21/12/2006

Papai Noel velho batuta



PAPAI NOEL filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
PAPAI NOEL filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres

Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
pobres
pobres

Mas nos vamos sequestrá – lo
E vamos mata-lo
Por que?

Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal

Por que?

PAPAI NOEL filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos

(Garotos podres)

Obs: Explosão de um cristão sobre o abuso das imagens do mau velhinho em detrimento do verdadeiro espírito do Natal. Ah, óbvio que o chilique também tem origem no humor que tenho ao comprar presentes. Feliz Natal a todos os visitantes do Zé!!!

E viva o Natal!



Tempo de esquecer tudo que há de ruim, e viver de esperanças. Ok, eu topo!

Índia? Brasil? Where are we?

20/12/2006

They finally got here

The Indians are coming III

The Indians are coming II

The Indians are coming I






Pátio do Colégio







Turismo em SP. Você já fez?

Publicarei uma série de fotos tiradas no centro de São Paulo, no último sábado. Vale a pena sair do marasmo do final de semana e ver, efetivamente, como vive quem vive aqui.

19/12/2006

Do caos a lama, da lama ao caos

Conheço bastante o nordeste, mas ainda não me aventurei pelas terras no manguebeat, Recife (PE). Mesmo assim, tenho uma admiração grande pelo povo de lá. Todos os pernambucanos que conheço são pessoas que fazem diferença. Um pessoal engajado, que não está só preocupado em sobreviver, mas sim em viver, da maneira que eles acreditam e gostam, ou seja, com muita cultura. Tem muito jornalista, escritor, músico e ator pernambucano. Um viva a todos eles. E aproveitando, hoje saiu uma matéria bem legal no Estadão, Caderno 2, "Um passeio no mundo livre", sobre o livro "Eu vi o Mundo", escrito por Xico Sá. Vale a leitura



Em tempo, família de vôínho é de lá, Lagoa dos Patos. Ainda vou conhecer!

Não vale o registro

VÍDEO DE BRITNEY SPEARS É CAMPEÃO DE CLIQUES NA INTERNET
Site aponta os mais vistos em 2006. Paris Hilton e Lindsay Lohan também estão na lista.

As imagens de Britney Spears arrotando e falando de forma incoerente sobre sua crença nas viagens no tempo foram vistas mais de 3 milhões de vezes, disse nesta segunda-feira (18) o site ViralVideoChart.com.

Fonte: G1

Vale o registro

JOSEPH BARBERA, CRIADOR DOS "FLINTSTONES", MORRE AOS 95 ANOS
Junto com William Hanna, desenhista criou grandes personagens. Entre eles, Zé Colméia, Scooby-Doo e Tom e Jerry.

Fonte: G1

Essa é nova


Na revista Época dessa semana, seção Mente Aberta, tem uma matéria muito curiosa. Em São Leopoldo (RS) a Faculdade Vale dos Sinos tem o curso de Formação de Produtores e Músicos de Rock. Não sei como funciona na prática, mas parece ser interessante. É a profissionalização do rock! "Não vai ter aula sobre sexo, drogas e como pegar a mulher do companheiro. Isso se aprende na noite", diz Frank Jorge, coordenador do curso.

Sabe o que é mais legal?A prova específica para ser aprovada era criar uma banda fictícia, com sua história, composições próprias e estratégia de divulgação. Eu quero!

18/12/2006

Em terra de surdos, quem tem uma perna é rei.

A série de duetos do especial do Roberto Carlos no fim de semana serviu para mostrar que são raros os músicos de qualidade no país. Não estou falando só do cara que canta “ela só pensa em beijar”, que fez o Rei cantar, em cena ridícula, que “falou com o DJ”. Para o Jorge Ben, estar ao lado de Roberto Carlos, do Jota Quest ou do Armandinho, daria na mesma e o seu som seria o de sempre, sem nenhuma variação. Erasmo Carlos e Wanderléia eram os mesmos de 40 anos, sem o menor brilho. Para o próprio rei, a cada especial de fim de ano, percebe-se mais a sua decadência e a escassez de originalidade. Destaques foram “Eu te amo”, com a Marisa Monte, “Negro Gato” e o trechinho de “Lígia”, com Tom Jobim, que está no novo DVD do Roberto. Todas elas, músicas de mil anos atrás. Sorte que ainda temos muito do velho Rei.

Breve digressão política


Você já esfaqueou um deputado hoje?

15/12/2006

No fun


Iggy Pop, por Steve Pyke, em 1987

Quem é bom, é bom

Já falei aqui sobre minha admiração pelo Tom Zé. E ela tem um motivo. Com seus 70 anos, ele ainda continua aberto ao novo. Acompanhar ele na gravação do Altas Horas, vendo o trabalho da dupla Bruno & Marrone, não teve preço. Ele tentava cantar as músicas, e fez uma homenagem aos sertanejos. Assim são as pessoas superiores, elas querem conhecer o mundo, e olha que elas conhecem!

O videoclipe morreu, viva o videoclipe


Esse é o título da reportagem de João Paulo Nucci no Meio & Mensagem dessa semana.
A matéria fala sobre o anúncio da MTV, em que ela informa que no ano que vem reduzirá, praticamente extinguindo, os videoclipes de sua grade de programação.
A notícia é muito triste, e pior, ela foi tomada com base em pesquisas. Os adolescentes não gostam de ver clipes na grade. Eles tem acesso a esse material na web, youtube, etc. Fiquei pensativa. Sinal de que tudo muda, o tempo todo, no mundo - me desculpem pelo Lulu Santos, mas a letra veio a calhar. obs - Infelizmente não consegui recortar a matéria e publicá-la aqui - você tem que ser assinante. Anyway, se você conhece alguém que tenha a revista, leia-a!

obrigado SIVUCA


Uma simples homenagem a um dos mais importantes e criativos músicos brazuca.

Zé, uma dose para celebrar.

13/12/2006

Modelo para o Zé

A declaração do post abaixo foi feita pelo Morissey ao jornalista Simon Reynolds. Ele está lançando um livro aqui no Brasil chamado “Beijando o céu” (Conrad, R$ 27,90) e deu uma entrevista à Ilustrada que saiu hoje. A íntegra de entrevista pode ser lida aqui. Ele critica o caráter “chapa branca” da cobertura musical pela imprensa atualmente. Muito diferente dos anos 80, diz ele. Segue a lista dele, por exemplo aos elementos básicos de uma boa crítica musical:
“Estilo individual. Bom gosto. Fome por música nova e habilidade para apontar o futuro. O crucial é amar a música. Há poucos jornalistas de música que são adeptos de criticar outras críticas. Opções extras: um grande ego, um pouco de agressividade, competitividade e não faz mal ter absorvido um pouco de teoria crítica ou filosofia ou psicologia. E, finalmente, senso de humor.”
Outro trecho interessante é sua exaltação aos blogs, que, segundo ele, ainda mantêm parte desse espírito crítico que desapareceu da imprensa.

Ele nos respeita


“Se eu gostasse de tudo, seria muito difícil me entenderem. Sempre achei que pessoas difíceis de agradar, incluindo alguns jornalistas muito críticos, quase sempre acertavam quando resolviam elogiar alguma coisa. Acho uma perda de tempo pessoas que são sempre justas. Gente agradável é muito desagradável”

Já reparou?

Seis anos atrás o que incomodava nos elevadores, cinema, restaurantes eram os toques dos celulares. As pessoas ainda não tinham descoberto o modo vibra call e silencioso, assim todo mundo era obrigado a ouvir todos os celulares tocarem. Nos livramos dessa, mas agora o drama são os rádios, os Nexteis da vida. Cara, como isso é chato, com dois agravantes: todos tem o mesmo barulho, assim o tempo todo você tem que ver se não estão te chamando; outro agravante é que agora você escuta conversas inteiras pelo viva-voz. Me poupem das adversidades alheias. Abaixo aos radinhos !!! Pi-pi...

O essencial é invisível aos olhos III

O essencial é invisível aos olhos II

O essencial é invisível aos olhos



Esse texto faz parte do Pequeno Príncipe, mas nesse caso, é a melhor forma de descrever o fotógrafo Bavcar. Ele é eslovênio e cego desde os 12 anos. Ele tira fotos com a técnica descrita pelo marido-dan alguns posts abaixo, o light painting. As fotografias são incríveis, e ele também.

"My task is the reunion of the visible and the invisible worlds, photography allows me to pervert the established method of perception amongst those who see and those who don’t". Bavcar.

Alguém me responde!



Quem é "the man who sold the world"?
Que o David Bowie tanto canta?
Esse cara é bom, hein...

12/12/2006

Será traição?



Iggor Cavalera protagonizou alguns momentos interessantes no mundo musical em 2006. Primeiro ele se desliga da banda a qual foi criador ao lado do irmão Max. O segundo, depois de mais de 10 anos ele volta a tocar junto com o irmão para um festival beneficente. E terceiro, o que seria uma aberração para muitos metaleiros, depois de um ano e meio experimentando, ele e sua mulher iniciam um projeto musical com o nome MIXHELL (que mistura de rock com dance music). Sabemos que o rapaz é ogro na bateria, agora resta conhecer o novo trabalho antes de criticar.

Alma Secreta



Fotos de Ana Lúcia Mariz, que lançou o livro "Alma Secreta", em que aplica a técnica light paint. Ela usa uma lanterna para criar esses efeitos no filme superexposto. Nesse livro, ela retrata ruínas de São Paulo e da Bahia. A foto abaixo foi feita na Casa de Detenção do Carandiru.

11/12/2006

Medo


On every street in every city, there's a nobody who dreams of being a somebody (Taxi Driver)

Coutinho atrás da orelha

Tenho um preconceito com Eduardo Coutinho, aclamado como um dos principais documentaristas brasileiros da atualidade. Acho que ele tem bons filmes, com temas interessantes, mas toda vez que assisto a um de seus vídeos, fico incomodado com o modo que ele pauta e conduz suas entrevistas. Neste fim de semana, assisti a "Santa Marta: duas semanas no morro" (filme que vem junto no DVD do "notícias de uma guerra particular"). Nesse média-metragem, Coutinho deixa claro, num exemplo, que, para conseguir histórias da favela, colocou na porta de uma casa uma placa dizendo "entre se você tem uma história sobre violência no morro" ou algo assim. Dessa forma, ele consegue ótimas histórias, mas imagino quantas ele não ouviu e que, assim, pode ter editado o filme da forma como quisesse. Como jornalista, tenho uma teoria de que, quanto mais fontes você ouvir para uma matéria, mais fácil manipulá-la. Porque, com um monte de entrevistas, certamente você conseguirá extrair delas a história que quiser, mesmo que com uma frase de cada um. Imagine só dez entrevistas com seus melhores amigos sobre seus pontos fortes e fracos. Eles vão ter de dizer, no mínimo, alguma coisa contra você, mesmo que pensem participar de um perfil objetivo. Pense que depois alguém edite essas entrevistas só com seus problemas e coloque o título "Podres do Fulano, por seus melhores amigos - Biografia não autorizada". A mesma sensação tive com o Edifício Master, em que o Coutinho declara que fez pré-entrevistas com o prédio todo e, nas gravações, pedia para os caras repetirem o que haviam dito. Vejam bem, não discordo que os filmes sejam bons, mas sinto que ele, dessa forma, poderia dizer qualquer coisa e parecer uma história confirmada por muitos. Ah, sei que o Coutinho está com um filme novo nos cinemas, chamado "O fim e o princípio", sobre uma família. Mas ainda não vi.

A morte de Pinochet

Depois de 91 anos, o ditador morreu. Quando as pessoas morrem, o senso comum esquece tudo de negativo e polêmico que a pessoa fez e ela vira uma santa. Há, inclusive, algumas músicas que falam sobre esse tema.
Não fiquei triste com a morte de Pinochet. Já estive no Chile e fiquei impressionada em ver como lá não é tão nítido o quão tirânicas foram suas atitudes. Não é raro ouvir os chilenos falando que ele é o responsável pelo desenvolvimento econômico do País... E que até hoje são gratos a ele.
Pode até ser. Mas não consigo ver um motivo, por mais nobre e importante que ele seja, que justifique tirar a vida de outra pessoa, ou melhor, de outras pessoas.

Já que o site é cultural, falando de Chile, não percam os livros de Isabel Allende. Ela é minha autora favorita. Arrisque os livros em castellano, com a tradução sempre perde-se muito da essência do romance.

Polêmico, hein

"A Zélia Duncan é mais Led Zepellin, a Rita era muito banana. A Zélia é uma coisa mais adubada. E fui eu quem falou para a Rita que não queria mais ela na banda", Arnaldo Baptista, sobre a volta dos Mutantes, agora com Zélia no vocal - Fonte: Época

08/12/2006

Marisa Monte II

Você tem um infinito particular? Não? Pois deveria.

Infinito Particular
Marisa Monte
Composição: Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown

Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui e não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta-bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

Marisa Monte I



Uma pessoa que prefere sua música a sua imagem. Assim é Marisa Monte. Explicado porque ela nunca está na mídia. Essa é a capa do cd nem-tão-novo-assim dela, é uma colagem de capas de cordas de cavaquinho.

Um dia de cachorro.


por Mark Kalesniko

Zé, um conhaque e uma original!

Arte para mulherada!

Sei que são poucas as mulheres que gostam de gastar dinheiro com objetos importantes como roupas, sapatos, etc. Mas a dica de hoje são bolsas artesanais.Conheçam La Reina Madre! São peças únicas, elaboradas em tecidos especiais e confeccionadas pessoalmente pela designer, pernambucana exilada aqui em São Paulo, Denise Barros. Conheçam outras peças desta amiga no filhamama.blogspot.com.













Zé, por favor o kit (copo, abridor, cinzeiro).

C.R.A.Z.Y

Sabe aquele filme que tem tudo para ser bom, mas não vira? Pois bem, assim é o canadense C.R.A.Z.Y. A década é bacana, anos 70, a trilha sonora é ótima - muito David Bowie e Pink Floyd - a fotografia é rica, e o francês é o idioma falado. Tudo que eu gosto, mas não gostei. Vê lá, e me diz o que achou.

07/12/2006

Imprevisão II


Já que o tema suscitou tantos comentários, volto a falar de documentários. Quando o assunto vem à tona atualmente no Brasil é impossível não citar o É tudo verdade. No festival, organizado por Amir Labaki, costuma-se mostrar bons filmes com uma grande diversidade de temas e formatos. Daqui a pouco mais de cem dias, vai rolar a 12ª edição do festival, que ainda está definindo sua seleção. Aproveito para citar um ótimo filme que assisti há alguns anos no É tudo verdade daquele modelo excêntrico-de não sei onde-que faz não sei o quê: Moacir - Arte Bruta, de Walter Carvalho. A foto é do protagonista desse documentário

Seu reino por um ingresso


Se você ainda não viu, corra porque este é o último fim de semana da sensacional a peça Ricardo III, de Shakespeare, encenada no Teatro Faap. A peça tem direção do Jô Soares e revela seus bons e maus momentos. Entre os bons, está o fato de como ele colabora para fazer a peça ainda atual. Mesmo que você odeie o Jô, vale a pena pelo texto e pelos atores. Apesar dos anúncios nos jornais dizendo que este é o último fim de semana, li em algum lugar que não lembro agora que a peça volta no ano que vem, no mesmo lugar. Mesmo assim, não sei se é bom arriscar.

06/12/2006

Imprevisão


Para mim, poucas experiências culturais são mais surpreendentes do que assistir a um documentário. O mais interessante no gênero é que, em geral, o sucesso do filme pouco tem a ver com seu tema. Explico: já vi, por exemplo, documentários ótimos sobre pessoas excêntricas nos confins do sertão e outros péssimos sobre grandes personalidades de que gosto. Isso me atrai muito para esses filmes. Procurar numa locadora ou num festival um bom documentário – desses sobre os quais não se escreve em todo lugar – é praticamente dar um tiro no escuro. Tenho exemplos interessantes de boa surpresa e decepção de documentários do gênero musical. A decepção foi o “No direction home”, documentário sobre a vida do Bob Dylan dirigido pelo Martin Scorcese que decepciona por não sair da seqüência sem fim entrevista-música-entrevista-música em suas mais de duas horas. A surpresa boa – lembrem-se de que falei que deve-se olhar para um documentário sem preconceitos – é o "Tupac Ressurrection", sobre a vida do rapper americano Tupac Shakur, assassinado em conseqüência do conflito entre rappers das costas leste e oeste dos EUA. Esse documentário tem todos os ingredientes para ser um bom filme do gênero e, a partir de diversas entrevistas dele quanto vivo, conseguiram fazer o filme todo como se fosse narrado pelo próprio. É interessantíssimo e a música dele também não é ruim não. Está entre os melhores do estilo.

Em semana de chuva...





Onde fica? Ilha Anchieta, Ubatuba

05/12/2006

Dois lados da moeda

O filme "Turistas", cuja trama mostra um vilão brasileiro que rouba órgãos de visitantes norte-americanos, não deve afetar a indústria do turismo nacional, pelo menos no que depender de sua bilheteria nos Estados Unidos. Apesar de ser uma das novidades nos cinemas da América do Norte neste fim de semana, a produção só arrecadou US$ 3,5 milhões nos três primeiros dias de exibição - Fonte: G1

Mas olha isso:
ATRIZ BRASILEIRA DE “TURISTAS” DIZ QUE FILME PODE SER BOM PARA O PAÍS
Papel da carioca Andréa Leal é atrair gringos para armadilha.Para ela, filme mostra melhor do Brasil: a paisagem e o povo - Fonte: G1

Choro ou rio? Bem, observo...

A bola da vez...


é o 20º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (SP)!!
Uma boa oportunidade para avaliar alguns bons trabalhos selecionados. São divididos em seis categorias: Mobiliário, Utensílios, Equipamentos Eletro-eletrônicos, Equipamentos de Construção, Novas Idéias/Conceitos e Trabalhos Escritos.

Museu da Casa Brasileira
Endereço: Av. Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano - São Paulo SP
Abertura: 5 de dezembro, das 19 às 22 horas
Visitação: de 06/12/06 a 21/01/07

Crise

Essa minha mania de só ouvir música diferente, de compositores desconhecidos, do mundinho underground tá me saindo caro... Ontem teve festa da firma, não consegui dançar nem uma única musiquinha, achei todas um saco... Quero minha falta de senso crítico de volta!

04/12/2006

Coitados dos blogs

Lendo uma matéria da Carta Capital hoje, de um especialista em comunicação, Venício de Lima, sobre o futuro da comunicação e blablablá, ele destaca - "só quem lê blogs somos nós", ou seja, jornalistas... É, o Rô já tinha cantado essa bola. Anyway, já é um começo. Vale destacar que apenas 12% dos municípios brasileiros tem acesso a internet.

01/12/2006

Blogger Illuminati



O site Technorati é uma boa ferramenta de busca de informações em blogs. Você digita lá qualquer coisa e ele lista todos os blogs que comentam o assunto por ordem cronológica (do presente para o passado, claro). Daí então você digita Arctit Monkeys, por exemplo, e cai num blog muito bom que comenta uma lista dos melhores álbuns de estréia de bandas. E que, com muita justiça, o álbum de estréia do Velvet Underground foi eleito o melhor lançamento de todos os tempos. Arcade Fire é o 100º.
Obs: a imagem do post não tem margem branca

Jamais verei margens brancas novamente!!!

Temos já um vencedor do 1º prêmio "Vem tomar no Zé". A partir da sua dica, comecei a fuçar em outros sites de descobri como tirar a tal da margem branca das imagens. O melhor é que consegui tirar todas de uma vez. Gui, obrigado. Apresente-se e venha reclamar seu prêmio conosco.

30/11/2006

Isso é bom?

Li hoje na Folha de São Paulo: Famílias gastam 4% da renda com cultura. E sabe da maior? Nesse porcentual está incluso gastos com telefonia. Telefonia não é cultura, me desculpe... Bem, se considerar acesso a internet, revejo meus conceitos. Anyway, triste, muito triste.

Grande Prêmio Zé

De nossa experiência em comunicação aprendemos que a interatividade e a distribuição de prêmios eleva a audiência dos veículos de comunicação e anima seu público. Todos sabem que nossa meta é bater o ibope do Faustão um dia. Portanto, nesse caminho, proponho a 1ª edição do prêmio "Vem tomar no Zé". Quem oferecer a resposta a uma charada complexa vai ganhar uma rodada de cerveja grátis no Zé na companhia do casal. A primeira pergunta do prêmio é: "Como tirar a maldita margem branca de todas as imagens do blog?" Ganha quem responder primeiro e tiver a solução comprovada.

Revolucionário cultural


No caminho, com Maiakóvski
Eduardo Alves da Costa


Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite já não se escondem:
pisam as flores, matam nosso cão,
e não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz,
e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Saia da rotina

Sabe aquela propaganda: - Saia da rotina, liga 23? Eu e um dos meus maridos levamos isso a risca ontem. Só não ligamos 23, não foi preciso. E recomendo.
Fazer uma loucura no meio da semana, mas das boas, tipo ir para a praia, não tem preço. Ainda mais se a companhia for boa. Abaixo ao tédio!

Stanley Jordan no COLISEU

Foi isso mesmo, ontem eu e a musa do blog fizemos um bate e volta ao Coliseu (em Santos é verdade) para assistir Stanley Jordan.


Foi a terceira oportunidade que tive de assistir esse jazzista tocar e afirmo que é sensacional. Ele toca com a simplicidade que uma criança tem ao brincar com o brinquedo predileto e com a complexidade não vista por inúmeros músicos. O show no Coliseu (o Teatro Municipal de Santos) restaurado recentemente foi um presente de aniversário pra guardar na memória.

Zé, faz tempo que não passo aí…

29/11/2006

Senso crítico

Sou fã do cara, Marcelo Camelo, mas depois de entrar no blog dele , fiquei decepcionada. Sei que blogs são espaços livres, para escrever o que quiser, mas a partir do momento que você está hospedado em um portal como o G1, tem que haver um mínimo de leitura... Ou seja, tem que ser claro - o cara não é jornalista, mas como letrista é um comunicador. Achei muito confuso, os manuscritos não funcionam, e nem são charmosos porque o cara tem um garrancho...

28/11/2006

Hahaha



Gente, vida inteligente, sempre. Olha a letra dessa música do Tom Zé.

Não Buzine Que Eu Estou Paquerando (Tom Zé)

Sei que o seu relógio
Está sempre lhe acenando
Mas não buzine
Que eu estou paquerando

Eu sei que você anda
Apressado demais
Correndo atrás de letras,
Juros e capitais
Um homem de negócios
Não descansa, não:
Carrega na cabeça
Uma conta-corrente
Não perde um minuto
Sem o lucro na frente
Juntando dinheiro,I
mposto sonegando,
Passando contrabando,
Pois a grande cidade não pode parar

Sei que o seu relógio está sempre lhe acenando,
Mas não buzine, que eu estou paquerando
A sua grande loja
Vai vender à mão farta
Doença terça-feira,E
o remédio na quarta,
Depois em Copacabana e
Rua Augusta,
Os olhos bem abertos,
Nunca facilitar,
O dólar na esquina
Sempre pode assaltar
Mas netos e bisnetos
Irão lhe sucedendo
Assim, sempre correndo,
Pois a grande cidade não pode parar,
mas não buzine que eu estou paquerando

Oba Oba


O blog pediu e os Mutantes tocarão em São Paulo no dia 25 de janeiro, em frente ao Museu do Ipiranga. A Ilustrada de hoje traz matéria sobre o lançamento do DVD do grupo, com o show gravado em 22 de maio, em Londres. Pela matéria, pode-se esperar o lançamento de um novo álbum com inéditas para breve. o show de São Paulo e esse novo CD deverão esclarecer se Zelia Duncan, no lugar de Rita Lee, consegue segurar a onda e manter o nome dos Mutantes.
No balanço geral, as críticas - e a própria Rita Lee - têm estraçalhado a cantora. Prometemos ir ao show, ver o DVD e conferir.

Em tempo, outro furo do blog (mais precisamente, da Fê): só hoje o blog do Tas foi comentar o filme "Turistas", já criticado pela nossa musa há dias.

Boa nova

Acabo de ler no Cesar Giobbi que Seu Jorge comprou o Blen Blen Clube. Gostei da notícia. O Blen Blen é uma excelente casa de show. Já vi ótimos músicos por lá. Só tenho uma crítica - a cerveja Schincariol a R$ 3. Seu Jorge, preste atenção nisso!

Místico ou arte?


Por Rodr190 (1999)

Mais uma ilustração lavada feita há muito tempo, mas que eu acho bem interessante. Não sei dizer se são os traços e contrastes, se é o fato de ser um símbolo místico que representa o sol e a luz (com seu canto matinal), ou por ele ser considerado um animal de coragem, entre outros.

A simplicidade da vida


E. Munch: El grito, 1893

Depois de um longo período, volto a escrever neste espaço que tanto ajuda nossas cabeças pensantes.
A esposa escreveu em um post a quantidade de carros novos que são jogados nas ruas da cidade e hoje tive uma experiência que todos nós temos diariamente. Fiquei mais de 1h30 para chegar no escritório. O que para muitos seria um motivo para começar o dia gritando de raiva para mim foi um dia para começar gritando sim, músicas. Como sou desafinado e não consigo cantar corretamente o que importa para mim é poder cantar qualquer música que esteja no MP3 sem ligar quem passa ao lado ou mesmo o que pensam sobre a situação no mínimo engraçada. Mas como um apaixonado por música, isso é a melhor terapia para levar com um bom humor o trânsito, os motoqueiros, a falta de educação...
Qual era a trilha? Algumas, como Pearl Jam, Dave Mathews Band, Nação Zumbi...
Vamos gritar sim, mas com música no ouvido!

Zé, bom dia!

27/11/2006

Chuva em lugar comum

Chega a temporada dos temporais e, com ela, a chuva de clichês na mídia. Como já reclamava um decano do jornalismo econômico: quando é que algum espírito elevado vai criar um sinônimo para "pontos de alagamento"? A expressão transborda atualmente de qualquer cobertura da cidade de São Paulo.

Você é ex?

Não é nada disso do que você está pensando, não quero saber se você é ex-namorado (a), ex-esposo (a) ou algo no gênero. Eu, por exemplo, nasci Fernanda, e assim pretendo morrer. Mas tem gente que muda de nome. O Cat Stevens não é mais Cat Stevens, ele é o atual Yusuf Islam e o ex-Cat Stevens, o cara mudou de nome. Tem também o caso do Prince, ou melhor, ex-Prince, que virou um símbolo, ou seja, ninguém pode anunciar o show dele, porque ele não tem mais sonoridade. Na época fiquei pensando como a Assessoria de Imprensa estava fazendo pra divulgar os shows dele. Que trampo... Acho isso tão hollywood, tão confuso, tão bobo.

Meca musical


Não há músico bom no mundo que venha ao Brasil e não consiga atrair um bom punhado de fãs. Essa é mais ou menos a conclusão a que chegamos no balanço deste agitado ano de shows em São Paulo e no Rio. Por diversas vezes ao longo deste ano, nos surpreendemos como, em shows de muitas bandas fora do mainstream pop-comercial, havia um número grande de fiéis que conseguiam cantar quase todas as músicas. No Nokia Trends, isso ficou ainda evidente mais uma vez. Bandas com estilos tão diferentes, como We Are Scientits e Ladytron, tinham seu público cativo ali, na mesma platéia. Vale destacar que os Scientists, por exemplo, nem tem CD lançado aqui e são cultuados por milhares de pessoas. Concluímos, eu a Fê, que esse talvez seja um dos principais fatores que atrai tantas bandas ao Brasil, especialmente São Paulo. Por isso a cidade está no “circuito” mundial da boa música, disse a moça do casal. Além de contar invariavelmente com, no mínimo meia dúzia de cantores na platéia, qualquer banda aqui, se mandar bem, pode ser recebida com glórias por público e crítica brasileiras. É só acompanhar as coberturas dos últimos shows e festivais nos jornais para verificar que não há muitos preconceitos entre os críticos daqui. Em geral, quando o som é bom, há elogios, independentemente de ser techno, jazz ou rock. O Estadão e a Folha de hoje comprovam isso.

Sonho de menina

Queria colocar a última capa da Caras aqui, mas o site da revista não permite o famoso "copiar-colar". Você já viu a última? Pois bem, é a menina que morreu de anorexia. Quando vi a capa pensei: - Ser capa da Caras deve ter sido o sonho dela. É, ela conseguiu...

Desfile da apoteose


Apesar de a Fê ter decretado que a temporada 2006 de shows havia chegado ao fim, encarei a apoteose do Nokia Trends. Eu não esperava muita coisa e trazia uma bagagem de forte preconceito com relação à música eletrônica, mas os shows de rock foram surpreendentemente bons. Fazendo esquecer a decepção dos Yeah Yeah Yeahs no Tim Festival, o grupo que tinha um ótimo guitarrista canhoto – mas não eram os reis do Iê Iê Iê – começou a minha noite em grande estilo: os Hot Hot Heat mandaram um bom som no melhor modelo indie rock. Animaram a platéia, que conhecia várias das músicas. Depois veio o We Are Scientists, numa formação power trio simples, mas que conseguiu fazer a galera pular com sons nada simples. O tal dos Bravery mereceu pouco mais de 5 minutos de atenção. Era um grupo estilão big band, bem diferente dos Scientists, mas com som bem menor. Foi a hora de visitar o palco eletrônico e também me surpreender com o som do 2 Many DJs. A dupla conseguia misturar em bom estilo sons tão diferentes quando Madonna, Live, Guns e aqueles poperôs antigos. De volta ao palco rock, as meninas do Ladytron (na foto) destruíram com uns 4 sintetizadores no palco e um ótimo som. Vale a pena ouvir algum som dessas bandas, embora eu não saiba dizer se, no mp3, eles ofereçam a mesma animação do que nos palcos.

25/11/2006

Você sabia?



Que todos os dias 500 novos carros saem as ruas em São Paulo. Agora deu pra entender porque tem dia que você demora 1 hora pra fazer um caminho de 15 minutos? É, complicado...