29/10/2010

Não era para ser uma história de amor...

Por que todos os filmes americanos têm que ser filmes de amor? A versão de “Comer Amar Rezar” ficou muito ruim... Eles conseguiram transformar a bacana história de auto-conhecimento de Liz Gilbert e em uma simples história de amor, e nada barata, porque ainda filmaram em três países...


Além disso, Julia Roberts não é atriz suficiente para o papel. O Casamento do Meu Melhor Amigo lhe cai melhor... A feição dela não mudou durante as três etapas do filme. E isso é condição sine qua non para o filme existir.

O mais interessante dessa história é como a vida dela – no sentido mais profundo da palavra – mudou. Ela achou outro sentido em sua vida, em suas ações, na maneira de se relacionar com o mundo e as pessoas e tantas outras coisas. No livro eu consegui imaginar o semblante dela mudando e a felicidade chegando. A presença de um novo amor é só a conseqüência de tudo que ela descobriu... E não foi isso que o filme retratou... Uma pena...

Na foto - a verdadeira Liz

02/10/2010

Fotógrafo de sua esposa

Hoje conheci o trabalho do fotógrafo americano Harry Callahan. Fotos simples, bonitas e com muito signficado. Tem uma exposição bem bacana dele da Fundação Cartier Bresson em Paris.
Ele fez muito fotojornalismo durante sua vida, mas dedicou-se a fazer belos retratos de sua mulher e depois de sua filha. As fotos são lindas, com diversas técnicas e muita sensibilidade. Eleonor, esposa, e Bárbara, filha.
Ainda na Fundação é possível folhear diversos livros com fotografias do Bresson. Simplesmente incrível, o tipo de foto que eu mais gosto, aquelas que tem cheiro e som. Infelizmente o acervo dele está nos EUA. Valeria a ponte aérea.

Para descansar o olhar, algumas das fotos dele: