve chegar mais caro, infelizmente.

Ouvindo melhor...



Esse símbolo é um dos mais batidos. Presente na adolescência de todas as meninas que não são mais tão adolescentes assim. Quando eu vejo esse tal "Smile" logo lembro da música do Bobby McFerrin - "Don't worry, be happy". Lembro também do Forrest Gump, aquela clássica cena do cara cheio de lama na cara e limpando em uma camiseta. Ai, outro dia, vindo pro trabalho, a música apareceu no meu rádio - o Red Hot tem me dado um descanso. Prestei atenção na letra, e curti. Aí vai. Quem disse que os clichês não são bons?!?! Ih, acho que fui eu...

Don't Worry, Be Happy

Here is a little song I wrote
You might want to sing it note for note
Don't worry be happy

In every life we have some trouble
When you worry you make it double
Don't worry, be happy......

Ain't got no place to lay your head
Somebody came and took your bed
Don't worry, be happy

The land lord say your rent is late
He may have to litigate
Don't worry, be happy

Lood at me I am happy
Don't worry, be happy
Here I give you my phone number
When you worry call me
I make you happy
Don't worry, be happy

Ain't got no cash, ain't got no style
Ain't got not girl to make you smile
But don't worry be happy
Cause when you worry
Your face will frown
And that will bring everybody down
So don't worry, be happy (now).....

There is this little song I wrote
I hope you learn it note for note
Like good little children
Don't worry, be happy

Listen to what I say
In your life expect some trouble
But when you worry
You make it double

Don't worry, be happy......
Don't worry don't do it, be happy
Put a smile on your face
Don't bring everybody down like this
Don't worry, it will soon past
Whatever it is
Don't worry, be happy

Strangers in the night - 300º

Esse é o post 300. O tempo passou, aprendemos a mexer nessa "geringonça" e sempre temos papo em mesas de bar, no zé, é claro. Já temos leitores fiéis, críticos ferrenhos, amigos que acessam para prestigiar e tudo mais. Mas o melhor de tudo isso é que a cultura é tema constante de nossas conversas e os amigos, sabendo que os amigos gostam de novidade-informação-arte, fazem indicações. Descobri esse site de fotografia por um amigo. E é muito interessante. São pessoas em todos os cantos do mundo de gostam de tirar fotos à noite. O resultado é muito bom! Vou postar duas fotos aqui do Steve Harper, californiano. Take a look!


Jornalismo-jornalista-jornalística

Mais uma notícia jornalística do mundo jornalístico. Segundo o Índice Verificador de Circulação (IVC), no ano passado a venda de jornal impresso cresceu 6,5%. Esse porcentual de crescimento é uma grande vitória, em tempos de internet, de blogs, rádios setorizadas e toda comunicação fragmentada. Mais uma vez - necessária a leitura do livro Cauda Longa. Alguém me empresta?
Há duas semana fui em uma palestra em que esse livro foi citado e futuro da música questionado. Vou criar inspiração e contar por aqui. Hold on

Vida e arte

Estive ontem pela primeira vez em um leilão de obras de arte. Meu primeiro choque foi perceber que ele ocorre exatamente como todos aqueles clichês indicam, ou seja: leiloeiro animando os compradores; peças rodando a platéia; marteladas ao melhor estilo dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três; e muito whisky. Segunda surpresa foi perceber que, à exceção de alguns José Pancetti, Carybé (ao lado) ou Aldemir Martins, muitas obras são vendidas a preços relativamente acessíveis, por algumas centenas de reais. Descobri que leilões são opção até para casais em busca de um programa romântico numa noite durante a semana. O problema é que o passeio pode sair um pouco caro, caso alguém resolva levantar a mão. A boa conclusão é que as artes plásticas – independentemente da qualidade – podem estar mais acessíveis do que se pensa. Leilões como esse ocorrem periodicamente em São Paulo, principalmente nos Jardins. Em conversa com colecionadores, descobre-se um mundo apaixonante e encantador, de pessoas aficionadas por arte. Afinal, dizia Nietzsche que: "A arte deve em primeiro lugar embelezar a vida".

26/02/2007


Não sou fã dessa arte noir, contestadora da igreja católica. Respeito, isso sim. A arte que me atrai é pop arte, cores, luz e etc. Mas como o lema é "cultura sempre". Veja!

O Masp exibirá, de março a maio, "Goya: As Séries Completas de Gravuras", com 150 trabalhos do pintor espanhol. São quatro séries: "Tauromaquia", "Provérbios", "Os Caprichos" e "Desastres da Guerra". Esse quadro é do "Desastres da Guerra"

É de matar

A pessoa estuda jornalismo, luta para conseguir seu espaço, consegue seu espaço, muda de emissora em busca de um futuro melhor - e todos os clichês que vem junto com a profissão para de repente... confira logo abaixo:

Agora é oficial: o jornalista Carlos Nascimento terá mesmo que dividir a bancada do "SBT Brasil" com a atriz Cynthia Benini, que ficou famosa ao participar da segunda edição do "reality show" "Casa dos Artistas" (2002), na qual compartilhou edredons com o também ator André Gonçalves.

Pós-férias.






De volta ao batente e vida cotidiana, segue algumas dicas de filmes e livro que assisti e li durante esse período.
Entre os filmes que assisti e que vale a pena é o já dito em algum momento no blog "CRASH". Uma excelente pedida mesmo. Fala sobre preconceitos raciais e uma crítica ao cotidiano não só americano, mas como de muitos lugares. Outro filme interessante, diria triste, é o "MENINA DE OURO". Vale a pena assistir. Outro também que tem seu valor é "A ILHA". Para muitos talvez o tema seja bobo, mas achei bem interessante o tema abordado (clones e expectativa de vida).
O livro que li foi o do Simon Reynolds "BEIJAR O CÉU". Um livro rápido e muito interessante que fala sobre música londrina. O crítico SR apresenta no livro algumas entrevistas e histórias muito boas. Vale a pena.

Chega.

Na moda do "En-Rolex"

Às favas com os falsos moralismos! Assumimos nossa queda por reproduções de certos produtos-de-luxo-com-preços-exorbitantes. Na onda agora estão os relógios, com marca e tudo, comprados no Stand Center. Só falta comprarem o meu... O texto abaixo prova que não é fácil achar aquele a atirar-nos a primeira pedra, principalmente entre os mais favorecidos.

No setor de calçados, por exemplo, praticamente dominado pelas marcas Nike e Puma, as classes A e B respondem por 23% do consumo contra 17% da C e 15% das D e E. Quando a pirataria em questão é a de brinquedos, as famílias mais abastadas do Brasil consomem 44% deles. No ranking de aquisições, a classe C aparece com 24% e as D e E, com 16%. Os mais ricos também respondem pela maior parte dos negócios de eletrônicos falsificados: 32% B. Nesse segmento, as classes C, D e E participam com 9% e 3%, respectivamente. Mas independentemente de quem compra, as réplicas geram um mercado ilícito milionário, que causa perda anual de R$ 8 bilhões em evasão fiscal, segundo a consultoria internacional McKinsey.
Fonte: Instituto Dannermann Siemsen de Estudos de Propriedade Intelectual (IDS), em parceira com o Ibope

Vincent Malloy

I'm loving it

O primeiro Beatles é inesquecível


A linda

afihada

Clara

Marciale

Fim B da Caverna do Dragao

23/02/2007

Amor velho, velho amor

Por Patty Ewald

Na falta de ler um livro fui determinada a uma livraria. Comprei logo dois; Intermitências da Morte, de José Saramago, já descrito pelo Dan neste blog (e mto bem descrito!) e Memórias de Minhas Putas Tristes, de Gabriel Garcia Marques, aquele do Cem Anos de Solidão. Pois bem, este último foi indicação de uma grande prima e quero fazer o mesmo para quem quer refrescar a cabeça com uma boa leitura. Com uma linguagem mais simplória, porém não menos envolvente em comparação à Saramago, o autor conta a história de um velho jornalista que completa seus 90 anos e resolve presentear-se com uma noite de amor louco com uma jovem virgem... Tudo bem, de primeira assusta, mas o livro surpreende! Transcrevo um dos melhores trechos que li até o momento, pois ainda não terminei:
“Desde então a tive na memória com tamanha nitidez que fazia dela o que queria. Mudava a cor de seus olhos conforme meu estado de ânimo (...). E a vestia para a idade e a condição que convinham às minhas mudanças de humor: noviça apaixonada aos vinte anos, puta de salão aos quarenta, rainha da Babilônia aos setenta, santa aos cem. Cantávamos duetos de amor de Puccini (...), tangos de Carlos Gardel e comprovávamos uma vez mais que aqueles que não cantam não podem nem imaginar o que é a felicidade de cantar. Hoje sei que não foi uma alucinação, e sim um milagre a mais do primeiro amor da minha vida aos noventa anos.”Coincidência ou não, depois de ler sobre os 90 anos vou ler sobre a morte...

Around the world







We Care A Lot

Ao som de Faith no More!

Fim de semana chegou



o zééééééééééé, cerveja pra molecada!!!

B.S. ex musa infantil

Estamos próximos do início de mais um fim de semana cheio de alegria, bebida e diversão. Mas uma notícia me deixou no mínimo com umas dúvidas. Há muito tempo atrás surgiu um fenômeno pop chamado Britney Spears. Era aquela moça com cara de colegial virgem e inocente. É claro que ninguém acreditava naquilo a não ser as crianças. Mas o tempo passou e o que foi acontecendo foi uma degradação no mínimo engraçada. A menina virgem-não-me-toque se transformou por um tempo uma mulher sexy e atraente. Com muito dinheiro, fama, conquistas a máscara foi caindo. Bêbada, drogada, sem marido, com filho e careca!!! hahahaha
As vezes acho que essa peste vai se matar para quem sabe virar um mito pop decadente! Lamentável.

Zé, conversa com a moça!

22/02/2007

Quem diria...

Quem acompanha o nosso querido zé sabe que dia desses eu falei que não gostava de Pink Floyd. Mas, frente aos tantos comentários do marido, resolvi dar uma chance. E devo confessar que tem me agradado. Tanto que não resisti e na hora H, comprei um ingresso para mim também. Olha o que saiu do show. A gente vai!



"O baixista e vocalista Roger Waters, ex-Pink Floyd, já tem data marcada para voltar ao Brasil. Dia 24 de março ele apresenta no estádio do Morumbi, o repertório do histórico CD Dark Side of The Moon. E será uma mega produção. O símbolo do CD, um prisma soltando raios coloridos, estará presente no show. Um guindaste de 70 metros de altura levantará o prisma sobre a platéia para espalhar os raios por todo o estádio. Além dos efeitos visuais - em determinado momento um porco rosa (símbolo do LP Animals) de 10 metros voa sobre a platéia, seguido de um astronauta -, os efeitos sonoros também são destaque: pela primeira vez o Morumbi terá som surround, montado no estádio por uma equipe supervisionada pelo staff do músico."

The book is on the table

A natureza sabe o que é bom!

Sabe, dizem que metal não é de Deus. Mas uma imagem vale muito mais que palavras, então olha o que a natureza me disse em algum lugar do deserto.


por rodr190

Tema musical

A viagem foi repleta de descobertas pessoais, entre elas um romântico som chá com pão de menina, que embalou a piração inca. Escute aqui e veja como a letra é fofa abaixo. Agradecimentos à esposa-fezoca, que fez a trilha da viagem.



Young folks

If i told you things I did before
told you how I used to be
Would you go along with someone like me
If you knew my story word for word
had all of my history
would you go along with someone like me?

I did before and had my share
it didn’t lead nowhere
I would go along with someone like you
It doesn’t matter what you did
who you were hanging with
we could stick around and see this night through.

[Chorus]
And we don’t care about the young folks
talkin’ bout the young style
And we don’t care about the old folks
talkin’ ’bout the old style too
And we don’t care about our own faults
talkin’ ’bout our own style
All we care ’bout is talking
talking only me and you

Usually when things has gone this far
people tend to disappear
N-one will surprise me unless you do

I can tell there’s something goin’ on
hours seems to disappear
Everyone is leaving i’m still with you

It doesn’t matter what we do
where we are going to
we can stick around and see this night through

[Chorus]

Retorno 2!

Salve-salve molecada!!!! Estamos de volta com pique, pegada e afins! Não entendi as vírgulas, mas me perdoe se for mal colocada! Afinal, sou designer.
Para celebrar o retorno, um som bom pra você, você e você ai que está espiando.




O Zé, essa semana tô ai!!!!

20/02/2007

Retornamos!!!


A partir de agora, o casal volta a jogar completo. A imagem acima do Titicaca é apenas uma prévia do que vem por aí. Nós, homens, chegamos cheios de imagens, inspiração, paz e espiritualidade, ou seja, com muito chá de coca na cabeça. Quando possível, o chá foi acompanhado por um vagabundo rum paraguaio - quero dizer, autêntico boliviano.

19/02/2007

Time aflter time


O ontem é apenas um sonho
E o amanhã é só uma visão
O hoje, porém, bem vivido,
Transforma todo ontem em um sonho de felicidade
E todo amanhã em uma visão de esperança

Portanto, cuide bem do dia de hoje

Provérbio Sanscrito

14/02/2007

Racha musical


Aquele meu post antigo, buscando uma resposta para o futuro dos músicos e questionando o que seria das gravadoras, volta à tona hoje. Ao ler uma matéria do G1, descobri que o Clube Glória na Bela Vista, nesta quarta-feira, vai fazer um racha em que músicos podem levar o seu Ipod e tocar as músicas que mais gostam. Mediante essa informação, pergunto: Qual o futuro dos DJs? Há alguns meses, eu e minha amiga-iema sugerimos a um DJ que tocasse as músicas do nosso Ipod e, cá entre nós, a reação dele não foi das melhores. Eu gosto da idéia de DJs-Ipod, é a melhor maneira de você conhecer novos sons e consequentemente novas pessoas. Boa música, sempre!

13/02/2007

Vento, ventania

O vento é a maior representação da mudança. Ele traz o frio, a chuva e pelo visto traz inspiração aos músicos. Constatei que várias canções citam vento. Tem a do Los Hermanos, "O Vento", do Bob Dylan "Blowing in the Wind" que o Suplicy pai tanto adora, e tem a "Wild is the wind", do grande David Bowie.
É sua capacidade de levar o que a gente não quer e trazer o que a gente tanto espera que fascina. Eu adoro o vento, adoro quando as janelas batem e fazem aquele sonzinho de fantasmas. Você lembra de alguma música com vento? Maridos, voltem, essa brincadeira já está perdendo a graça! Já fui até consolada pelo Zé.

12/02/2007

1, 2, 3, testando

As falhas do áudio não estão apenas em shows de rock, como eu tinha escrito há alguns meses. Percebi que é geral: em uma palestra, em uma entrevista de estúdio, no alto-faltante do ônibus, numa festa. O áudio sempre dá problema... Sr. áudio, dá uma trégua?!

No metrô

Por que teimamos em acreditar que a nossa realidade é a verdade?

08/02/2007

A arte de escrever

Determinada com a campanha "leia mais e escreva melhor" já estou no final do meu segundo livro de 2007. O primeiro foi o "Mãos de Cavalo", de Daniel Galera, citado aqui pelo marido-dan. E o segundo, é o presente da amiga-querida-li, chama-se "Extremamente Alto & Incrivelmente Perto", de Jonathan Safran Foer, e coincidentemente traduzido por Daniel Galera.

Adoro começar a ler um livro sem ter a mínima idéia do que se trata. Ainda não consegui descobrir o porquê desse título, mas a história me pegou de jeito. Uma delícia. Também não vou dar nenhuma pista. Só adianto que o livro é simples e desperta sentimentos ingênuos, e o principal, é muito bem escrito e traduzido. Valeu, Galera! Abaixo um trecho:

(Dois dias atrás, ela disse que a história de sua vida estava transcorrendo mais rápido do que sua vida propriamente dita, "O que você quer dizer?", perguntei com as minhas mãos. "Tão pouco acontece", ela disse, "e sou tão boa em recordar". "Por que não escreve sobre a loja?" "Descrevi cada diamante da vitrine". "Podia escrever sobre outras pessoas". "A história da minha vida é a história de todo mundo que conheci". "Podia escrever sobre seus sentimentos". Ela perguntou, "Minha vida e meus sentimentos não são a mesma coisa?") Do cacete!

07/02/2007

Clássicos para ouvir


A música clássica sempre esteve em meus ouvidos. Meu avô-querido era um admirador de primeira do estilo, tendo inclusive escrito um livro com grandes mestres da música clássica. Apesar de conhecer pouco, bem pouco, de música clássica - o que é uma vergonha - as festinhas de família sempre tiveram essa trilha sonora. Pois bem, olha o que eu leio hoje. Fiquei interessada. Acho que vale a visita. Ainda mais se tiver um concerto.

Quem for à abertura da temporada da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a partir do dia 22, encontrará boas mudanças na Sala São Paulo. As novidades são uma galeria de arte, duas lojas e um novo café. Os novos parceiros são a Zona D, que venderá artigos da marca Osesp, como camisetas, canecas, xícaras, relógio e canetas, a Clássicos, especializada em música, e o Café Dulca. Já a galeria, construída ao lado das lojas no Salão dos Arcos, deve ser inaugurada em maio, com foco na arte contemporânea. Os primeiros concertos da Osesp terão ingressos a R$ 20, 00 e não fazem parte das séries de assinaturas. Sob regência de John Neschling e trazendo o pianista húngaro Deszö Ranki, as apresentações anteciparão ao público paulistano um pouco do que a orquestra vai mostrar na Europa em março.