14/10/2009

Para tudo existe uma primeira vez




E por incrível que pareça, chegou a vez do Brasil perder a virgindade nada mais nada menos com a banda texana ZZ Top. Eles farão 3 shows em nosso país com passagem em SP no dia 10 de dezembro. Uma excelente notícia para um fim de ano que promete ser bom!



Zé, desce uma original.

10/10/2009

A auto-estima angolana

O pacifismo do nosso povo faz com que a gente nem saiba o valor que a paz tem. E os angolanos, que saíram de uma guerra há 7 anos, estão descobrindo o valor de se viver em paz, sem medo, aos poucos. Ainda vemos um olhar submisso e assustado na jovem população, que na média tem 20 e poucos anos. Eles agradecem quando você diz bom dia e aceitam ordens de uma maneira passiva.

Nesse ano que passou, percebi que há cada vez mais mensagens de alta auto-estima – AAE, como eu brinco. Em todos os cantos vemos anúncios que destacam como é importante ter orgulho de ser angolano, como o povo é feliz, como o povo vai dar a volta por cima e como é bom viver em paz. O hino deles é uma grande prova disso e diz – Uma só voz, uma só nação.

Sabe dançar kuduru?





Ano passado tive a minha primeira incursão pelo continente africano. E o desgaste e a entrega emocional foram enormes. Demorei a absorver a realidade, a lidar com as diferenças – acho que até agora não consegui -, a aprender como eles trabalham e entender algumas das características desse continente que soma 54 países. Esse número é a prova da nossa ignorância com esta terra que é realmente o velho continente.
E se tivesse que definir Angola em uma palavra, diria RITMO. É incrível como eles dançam, são dançarinos por todos os cantos, com todas as idades, e classes sociais. Tem um jogo de ombro que os dançarinos do Grupo Corpo devem invejar. E eles tem um ritmo próprio que chama o Kuduru – uepa! Não tem equivalente no Brasil e os mestres desse ritmo são os cantores Yuri da Cunha e Maya Cool. Se gosta de música com energia busca agora no Youtube. Até postaria o vídeo aqui, mas a conexão é de 500K, ou seja, posso demorar um dia pra isso!





Nostalgia na África

O destino fez com que eu tivesse na tarde desse sábado um grande deja vu.
Há pouco mais de 20 anos eu morava em Manaus e com os meus 7, 8 anos era absolutamente fã da Xuxa. Tinha todos os discos, sabia todas as coreografias, tinha o sonho de ser paquita e cheguei até a pedir uma roupa como a dela para comemorar um aniversário meu. As meninas da minha idade sabem que as roupas do Bicho Comeu – grife da Xuxa – era muito caras e eu tive que me contentar com uma roupa feita por uma costureira local. No meu aniversário de 8 anos desfilei linda e bela com uma saia balonê e uma blusa de taxas. Quem lembra?

Pois bem, o lugar agora é Luanda e a idade é quase 30. Tanta água já passou por baixo da ponte. E o trabalho me trouxe para um show da Xuxa na África. E o tom foi de revival, dona Xuxa, que trabalha para baixinhos há 25 anos, cantou os mesmos sucessos de 1980! E, como era previsto, sabia cantar todas as letras. Foi o dia do revival – Lua de Cristal, Ilariê, Xuxuxaxaxá, Arco Íris e a música do Índio. Mais detalhes ao vivo. O mundo virtual tem a supervisão do BBB!