31/10/2007

2008 promete!


Depois da desorganização no Tim 2007, a melhor notícia que eles (responsáveis) poderiam dizer: confirmado para 08.03.2008 a melhor banda de todos os tempos. IRON MAIDEN se apresentará no mesmo local do Tim, no anhembi.

UP IRON!!!!!!

tim tim, bate o coração

Em nossas odes à música e aos shows neste espaço, ressaltamos sempre o virtuosismo e as formas múltiplas como uma manifestação artística pode mexer conosco. Um ponto alto dessa diversidade cultural foi vista por nós a olhos nus no Tim. A sobreposição Björk e Juliette causou uma das sensações mais estranhas que já tive. Foi um tapa na cara para quem diz aos quatro cantos que é possível ser fiel apenas a um estilo definido e único de som, aqueles fundamentalistas musicais... As duas encantaram. As duas supreenderam. Como já disse, as duas foram apaixonantes. Mas as duas não têm nada a ver uma com a outra. Seja em etnia, seja em estilo, em roupas, em sensualidade, em ritmo, em qualidade de som (a Juliette come poeira perto da Björk), elas foram especiais por serem tão diferentes.

A primeira foi classe, sentimentalismo. A islandesa deu um show à parte no controle da sua voz, no ritmo, na inovação de sua banda e aqueles instrumentos doidos. Ela que é a menos atriz, mas deu vontade de confortá-la como a Isobel, de Dançando no Escuro.

Já a atriz "profissional" foi só aquilo mesmo - sem que isso a desqualifique. Caras, bocas, grunhidos que não têm absolutamente nada de inovador ou surpreendente em termos musicias, mas que carregam uma sexualidade absurda. Indescritível para quem não viu de perto.

Depois dessa avalanche de feminilidade, ficou difícil prestar muita atenção nos barbados do Arctic Monkeys e Killers. Eles foram bons, mas a noite definitivamente não foi dos homens. E foi ótima!

Bem-vindo à toy art














links
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Pílulas de indecisão - III (final)

"Eu havia recém-explicado que o que eu mais fazia com uma namorada era conversar, e que quando eu conversava com a dita namorada havia algo de insatisfatório em ser a pessoa que acabava dizendo as coisas que eu invariavelmente dizia. Eu nunca tinha o mesmo tipo de ressalva em relação ao que eu dizia para os meus amigos: a amizade parecia ser um fórum ideal para conclusões provisórias e comentários periféricos, e eu partia do princípio que o alto coeficiente de erros da maioria deles era perdoado pelo fato de que eu não havia amarrado a vida de meus amigos à minha como naquelas corridas em que duas pessoas botam uma perna no mesmo saco, de modo que eu não obrigava-o (sic) a conluiar com meus erros ou rejeitá-los, duas opções igualmente dolorosas. Mas em um relacionamento romântico-sexual propriamente dito, eu queria sempre me manter tão fiel e exclusivo à verdade quanto a jovem moça em questão, o que significa que, ao conversar com uma namorada, no fundo minha lealdade não era dedicada às coisas que eu dizia, mas sim ao reservatório de verdade mantido incontaminado por minhas palavras." (págs. 142 e 143)

30/10/2007

Se tem mais?

É claro! A maratona de show não pode parar. Novembro é, além do mês do meu aniversário, um mês intenso para shows. Além dos já confirmados pelos componentes do blog, haverá Stanley Jordan + Jazz Sinfônica no memorial da América Latina dias 28 e 29.11. Ingressos por 30 cruzeiros (meia) e 60 cruzados (inteira), que começam a ser vendidos a partir do dia 01.11.

Sem mais.

29/10/2007

Rescaldo de retrospectiva

Há pouco mais de um ano, lá no começo do blog, este que vos fala disse que Daniel Galera, autor de "Mãos de Cavalo", tinha tudo para ser um escritor de nossa geração. Um Marcelo Rubens Paiva dos anos 2000. A Bravo! também acha. Está na edição deste mês: Quem é o escritor da nova geração? A década de 1960 teve Fernando Sabino. A de 1980, Marcelo Rubens Paiva. Quem será o autor dos anos 00? Os candidatos mais fortes são João Paulo Cuenca, que lança neste mês ''O Dia Mastroianni'', e Daniel Galera, autor do romance de formação ''Mãos de Cavalo''. Quem ainda não leu, é reforçada a dica.

Ano II

Conforme citado no post abaixo, o ano II do blog começou com o pé direito. A primeira notícia foi a cervejada de comemoração, pois a combinação "cerveja+zé+amigos" foi sensacional. Já a segunda, é que para dar continuidade ao rítmo de shows, fomos ao Tim festival. O que vi (pois não posso falar em nome de todos), foi um show indescritível da Bjork. Sonoridade mais complexas que riffs agitados com uma harmonia entre eltrônico, metais, voz... Já a segunda banda que queria ver, Julliete and the Licks foi um show do cacete (e que não me venha jornalista emo dizer que eh banda poser). Arctic Monkeys foi uma boa surpresa pra mim. Para fechar a noite, Killers entraram 4h e para aqueles que ainda tinham coluna, aproveitaram.

Viva a segunda temporada...

Adoráveis mulheres



O início do ano II não poderia ser melhor. Os textos vêm logo mais.

26/10/2007

RETROSPECTIVA MUSICAL



Em semana de restrospectiva, não poderia deixar de providenciar uma das mais importantes. Qual? A breve lista de alguns shows (acredito que quase todos) que conseguimos ir. Muitos deles com a equipe completa, em outros, parte do casal.

Mutantes
Roger Waters
Gotan Project
Del Rey
Bad Religion
Toquinho
Matanza
Chico Buarque
Lauryn Hill
Nouvelle Vague
Tim 2006 (Beastie Boys, Patty Smith e afins)
Beta Sá
Orquestra Imperial
Beatles (cover)
Ben Harper
Stanley Jordan
Aerosmith
Velvet Revolver
Bajofondo
Mundo Livre S.a.
José Gonzalez
Living Colour
Madeleine Peyroux
(teve mais que esqueci?)

E se vai ter mais? Ingresso já na mão para Tim, Planeta Terra e Chemical Brothers.

Design em revista


Já pode ser lida no Brasil a belíssima revista de design Zupi. Esta edição tem uma dedicação especial às relações visuais entre ocidente e oriente. A revista tem o espírito de criação comum, pois avalia qualquer contribuição de leitores para publicação. Além da participação dos ilustradores brasileiros, há muitas imagens de estrangeiros também. O site deles é bacana, mas a revista é, de longe, melhor. (a imagem acima é de Guilherme Marconi e a abaixo é de Lin Diniz - ambas estão no portal Zupi. Abaixo, o manifesto deles)

Manifesto de Zupi

O portal Zupi procura mostrar o que existe de melhor na arte, design e internet, no Brasil e no mundo. É um espaço para mostrar os projetos e experiências dos melhores web designers, designers, artistas, arquitetos, fotógrafos, estúdios e agências de propaganda.

Além disso, a Zupi é uma comunidade que pretende estar sempre crescendo, mostrando tendências visuais, para motivar e inspirar todos os interessados nesta área apaixonante que engloba o design.

Queremos mostrar o design brasileiro para o Brasil e para o mundo. Mostrar o nível, reflexos, sofisticação, individualidade e a paixão de ser profissional em um país culturalmente rico e interessante como é o Brasil.

25/10/2007

Baile do Baleiro

Por Patty Ewald

Por uma distração minha nunca falei do meu mais querido músico: Zeca Baleiro. Não me considero exatamente fã por achar esse termo meio pejorativo: parece aquela pessoa que venera o artista em tudo, gosta de todas as músicas e vai além da admiração musical. Eu o admiro como músico, isso sim, e não gosto de todas as músicas.
Esses dias fui no Baile do Baleiro. A idéia é tocar músicas diversas quase sem mudá-las, no máximo duas ou três músicas dele, e a cada apresentação chamar dois convidados. A banda que o acompanha tanto em shows com no Baile, são boa parte do Funk Como Le Gusta.
O público do Zeca é muito tranqüilo. Infelizmente sempre tem aqueles que fazem uma social ao invés de ouvir o som (né, Fe?)... É um programa ótimo, bastante animado, mas se você tem um leve preconceito com música pop ou até mesmo aquelas mais “bregas” – tipo Guilherme Arantes - talvez não goste... Como disse, rola muita coisa – não falta o rei Roberto, claro.
Entra no site - http://www.zecabaleiro.com.br/ -, dá pra ouvir todos os cd’s numa espécie de jukebox, checar a agenda de shows e de quebra ler alguns textos/artigos que o cantor escreve, muito bem por sinal.

RETROSPECTIVA V

NÚMEROS - Estatísticas do Zé

O Zé é um blog sério, com contador e tudo, Olha os números.
(fico me perguntando quem são essas pessoas... tantas, tantas, tantas)

Page Loads - 13 178
Unique Visitors - 10 159
First Time Visitors - 5 465
Returning Visitors - 4 694

A média?
Page Loads - 37
Unique Visitors - 28
First Time Visitors - 15
Returning Visitors - 13

O recorde do Zé foi batido essa semana com 70 unique visitors. Dalê retrospectiva! Dá certo na Globo e no Zé!

Os “Zés” da nossa vida

Temos o nosso “muso inspirador”, o Zé, e o nosso padrinho o Tom Zé. Tem até um marido com nome de Zé, né Rodrigo José?
Esse nome tão comum e tão simpático tem sido a razão de nossa alegria em muitos dos nossos dias neste último ano.
A quem não tem um blog, recomendo. Essa ferramenta da modernidade que muitas vezes soa um tanto quanto esquizofrênica é um saudável vício. O Zé começou numa brincadeira, como uma maneira de arquivarmos as nossas tantas idéias, muitas delas nascidas nas mesas do próprio Zé.
Mas a brincadeira foi ficando mais séria e hoje é o nosso compromisso do bem. Sabe aquele emprego que você quer ter? Aquele que você só vai quando quer, não tem chefe e pode falar sobre o que quiser. Definitivamente esse é o sonho de muitos, principalmente de jornalistas que vivem por aí tendo que escrever sobre assuntos que eles nem sempre concordam e muitas vezes detestam. Pena que no Zé não tem salário, se não tenho certeza que teríamos uma lista de pessoas querendo trabalhar com a gente! Quem sabe no aniversário de 2 anos...

Vida longa ao VTNZ e a todos os Zés por aí, mesmo aqueles que chamam João, Francisco, Carolina, Madalena, Ana...

24/10/2007

Em semana de festa...



Vale lembrar que hoje é aniversário do menino que criou o "Menino Maluquinho". Não lembra? Ziraldo!
Valeu Ziraldo e parabéns pelos 75 anos de vida.

Antes tarde...

Por dificuldades profissionais, ando afastado. Para aqueles que ainda não sabem, o show do Police, isso mesmo, aquela banda que tem como baixista e vocalista o Sting (banda que o menino danilo adora) estarão com ingressos ao público a partir do dia 26.10. Os preços variam entre 160 a 500 reais (fora a passagem, pois será apresentação única no maracanã). Quem vai abrir o show? Paralamos do Sucesso.

Sem mais...ô Zé, prepara o rim e fígado....

RETROSPECTIVA IV

Desde a criação de nosso VTNZ estivemos sempre muito abertos a colaborações. E elas foram aparecendo, algumas mais fiéis, outras mais esporádicas. Mas todas igualmente importantes. Adoramos. É uma maneira de termos novos olhares, além dos seis olhos do casais, que apesar de tão diferentes ficam um pouco viciados.
Em semana de retrospectiva, nada mais justo do que prestar nossa homenagem a Felipe Marques, Bruno Vio, Fabio Simei, Fernanda Iema e Patty Ewald, Fê Pickles, Manuela Rahal. Esqueci alguém?

Publico um dos posts colaborativos que eu mais gosto – de Bruno Vio – aquele que está lá do outro lado do oceano. Saudades, maninho!

Ainda sobre o amor
Por Bruno Vio

O Amor, assim como o ódio, vulgariza as pessoas. O Amor é construído de lugares comuns e de vídeos no sofá. Ninguém ama como Vinicius. As pessoas amam como Roberto Carlos, porque o amor é assim mesmo, brega. Admiro beleza de Vinicius, mas não abro mão do Roberto. Sei bem quem vai me ajudar na hora certa. "Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor" Vinicius de Moraes. "Se alguém tocar seu corpo como eu, não diga nada não vá dizer meu nome sem querer à pessoa errada pensando ter amor nesse momento, desesperada, você tenta até o fim e até nesse momento você vai lembrar de mim" Roberto Carlos.

23/10/2007

RETROSPECTIVA III

Quem fez o primeiro comentário no VTNZ foi a nossa amiga carioca, Juju.

Despesas do Zé – a inflação não passa pelo Zé e um ano depois continuamos gastando no máximo R$ 10 e olha que muitas vezes com direito a pão com ovo e aperitivos inéditos e exclusivos, feitos pelo próprio Zé.

Registro de uma época


Este vídeo mostra basicamente o que tem de interessante no DVD Phono 73, um festival de 73 anti-ditatura da gravadora que veio a se chamar Universal. O filme é curtinho e bem malfeito em termos técnicos, mas registra momentos significativos da época, como a censura agindo sobre a interpretação de Cálice, por Chico e Gil (no vídeo acima). São interessantes também as gravações de Elis, Raul Seixas e Jorge Ben.

Filmes de temática musical


A 31a. Mostra Internacional de Cinema tem vários filmes dedicados a cultura pop. Ainda não sei se vou encarar as filas e os escassos ingressos, mesmo porque muitos desses filmes entrarão em cartaz nesse ano. Abaixo a lista. Afinal de contas, vale a dica:

I'm not There - Biografia do Bob Dylan
Kurt Kobain - uma compliação de entrevistas dele
Control - Biografia de Ian Curtis, do Joy Division
Sympathy for the Devil - filme de Godard sobre essa faixa dos Rolling Stones (acho que esse vale a fila!)

RETROSPECTIVA II

O que aconteceu com cada um de nós?
Sim, continuamos tomando cerveja no Zé, continuamos indo ao Rio de Janeiro, continuamos indo no MILO, continuamos correndo atrás de todos os shows, continuamos filosofando sobre a vida e se anestesiando com cultura.




O marido Rodrigo é praticamente um jornalista. O rapaz, que logo nos primeiros posts disse que não ia colaborar, e mandava os textos previamente para os cônjuges revisar, saiu dessa e usa vírgula como ninguém. Além de deixar vivo entre nós a essência – o rock and roll não pode morrer.

O marido Danilo continua sendo fonte inesgotável de referências e muita cultura. Seus textos continuam excelentes e se não continuarmos a pagar bons valores para ele e seu empresário corremos o risco de perdê-lo para uma editora qualquer. Suas referências literárias e artísticas continuam sendo seu ponto forte.

A esposa Fernanda agora é dona de casa e tem responsabilidades estranhas como cuidar da casa, regar plantas, e fazer supermecado. Mas algumas coisas não mudam – continua obcecada por guardar ingressos de atividades culturais que vai e é a maior “compradora” de discos do casal. Ah sim, ainda adora música de meninas e muita MPB, sempre.

RETROSPECTIVA I

Isso te lembra final de ano na Globo, né? Pois bem, por mais cafona e entediante que seja, nada melhor do que retrospectivas para encerrar um ciclo e começar outro ainda mais divertido. Assim, semana de retrospectiva no Zé.

Lembra do Post 1? Sim, foi a esposa que inaugurou o VaiTomarnoZé.com.br

Everybody loves Bowie

Todo mundo gosta de Bowie. É impressionante. Todas as grandes bandas em entrevistas em jornais, revistas e afins, citam Bowie como “o cara”. O veneram, o usam como inspiração e referência em suas músicas. Hoje é o Killers falando bem dele pro Estadão.
Eu também gosto de Bowie. Conheci mais músicas dele há pouco tempo e desde então é parada obrigatória no meu MP3, sim, o cara é bom. Sound and Vision a favorita. Mas cá entre nós que ele também viaja, algumas músicas são “inescutáveis”.
Detalhe: Bowie falou por aí que Arcade Fire é a melhor banda dos últimos tempos. Que coincidência, para mim também. Preciso tomar um café com Bowie.


Um ano se passou e o post continua atual. Ainda não tomei o café com Bowie, mas ele faz parte da minha sala, ele e o tal Ziggy Stardust!

A festa é sábado

Essa semana estamos em festa. Nosso querido Zé completa 1 ano. A grande festa será no sábado. No Zé. A cerveja começa à tarde e vai até a cerveja acabar, o zé fechar ou os convidados desistirem de beber. Anota o endereço do Zé - Rua Apinagés com Rua Caiubi. Tem um bar bem chique em uma esquina e o Zé em outra, é lá! Nos vemos no sábado.

18/10/2007

Caso raro

Li hoje que no dia 20 de outubro, o filme Pequena Miss Sunshine comemora 52 semanas ininterruptas de exibição no cine HSBC em São Paulo. Com a pré-estréia realizada no dia 14 de outubro do ano passado, Pequena Miss Sunshine enfrentou a competição do Oscar, as novidades cinematográficas da capital paulistana, o lançamento em DVD em abril de 2007 e conseguiu sagrar-se vencedor ao receber dois Oscar - roteiro original e ator coadjuvante e ao completar aniversario de exibição no cinema.

Coisa boa. Esse filme é ótimo. Um dos melhores visto neste último ano, com certeza.

16/10/2007

O Grande Chefe

Esse é o nome da comédia do Lars Von Trier que parte do casal, junto com a colaboradora Patty, assistiram ontem. Opiniões divergem. Aqui vai a minha:
Achei o roteiro muito bom (fico me perguntando porque a TV Brasileira não se dedica a projetos como esses, tão simples e inteligentes). Gostei da maneira que foi filmado - eu adoro filmes que o diretor conta o que está fazendo. E o Lars (íntimo...) faz isso o tempo todo. Ele já diz logo no começo que o filme não é nada mais do que o espectador vai assistir. A história? "Para evitar o ódio de seus funcionários ao tomar medidas impopulares em sua empresa de informática, o inescrupuloso Ravn inventa um superior, que lhe daria ordens por telefone, dos EUA. Porém, quando ele decide vender a firma para um rico empresário islandês, precisa de alguém que finja ser o suposto dono do local. É quando Ravn contrata o ator Kristoffer para ser O Grande Chefe." O ritmo? Bem, cinema dinamarquês... expliquei? Abaixo ao mesmismo, vai lá!

Irmãos

ou não?
Outro dia, os dois apareceram na minha TV...

Música legal

Quer baixar música legal? A Transamérica acaba de lançar, em parceria com a iMusica, o Mercado da Música. São mais de 500 mil músicas disponíveis, além de material produzido pela rádio. O iMusica tem tecnologia de proteção de direitos que impede as cópias. A idéia é boa, o material, a princípio, ruim - o portal é total pop, estilo Transamérica. Mas dá para encontrar coisas boas na área de busca, o que não limita o site a um portal legal só no sentido jurídico.

cyriak's animation mix

Indicação de Popeye e Beto.

Pílulas de indecisão - II

Quando chegamos a Baños [No Equador], ao entardecer, corri para o banheiro dos HOMBRES na estação de ônibus e fiquei em pé mijando, com fantástica potência, dentro do urinol fedorento. Me fez muito bem libertar o doloroso conteúdo de minha bexiga. E enquanto minha dor dava lugar a uma felicidade parcial, pensei no quanto eu adorava mijar, e também espirrar, cagar, remover cera dos ouvidos ou tatu do nariz, ejacular e cuspir, e até mesmo vomitar, quando enjoado - qualquer coisa nessa linha. Podia ser que eu jamais fosse me tornar uma pessoa sábia ou decidida, mas pelo menos eu tinha à minha frente uma vida inteira de excreções e outras remoções, e diante da perspectiva de tanto prazer sem custo, moralmente neutro e fartamente disponível, como poderia lastimar minha vida nojenta sobre a Terra? Sou o veneno que há dentro de mim, pensei, e adoro me livrar dele! (pág 128)

15/10/2007

Sigam-me os bons

Por Patty Ewald

Pois é. Raul Cortez, Ronald Golias, Nair Belo e agora Paulo Autran. Pessoas que – com o perdão do lugar-comum – marcaram uma época. Sorte de quem pode assisti-lo na peça O Avarento ou em qualquer outra das mais de 85 em que ele atuou, eu por muitas vezes planejei, ensaiei, mas não fui. No cinema seu último trabalho foi no ótimo filme O Dia Em Que Meus Pais Saíram de Férias, um papel pequeno, pois sempre disse que gostava mesmo era de teatro, declarava tranquilamente que sua programação para a televisão era “não fazer televisão”. Não conheci muito sua carreira, mas era claro o papel relevante que ele teve como ator. Aproveitando o gancho do post mais abaixo sobre futuro e indecisões, me lembro que cheguei a dizer, “ele vai morrer e eu vou acabar não o vendo no teatro”, de fato. Tempo para assistir foi o que não faltou. Fica o velho e bom raciocínio de evitar deixar certas coisas para amanhã, já que o amanhã... bom, vocês sabem.

14/10/2007

Jazz on demand

Vinicius Mesquita, editor da revista Jazz + e um dos maiores especialistas do Brasil, acaba de assumir e retomar o programa UOL that jazz!, que esteve cerca de um ano e meio parado, quando saiu do portal o antigo apresentador, Rodrigo Barradas. Um novo programa deverá estar no ar em forma de podcast todo domingo. Este de renascimento tem uma seqüência boa que mescla sons mais tradicionais do jazz, como Wayne Shorter, e experimentais, como Tortoise. Vale a pena deixar como trilha sonora de trabalho ou mesmo em casa.

Casa Vazia





Para quem viu o filme de Kim-Ki Duk, esta escultura diz muito. Para quem não assistiu, vale a pena procurá-lo (já postamos o filme). De um forma ou de outra, esta obra é bastante sentimental. Foi vista por mim lá no Centre Pompidou, em Paris, mas resgatada em fotos pela querida Vanessa, que foi um pouco depois.

11/10/2007

Is evolution, baby...

Faz um tempo que um grande amigo do blog (leandro leme) indicou um site que achei sensacional. Todos sabem o quanto gosto de Pearl Jam, quer dizer, os integrantes do blog (esposa e sócio) e por saber da informação, o cidadão citado passou um link de site que possibilita escutar ao longo da carreira da banda, os shows em alta ou baixa qualidade. Todos os áudios desde o início da carreira.
Bem, que foi ao show do pacaembú no dia 02.12.05, é só entrar e relembrar.

zééééééééé, cachaça hj sem falta.

Radio Head


A primeira descoberta foi de uma ótima rádio de internet sem propaganda. A segunda, foi de um novo conceito comercial interessante. Tô falando da Radio Paradise, uma rádio que não é só sem comerciais, mas anti-comerciais. Eles são bancados pela audiência, que pode pagar o quanto quiser via cartão de crédito (no espírito do novo CD do Radiohead). E você ouve a rádio como quiser (mp3 player, real, media player, etc.) Dizem eles: We feel that quality radio programming and advertising just cannot co-exist. We also choose to refrain from forcibly extracting money from you by charging subscription fees. We leave it up to you to decide what our service is worth to you. Clica aqui para ter uma idéia do que toca por lá.

10/10/2007

Forró pós-graduado


Imagine David Byrne tocando e cantando Asa Branca. Isso rolou. Os autores da saga foram os componentes do Forro in the Dark (assim, sem acento pra gringo ver mesmo). A idéia do grupo é fazer um forró moderno, com elementos eletrônicos. Não sou dos mais entusiastas do tipo de som, mas o resultado é ótimo. Melhor do que aquela outra onda do forró universitário. Ao que parece pelo site, esse pessoal tem feito muitos shows lá fora. Eles se identificam como um grupo de NY no MySpace. Tocaram já, além de Byrne, com Seu Jorge e Bebel Gilberto. Vale a pena ouvir, além de Asa Branca, o outro clássico de Luis Gonzaga, Riacho do Navio, no MySpace

Pílulas de indecisão - I

"As pessoas sempre se movem de maneira tão despreocupada em direção ao futuro, um pé depois do outro, que é como se já houvessem estado lá e gostado o suficiente para querer mais um pouco e voltar. Somente a total segurança delas me permite seguir o mesmo caminho sem demasiado terror. Ainda assim, às vezes - como quando você lê no [New York] Times sobre certos acontecimentos estranhos e ruins, como o do cara que escutou um som estranho fora da casa de sua irmã, saiu para averiguar e caiu dentro de uma velha mina de calcário abandonada, recém-desmoronada, de onde seu corpo nunca foi retirado - você se dá conta de como o futuro é um lugar onde ninguém jamais esteve e de onde não se pode retornar." (pág 111)

Abaixo a dúvida

Indecisão, de Benjamin Kunkel, é um livro contemporâneo, que trata de angústias e crises que vivem jovens no mundo atual. Ele retrata a história de Dwight Wilmerding, um profissional recém-formado com seu emprego insatisfatório que entra em contato com uma pilúla que acabaria, em tese, com qualquer dúvida que venha a ter. É um elixir contra os males da multiplicação de alternativas que presenciamos. A pílula é como um anulador do ego, fazendo com que as pulsões mais íntimas do protagonista sejam trazidas à realidade. Dessa forma, ele deixa Nova York e vai para na selva amazônica em busca de um amor. Apesar disso, o livro não é nada romântico, para não dizer trágico. É uma espécie de Alice no país das maravilhas adulto, no sentido em que ele, apesar de livre da abulia (doença que causaria a indecisão crônica que ataca todos), ele fica preso a um mundo sem limites, do qual não consegue sair. A partir de hoje, quero colocar aqui alguns trechos que achei representativos do livro e que tocam na nossa vida de jovens no mundo atual.

09/10/2007

Arcade Fire.


Excelente oportunidade de conhecer o mais novo trabalho da banda "Neon Bible".

The Flying Club Cup











Este é novo CD do ótimo Beirut, grupo chá-com-pão com classe. Neste site, dá para ouvir alguns sons do álbum a ser lançado.

Vale a visita

A Ilustrada, da Folha, lancou há pouco tempo o blog Ilustrada no pop, que já conta com bons textos sobre Dandy Warhols, um novo MySpace e Montage. Eles acabam de postar também que, no festival Planeta Terra, CSS vai tocar no mesmo horário que Lily Allen, entre outras escolhas que teremos de fazer.

08/10/2007

Viva o documentário!

Sempre disse que curto documentários exatamente porque são um tiro no escuro. A experiência do fim de semana foi emblemática disso. Quem diria que um filme sobre a cidade de São Paulo poderia ser tão ruim e um filme sobre um mordomo (que não mata ninguém) seria uma experiência tão bacana?

Erramos!

Pois é, um veículo crítico, tido a inteligente e que se mete a indicar as coisas antes de ver também erra. Isso aconteceu na semana passada, quando falamos que seria interessante assistir ao documentário Bem-vindo a São Paulo. Ledo engano. Vimos o filme, que é uma compilação de vários curtas que parecem praticamente iguais, e não gostamos. A idéia (fraca) é de Leon Cakoff, organizador da Mostra de SP – que está para começar e logo falaremos melhor sobre isso. É um filme antigo, feito para receber Abbas Kiarostami, o grande diretor iraniano, quando veio para cá há alguns anos. O filme é extremamente cansativo e monótono (dormi em um curta). Sem falar que foi todo rodado em câmeras digitais, que me cansam muito na telona. Perderam oportunidades de explorar diversas imagens interessantes da cidade de São Paulo (talvez com exceção do último vídeo). A cidade é muito mais do que aquilo.

3's & 7's

Queens of the Stone Age

O meu avô

Nunca falei do meu avô por aqui. Ele era uma pessoa notável, “o cara”. Ele poderia ter a história de qualquer imigrante italiano. Veio no meio da segunda guerra pra cá, sem nenhum dinheiro, trabalhou, lutou e morreu sendo mais brasileiro do que nunca. Vendo filme do Santiago ontem, me lembrei muito dele. Meu avô adorava ter uma nova mania, ele colecionou selos, fez um livro sobre música clássica, fez a árvore genealógica da família, compilou ditados populares, guardou quadrinhos engraçados, era um ótimo contado de piadas, nem sempre tão engraçadas, e sabia tudo das dinastias européias e até arriscava informações do oriente. O Santiago também foi assim, impressionante as 30 mil páginas que escreveu relatando os dramas e vidas de mais de 500 anos de nobrezas e dinastias de todo o mundo. Saudades do vô. A foto é de Ubatuba, atual casa dele!

Aula de cinema

O filme Santiago do João Moreira Salles é uma aula de cinema. Uma aula do que não se deve fazer no cinema. Erros tão primários e exibidos de maneira tão clara. Para aqueles que gostam de cinema e ficam curiosos em saber como as imagens são pensadas, captadas, iluminadas, decididas, enfim, dirigidas imperdível. Isso para não falar do personagem, que merece um post a parte. Veja acima.

Movimento estranho

Satisfiz minha vontade e fui duas vezes ao cinema neste final de semana. E a falta de pessoas nas salas me preocupou. As últimas sessões não costumam ter fila, mas sempre estão cheias. Não foi o que aconteceu, salas às moscas. Será o preço? Será a internet? Será a qualidade dos filmes? Me diga, caro leitor, me diga!

Som do bom

Por Patty Ewald

Todo mundo sabe; mesmo que seja seu artista preferido, não é tão fácil um cd alcançar a unanimidade... Sempre há uma música que não é legal. Pois então, resolvi escutar o último cd da britânica Amy Winehouse, Back to Black (2006) e sim, ele conseguiu. Com extremas influências de música black – já diz o título – o cd é muito agradável de escutar, com batidas de soul, jazz e R&B, destaque para a faixa Tears Dry on Their Own. Esse é o segundo álbum dela, o primeiro, Frank (2003), quase não teve repercussão aqui no Brasil, ou melhor, não teve. Deste eu não escutei todas as músicas, mas parece ser muito bom também, neste destaco a música Help Yourself.
Já estou rezando para que a mania do Feat-um-rapper-qualquer não a pegue demais, escapar eu sei que não dá...

07/10/2007

Quer pagar quanto?

Não, isso não é comercial das Casas Bahia, mas sim a proposta do Radiohead em seu novo disco "In Rainbows". O fã decide quanto quer pagar para ter as versões das músicas em MP3. É sinal de que os paradigmas estão mudando e os músicos buscando alternativas para encher os bolsos de verdinhas.

Uma delas é não descansar no segundo semestre - depois dos shows de verão no hemisfério norte - e vir a países que ficam abaixo da linha do Equador! A gente adora (veja abaixo alguns dos shows que vão rolar), já o gerente do banco... ai ai ai


Em tempo: os artistas que já entenderam o X da questão têm ainda uma vantagem competitiva - eles estão na boca dos apreciadores de som e assim consolidando ainda mais a sua reputação. Sacou? Não? Assim. Você fica com uma imagem muito mais positiva de uma banda que tem uma atitude dessas do que aquele cara rico-rico-rico que não faz a mínima questão de entrar na nova era musical e prefere ficar reclamando... Time to move, babe...

05/10/2007

Beatles + Sérgio Reis

SUPERCORDAS: Um som caipira psicodélico.
Ouça e vejas as fotos no MySpace para entender.
Eles estarão no festival do Terra.

Quer encontrar com a gente?

Anota aí onde estaremos.

Dia 27/10 – comemorando com o zé por aí
Dia 28/10 – no TIM Festival assistindo:
- Spank Rock
- Hot Chip
- Björk
- Juliette and the Licks
- Arctic Monkeys
- The Killers
(nessa ordem!)
Dia 7/11 – no Chemical Brothers
Dia 10/11 – no Planeta Terra Festival assistindo:
- Devo
- Lily Allen
- Datarock
- Kasabian
- The Rapture
- Supercordas
- CSS (não gosto…)
E outras atrações, a confirmar

Ah, acho que dia 11 tem LCD SoundSystem, mas ainda não descobrimos onde vende...

Hoje é dia de mobilização!

Nesta sexta vencem várias concessões de rádio e TV e o coletivo Intervozes começa uma campanha para conscientizar os brasileiros de que, apesar das empresas privadas envolvidas, os direitos aos canais abertos de televisão e às redes de rádio são do povo. Luta-se pelo fim das renovações automáticas e pela apuração de irregularidades das licenças. Aqui, a pauta de reivindicações toda.

Final de semana chegou, vamos rir


Agora é a vez de Céu


Essa menina rondou minha adolescência. Tenho certeza que encontrei com ela em muitas festinhas de Oswald, Vera e Santa Cruz. Quem mora na zona oeste de São Paulo há mais de 15 anos sabe bem do que eu to falando. Fico feliz de ver que movimentos estudantis geraram frutos e ela está aí, fazendo sucesso mundialmente e com música de qualidade. O que é o mais importante. Viva a música de menininhas! O som é “10 Contados”, apresentado no Centro Cultural São Paulo. Bom!

Mais, mais, mais --- menos, menos, menos

Mesmo com o afastamento dos cinemas, hoje, vendo o Guia da Folha vejo que ainda tem muito filme antigo em cartaz. Isso é bom ou ruim? Imposição de distribuidoras ou sucesso de bilheterias? Mistérios do empreendendorismo cultural.

Homenagem

Ser casada não é simplesmente ter dois maridos. Quando a gente é casada, ainda mais com dois caras tão bacanas, temos que alimentar vícios que nem sempre concordamos inteiramente. Apoio a cachaça dos maridos, a Canelinha e a Skol estão sempre geladas esperando por eles. Mas os agrados não param por aí.


Conto em primeira mão o lançamento do documentário “Metal – Uma jornada pelo mundo do heavy metal” que conta a trajetória desse estilo musical definido pelo crítico da Folha como: “muito mais sólido do que muita coisa no pop, pelo simples fato de ser mais uma ferramenta de auto-afirmacao individual do que um simples entretenimento para dançar e beijar na boca.” Heavy metal is life, não é isso, meninos?

Cinema-cinema-cinema

Ir ao cinema é um dos meus programas favoritos. Gosto de ir sozinha no meio da tarde e curtir o silêncio absoluto da sala, só atrapalhado pelo maquinista e o bilheteiro. Também gosto de ir no cinema com meus pais, me dá uma sensação de deja vu, quando eles me levavam para ver os lançamentos dos Trapalhões. Adoro ir com a galera, e completar quase uma fileira. Cada vez mais raro, mas essa sensação me lembra meus 13 anos, lançamento do Jurassic Park no Iguatemi. Almoçamos no Mc Donald’s, ficamos 2 horas na fila para assistir o filme com a galera da escola. Todo mundo tem uma boa história de cinema e de um belo filme. A pedida desse final de semana é “Bem-vindo a São Paulo” – veja no trailer o documentário que mostra a visão da nossa cidade por 18 diretores, nacionais e estrangeiros. Parece ser uma bela maneira de ver a querida selva de pedra poluída e agressiva... Por que insistimos em ficar por aqui?