
13/05/2009
A bolacha

12/05/2009
11/05/2009
Ah, Vadinho!

Desde que ficamos amigos, sempre ouço que eu sou a Dona Flor e os meninos, os meus maridos. Confesso que não sabia direitinho qual era a história da obra do Jorge Amado. E eita, aqui não é essa baixaria não! Se não, minha carta de demissão já teria sido assinada!
Sábado fomos ver a nova versão da peça. E adoramos! Eles conseguiram reproduzir o clima baiano para dentro do teatro Faap. A cópia do Dorival Caymmi é realmente um ponto alto e o texto do Jorge Amado, não precisamos nem comentar... Incrível!
Mas como o que importa é criticar, aqui vai:
O Marcelo faria está muito bem como o picareta Vadinho.
A Carol Castro caprichou no cristal japonês e "chorou" a peça inteira
Vai lá! Em cartaz até junho.
DF no DF
E começam as incursões períodicas e amorosas a Brasília. Nesse fim de semana, a descoberta foi a Rádio Nacional FM, com uma ótima seleção de músicas nacionais, mas sem aquela papagaiada na Nova Brasil, que mistura Paulo Ricardo com Jacob do Bandolin e Ana Carolina com Nana Caymmi. Na nacional é só o fino da bossa, do samba e do instrumental nacional. No máximo, rola um Djavan para dar uma quebrada, mas rolam também sequências de Chicos, Cartolas, a própria Nana e outros craques do país. Por aqui, dá para ouvir via internet. Como não poderia deixar de ser, pelo caráter qualitativo e pouco popular, a rádio é pública.
Quase 2 anos depois...
Finalmente eu assisti a "Na Natureza Selvagem". Filme comentado aqui e recomentado aqui. Mas qual não é minha surpresa que o filme não me pareceu tudo aquilo... Como todo filme em torno do qual se cria uma grande expectativa, esse, claro, foi menos do que eu esperava... O filme é muito bom, mas acho que, no fundo, no fundo, o Alexandre Supertramp acaba sendo meio Mané. Ele encontra o próprio destino, que é a morte, por não entender que mais importa no mundo as pessoas do que a natureza. Que ninguém é feliz sozinho. Com todo seu conhecimento literário, esqueceu que a vida é muito mais do que receber a experiência e as histórias de outros impressa. Ela tem de ser vivida em primeira pessoa, como ele deixou de fazer.
Menos anos depois, também assisti no fim de semana a Chega de Saudade, de Laís Bodanski. Este, sim, um filme inesperadamente ótimo. A Fê já tinha dado a dica aqui, mas o interessante foi ter visto em filme algumas das realidades que destaquei quando nós três fomos a exatamente o mesmo local onde o filme foi gravado, o União Fraterna, pertinho de casa. Aqui a prova. O filme é muito bom, com destaque para a Elza Soares, como crooner do baile dos velhinhos.
Menos anos depois, também assisti no fim de semana a Chega de Saudade, de Laís Bodanski. Este, sim, um filme inesperadamente ótimo. A Fê já tinha dado a dica aqui, mas o interessante foi ter visto em filme algumas das realidades que destaquei quando nós três fomos a exatamente o mesmo local onde o filme foi gravado, o União Fraterna, pertinho de casa. Aqui a prova. O filme é muito bom, com destaque para a Elza Soares, como crooner do baile dos velhinhos.
05/05/2009
No divã

Quem já fez ou faz terapia tem que assistir
Quem gosta de um bom texto tem que assistir
Quem passa horas elocubrando sobre o seu futuro tem que assistir
TODAS as mulheres tem que assitir
Quem admira o trabalho da Lília Cabral tem que assistir
E quem tem preconceito com filme nacional tem que assistir
O filme Divã é um prato cheio. Um monte de emoção, lágrimas e risadas. Piegas? Sim, e quem disse que a vida não é - como diz o ditado: A gente faz planos e Deus ri. Veja o filme e me diga se concorda. Até a próxima!
Ah, já ia me esquecendo - quem gosta de homem bonito TEM que ver!
04/05/2009
a rádio eldorado

Gaaaaaaaato

Furada cultural

Esse virou o apelido da Furada Cultural, ops, Virada Cultural. Podem me chamar de velha, desanimada, mas adorei não ter ido. Fiquei feliz em pensar que já tinha visto grande parte das atrações musicais que me interessavam em outros lugares e em condições bem mais confortáveis, fiquei mais feliz ainda de não ter indo quando soube que o sistema urinário das pessoas sofreu com a falta de banheiro. Não tem nada que eu deteste mais do que ficar procurando banheiros depois de uma cervejinha/vinho Natal com os amigos.... Pronto falei!
19/04/2009
1001 discos para baixar
Dica da querida Manu
Segue link de mega utilidade pública, na minha opinião. Para quem tem o programa Torrent em casa, fica bem fácil baixar.
Aproveitem, pois pelo que já vi por aí, esse link vai sair do ar rapidinho. Espalhem para os amigos que gostam de música!
http://nobrasil.org/1001-discos-para-ouvir-antes-de-morrer/
beijos
Manu
Segue link de mega utilidade pública, na minha opinião. Para quem tem o programa Torrent em casa, fica bem fácil baixar.
Aproveitem, pois pelo que já vi por aí, esse link vai sair do ar rapidinho. Espalhem para os amigos que gostam de música!
http://nobrasil.org/1001-discos-para-ouvir-antes-de-morrer/
beijos
Manu
14/04/2009
13/04/2009
Alto Paraíso
A palavra do dia é...
TOPOGRAFIA. Você se lembra do que isso seja? Claro que não! Mas eu vou te lembrar. Topografia era uma daquelas áreas de estudo da Geografia mais chatas, em que a professorinha te fazia desenhar picos, rios e vales na distância do ponto A ao ponto B. Mais ou menos como na imagem abaixo. Depois da sétima série, você, obviamente, nunca mais pensou que daria tanto valor a esse conhecimento. Pois eu te digo, viajante intrépido, que um perfil topográfico, quando apresentado no início de uma trilha, é como um mapa do tesouro, como um guia para o paraíso, uma chave para a felicidade! Sugiro a todos os pontos turísticos do mundo que adotem o modelo "Topografia aos incautos!" e parem de enrolar seus visitantes. Ou você nunca ouviu nego dizendo: "É suave. É subida no começo e depois só desce!" Malditos!!! Perdi a conta de quantas vezes fui enganado na vida em trilhas com subidas sem fim, caminhadas de horas e sem água no caminho. Bom, a inovação do perfil topográfico foi conhecida por mim no Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso-GO, neste feriado. Logo, aqui, mais sobre a chapada. Sem fotos minhas, claro.

09/04/2009
Viajante solitario
Sempre que surge a oportunidade de viajar sozinha, eu fico pensando se vai ser divertido e nao entendiante...
E toda vez, quando chego no destino, lembro que carecer de companhia eh caracteristica do nosso povo. Nos outros paìses nao é assim. E eles se jogam pelo mundo, com um guia nas maos e muitas vezes sem ao menos falar o idioma.
De qualquer maneira, se voce quer se encorajar, aqui vao algumas dicas:
- fique em albergue - apesar do desconforto, ha gratas surpresas e a chance de encontrar alguem na mesma situaçao é maior
- v'a para grandes centros. Além de haver mais atividades e pontos turisticos, o simples fato de ficar sentada em um restaurante ou praça pode entreter por horas
- v'a quando estiver quente. Nada pior do que ficar sozinha no frio. E alem disso, no calor voce pode ficar horas deitada numa praça, lendo um livro ou apenas observando o movimento local (essa parte que eu mais gosto)
- leve sempre um livro, eles sao a melhor companhia, especialmente em longas esperar em estaçoes de trem
- por fim - esteja aberto para o novo. Principalmente para os "amigo-minuto" (terminologia do meu irmao para aqueles amigos que a gente faz em um ponto turistico e se despede no proximo)
Sobre esse topico, fiz amizade com um vietnamita que faz MBA na França! E o mais engraçado foi a cara de espanto dele quando eu disse que era do Brasil... Ha-ha-ha
Ah, a parte mais chata de viajar sozinha? Ter que pedir o tempo inteiro para alguéem tirar uma foto sua... To ficando cada vez melhor em auto-retrato!
08/04/2009
São Paulo Rock City

Por Beto Rando (ou wonkinha)
Ontem, dia 7, baixou o McFly e eu fui com a minha senhora conferir o show do Kiss no Anhembi. Bom, eu já tinha ido no de 99 (o 3D, inesquecível) e, antes, no de 94 (Monster, com os caras sem máscara) e desconfiava do que me aguardava lá.
Com mais de 30 anos, cara de tiozão e sem cabelos compridos, eu achei que o Kiss tinha deixado de ser uma banda para virar uma franquia de CDs de entrevista, DVDs, bonecos, camisetas, jogos e CD novo que é bom, nada. Acho que desde 2000 e pouco que eu não abria os CDs para ouvir.
Na hora em que o bandeirão caiu e a galera começou a gritar: “You wanted the Best, you got the Best. The hottest band in the world, Kiss" eu entrei numa espécie de transe. Quando os primeiros acordes de Deuce entraram nos meus ouvidos eles foram lá pro fundo da massa cinzenta e arrancaram (quase) todas as letras para eu cantar junto o show inteiro.
Os caras bateram nos três primeiros álbuns de estúdio, comemorando os 35 anos de lançamento do primeiro ao vivo, Alive. Os fãs mais caretas torceram um pouco o nariz para a nova formação e por achar que o repertório não precisava focar em apenas velharias, mas independente disso, um show do Kiss pode alucinar todo mundo que está lá assistindo. Inclusive eu que estava meio cético. É impossível não gostar de Gene Simmons cuspindo fogo e depois sangue. Ver o baixista sendo içado e tocando uma música no alto do palco só perde para ver Paul Stanley com mais de 50 anos pegando uma tirolesa e cantando num palco no meio da galera e a galera ensandecida cantando Rock and Roll All Nite. Foda mesmo.
Agora, para a molecada que paga pau para Little Joy e nunca teve chance de ver a banda de perto, a oportunidade é no mínimo incrível e quase atinge o orgasmático. Foi a única vez em 10 anos que eu me arrependi de ter cortado o cabelo.
O set list do show foi esse (eu acho):
* Deuce
* Strutter
* Got To Choose
* Hotter Than Hell
* Nothin’ To Lose
* C’Mon And Love Me
* Parasite
* She
* Watchin’ You
* 100,000 Years
* Cold Gin
* Let Me Go Rock’N'Roll
* Black Diamond
* Rock And Roll All Nite
* Shout It Out Loud
* Lick It Up
* I Love It Loud
* I Was Made For Loving You
* Love Gun
* Detroit Rock City
A febre digital
Falar de convergencia digital é chover no molhado. Mas o ponto em destaque é a febre das maquinas digitais.
As pessoas tiram 800 vezes mais fotos do que quando havia o rolo de filme. Me pergunto se essas pessoas efetivamente veem todas as fotos que tiram.
Para dar um exemplo, em uma igreja ha no minimo 347 bustos sacros para serem fotografados. Hoje, na minha frente, um japones (que tenho minhas duvidas sobre sua fé catolica) tirou foto de todos os santos e papas de marmore que apareceram pela frente.
Meus pais me ensinaram, desde criança, que muitas fotos a gente tem que tirar com a maquina fotografica da imaginaçao. Ela é bem mais autentica que qualquer outra - tem cheiro, som e fica guardada em um HD bem mais seguro. Abaixo aos excessos!
As pessoas tiram 800 vezes mais fotos do que quando havia o rolo de filme. Me pergunto se essas pessoas efetivamente veem todas as fotos que tiram.
Para dar um exemplo, em uma igreja ha no minimo 347 bustos sacros para serem fotografados. Hoje, na minha frente, um japones (que tenho minhas duvidas sobre sua fé catolica) tirou foto de todos os santos e papas de marmore que apareceram pela frente.
Meus pais me ensinaram, desde criança, que muitas fotos a gente tem que tirar com a maquina fotografica da imaginaçao. Ela é bem mais autentica que qualquer outra - tem cheiro, som e fica guardada em um HD bem mais seguro. Abaixo aos excessos!
07/04/2009
TV de quem não tem TV
Desde que me mudei, há uns seis meses, não vejo quase nada de TV. Aliás, nem tenho TV em casa. A verdade é que nesse tempo todo senti muito pouco a falta da televisão. Mas duas coisas sempre me fizeram falta: esportes e os simpsons. Eis que no fim de semana meus problemas acabaram! No site Justin.tv você encontra uma série de canais para ver ao vivo, em tempo real, como se fosse TV. Nem precisa baixar programa nenhum, nem se cadastrar, como no joost. Você entra lá e abre uma telinha tipo a do youtube em que se vê tudo. A qualidade é razoável, mas acho que pecisa ter uma banda boa de internet. Consegui ver a corrida de F1 no fim de semana em tempo real. Além disso, me parece que tem lá até uns canais fechados, tipo Sportv. Mas o melhor é um canal com 24 horas de Simpsons. O tempo todo. Sem parar. Com programas novos todos os dias, um seguido do outro e sem intervalos. Consegui acessar em quase todas as tentativas, porque teve um dia que deu pau. Bom, é mais uma coisinha interessante que vem de graça na internet e que pode acabar logo, como foi o Pandora. Aproveite enquanto é tempo.
06/04/2009
A tal da Vila Romana

Nunca havia chegado tao distante.
O museu nao conta.
Ver de perto as ruinas do Forum Romano foi mais do que eu imaginava.
Imaginar as conversar nesses bosques, as brigas de poder, os meios de comunicaçao.
Eh mergulhar nas nossas origens. Eh ser piegas mesmo.
Roma eh tudo que diziam mesmo
Todas as ruas do meu bairro retratadas!
Seria o arco de Tito o radar de velocidade?
A sobrevivente
Ela nem imaginava.
Ela nunca tinha expectativa sobre quem seria seu companheiro de assento.
As poucas vezes que tinha esperado, tinha se decepcionado - gordos, velhos, loucos, faladores...
Dessa vez era diferente.
Ele era magro. Ela estava no meio de dois magros, o que deixa qualquer viagem mais facil.
O da direita falava no blackberry, mesmo com o aviao subindo.
Seria o teste se um telefone pode mesmo derrubar um aviao. Parecia uma criança, escondendo alguma coisa da mae.
O da esquerda remexia-se. Irriquieto.
Estalava os dedos, tentava dormir, passava as folhas da revista de bordo, tentanto fingir que as lia.
Ela observava e pensava.
Ela sempre se questionava se a gente sabia quando ia morrer. Se tinha algum sinal, alguma pista.
Ainda nao era o seu ambiente preferido. Estava longe disso.
E ela pensava, e pedia para os ponteiros passarem mais rapido.
E um vento favoravel fez com que o aviao chegasse 10 minutos mais cedo a Cannes. E ela agradeceu!
Ela nunca tinha expectativa sobre quem seria seu companheiro de assento.
As poucas vezes que tinha esperado, tinha se decepcionado - gordos, velhos, loucos, faladores...
Dessa vez era diferente.
Ele era magro. Ela estava no meio de dois magros, o que deixa qualquer viagem mais facil.
O da direita falava no blackberry, mesmo com o aviao subindo.
Seria o teste se um telefone pode mesmo derrubar um aviao. Parecia uma criança, escondendo alguma coisa da mae.
O da esquerda remexia-se. Irriquieto.
Estalava os dedos, tentava dormir, passava as folhas da revista de bordo, tentanto fingir que as lia.
Ela observava e pensava.
Ela sempre se questionava se a gente sabia quando ia morrer. Se tinha algum sinal, alguma pista.
Ainda nao era o seu ambiente preferido. Estava longe disso.
E ela pensava, e pedia para os ponteiros passarem mais rapido.
E um vento favoravel fez com que o aviao chegasse 10 minutos mais cedo a Cannes. E ela agradeceu!
O atentado terrorista
Era mais um voo.
Mais uma tentativa de atentado.
Mas lhe faltava a coragem.
Lhe faltava a coragem para abandonar a vida.
O que ele mais queria era voltar para a Venezuela e ficar com sua latina caliente.
Mas as tradiçoes milenares nao permitiam.
Ele um designado.
Ou cumpria seu papel, ou sujava a honra do pai.
Aquele voo era para Cannes.
Era a oportunidade perfeita.
Um voo curto, cheio de empresarios e cheio de ocidentais.
Mas faltava-lhe a coragem.
Estalava os dedos.
Tomava uma coca-cola.
Tentava dormir.
Sorria para o companheiro de missao, que estava logo a frente.
O companheiro, entretanto, estava tranquilo.
Sua missao sairia de Cannes e explodiria em Lisboa.
O tempo passava rapido. E toda vez que pensava em levantar e fazer a brasileira à sua direita de refem. Aparecia uma linda imagem de Claudia - a venezuelana que conhecera em uma loja de departamentos em Oxford Street.
Ate que, por conta de um vento favoravel, o piloto chegou 10 minutos mais cedo ao seu destino.
E ele desrespeitou e honrou a sua familia.
Mais uma tentativa de atentado.
Mas lhe faltava a coragem.
Lhe faltava a coragem para abandonar a vida.
O que ele mais queria era voltar para a Venezuela e ficar com sua latina caliente.
Mas as tradiçoes milenares nao permitiam.
Ele um designado.
Ou cumpria seu papel, ou sujava a honra do pai.
Aquele voo era para Cannes.
Era a oportunidade perfeita.
Um voo curto, cheio de empresarios e cheio de ocidentais.
Mas faltava-lhe a coragem.
Estalava os dedos.
Tomava uma coca-cola.
Tentava dormir.
Sorria para o companheiro de missao, que estava logo a frente.
O companheiro, entretanto, estava tranquilo.
Sua missao sairia de Cannes e explodiria em Lisboa.
O tempo passava rapido. E toda vez que pensava em levantar e fazer a brasileira à sua direita de refem. Aparecia uma linda imagem de Claudia - a venezuelana que conhecera em uma loja de departamentos em Oxford Street.
Ate que, por conta de um vento favoravel, o piloto chegou 10 minutos mais cedo ao seu destino.
E ele desrespeitou e honrou a sua familia.
03/04/2009
Metrô suspenso

Terra de Botero

Medellín também é a terra de Fernando Botero e é aí que a coisa fica bonita. Na praça que leva seu nome, esculturas estão espalhadas por toda a parte. Pesam (sem trocadilho) bastante em suas obras a presença dos nus femininos e dos animais. Na praça, localiza-se o Museo de Antioquia (Antioquia é o nome do Estado onde fica Medellin). Nele, o grande destaque são as obras do próprio Botero. Todos conhecem sua forma de representar qualquer tipo de objeto ou ser vivo em volumes imensos, de tal modo que todos parecem gordos ou distorcidos por uma lente convexa. Mas, sabe o que é o mais interessante? É que depois de ver tantas imagens dele, você passa a abstrair isso e parece atingir o seu objetivo que é perceber como as coisas têm um volume e uma existência real, mas muitas vezes não se movem. Não sei explicar direito, mas é algo que não se percebe em artes perfeitamente figurativas. Seus volumes dão destaque àquilo que ele quer exatamente destacar. Botero é um artista que valoriza os detalhes em sua obra. Tanto que não é raro notar em suas pinturas a presença de elementos menores, mas que dão um tom crítico ao que demonstra. E todos são criticados por suas obras: políticos, religiosos, traficantes, militares, etc... É um artista em perfeita sintonia com o mundo contemporâneo, de figuras distorcidas e toques bem humorados.
Sobre Medellín

29/03/2009
Shows - retrospectiva
Após longo período sem escrever, este post já é uma rápida retrospectiva dos shows que parte do casal ou a equipe completa foi e não compartilhou.
Iron Mainden
Um bom show, tirando a organização do evento. Os cabras cobram preços irreais, marcam o show em Interlagos e só colocam um portão para nada mais nada menos que 60 mil negos sairem ao mesmo tempo.
10 anos FCLG
Foi uma excelente oportunidade de assistir um show da banda na data em que a mesma comemorava 10 anos de vida com direito a gravação de DVD.

Just a Fest
O lado positivo foi ver na mesma noite bandas que até então não tinha visto. Los Hermanos, Kraftwerk e Radiohead. Talvez este último o show mais esperados por muitos que estavam ali. O show foi muito bom. Sem mais.


Iron Mainden
Um bom show, tirando a organização do evento. Os cabras cobram preços irreais, marcam o show em Interlagos e só colocam um portão para nada mais nada menos que 60 mil negos sairem ao mesmo tempo.
10 anos FCLG
Foi uma excelente oportunidade de assistir um show da banda na data em que a mesma comemorava 10 anos de vida com direito a gravação de DVD.

Just a Fest
O lado positivo foi ver na mesma noite bandas que até então não tinha visto. Los Hermanos, Kraftwerk e Radiohead. Talvez este último o show mais esperados por muitos que estavam ali. O show foi muito bom. Sem mais.



28/03/2009
3.800

Esse é o número de obras que Picasso produziu durante a sua vida, segundo o site do Museu dele em Barcelona. Fiz questão de procurar o número de obras feitas, porque hoje, depois de visitar a Tate Gallery, vi mais algumas das telas feitas por ele. Fiquei refletindo sobre como ele conseguiu ter feito tanto material em seus 91 anos de vida. É possível reconhecer os seus traços em museus por todas as partes do mundo, e até em restaurantes de fino trato. Haja inspiração, criatividade e desconexão com a realidade... Que admiração!
27/03/2009
História do mundo

Ver dinossauros é sonho de infância. Lembro que a primeira vez que vi fiquei doida. E sabe que hoje, ao visitar o Museu de História Natural fiquei com frio na barriga. O tamanho das ossadas é assustador e aqui tem para todos os gostos. Soube que as mãos do Tiranossauro Rex não chega até os olhos, de tão curtinhas. O museu tem o maior clima de filme de Sherlock Holmes e a arquitetura é linda (mas como esqueci minha máquina, vamos de foto do Google mesmo). Além disso, há uma seção sobre os danos que estamos causando no Planeta. Nem preciso dizer que é de chorar... Estamos literalmente fritos!
Vamos brincar?


50% a mais

26/03/2009
O retorno
Mais uma do Lula...
Hoje o primeiro ministro inglês está no Brasil. E acabei de ouvir a seguinte notícia - O presidente brasileiro afirma que o motivo da crise é branco e tem olhos azuis...
Alguém já viu maior falta de sensibilidade?
Alguém já viu maior falta de sensibilidade?
A pós adolescência

Londres, entretanto, vive e tem seu próprio brilho. E não vive de maneira tão frenética quanto NY, muito menos que o centro da cidade de São Paulo. Londres é organizada, as ruas têm mão contrária, e a gente fica perdido na hora de atravessar, mas a cidade tem o seu charme. Respira-se história por todos os cantos. Em prédios antigos há placas que dizem - aqui viveu Fulano, famoso ator - e tem a data do nascimento e morte. Nem preciso dizer que a maioria deles nasceu em 1800. Quando venho para cidades antigas fico pensando que o pouco que a nossa recente história teria para oferecer, foi destruído. A Avenida Paulista poderia ter continuado linda, com os bancos e empresas instalados dentro dos lindos casarões...
Daily foto

Em busca de outra foto, encontrei esse blog e fiquei encantada. São fotos diárias de NY. E mais, ele ainda linka o site com diversos outros de fotografia feitas diariamente. Tem cada foto... Vale a pena navegar - http://nyc2dailyphoto.blogspot.com/
12/03/2009
O lugar comum

Origem
O talento de um amigo
05/03/2009
Turista calhorda
Big John é um personagem típico do Nordeste brasileiro, como o caranguejo, o retirante e a mosca. Nascido em Cremona, região norte da Itália, Big John trabalha o ano todo para tirar suas merecidas férias tropicais. Em fevereiro foi a terceira vez que veio ao Brasil, mas também já frequentou o Caribe. Diferentemente do que se possa prever, Il grande giovani não foi visitar a maravilha dos Lençóis Maranhenses pela beleza local. Na visita às lagoas, depois de uma viagem em um 4X4 safado de uma hora e meia e uma caminhada nas dunas bastante cansativa, BJ entrou na piscina natural com sua sunga e, passados 5 ou 10 minutos, já estava pronto para ir embora. Não era aquilo que mais lhe interessava ali.
Gigante de quase 1,90 e aproximadamente 120 quilos, com muita massa muscular – Big John era o que estava gravado na tatuagem de um dos seus bíceps e, no outro, parecia haver o símbolo de uma gangue ou coisa assim –, ele desfilava com seu sorriso de canto, abaixo daquele bigodinho feito pela metade típico dos mafiosos italianos. Um bom-humor freqüente. Comendo de tudo, rindo, tomando sol, mas aparentemente sempre estava à espera de outra coisa.
O que a aparência indicava foi logo revelado em um almoço no qual, depois de nos cruzar por uns 2 ou 3 passeios, Big John veio sentar-se ao nosso lado, meu e de murillo. Sim, Biggy era um turista sexual por excelência e não estava nem aí para praia, lagoa, belezas geográficas, rios ou qualquer outro passeio convencional.
As belezas naturais que atraíam nosso fratello ao Brasil eram as humanas. Mais precisamente, femininas. “Ma non meninitas, hein”, fazia questão de enfatizar nosso personagem,tentando ser politicamente correto mas sendo moralmente e legalmente condenável. Ao longo do papo, ele nos expôs uma escala Big John das praias que visitara no Brasil. Apreciou muitíssimo Canoa Quebrada, porque, aparentemente, por lá conseguia melhores programas a bons preços, mas não gostou muito da zona de Jericoacoara, que, depois, descobrimos praticamente não haver. Ao menos não aparentemente.
Big John explicou, segundo seus critérios, o porquê de preferir passar férias no Brasil à Cuba. “Em Cuba, as mulheres são muito ‘calientes’, mas a comida não é boa. Uma hora é pollo e na outra porco. Pollo e porco, pollo e porco, por un mês. Aquí no Brasil há carne, pesce e muitas otras comidas buoníssimas. E las mulheres também são buenas.”, disse ele misturando os idiomas, como um viajante experiente.
O turista calhorda explicou também a comum opção que os seus pares têm de fazer ao aqui chegar. Eles optam por uma “namorada”, que os acompanha durante toda a viagem, ou por diversos programas esparsos em cada lugar onde estiver, com a moça que descolar no dia. Big John, sempre escolheu a segunda opção. “A namorada costa molto. Está na praia e... pesce, camaron, cerveja, caipirinha... Depois, massagem. Depois, manicure, pedicure. E, quando chega na hora do vamos ver, ela diz... ‘sabe, eu tenho uma família para sustentar, eu passo necessidades’. É uma mierda. Ela quer mais dinheiro”, disse o intrépido viajante.
E, mais que isso, realmente, vimos ao longo da viagem, prostitutas que literalmente davam chiliques na frente dos seus clientes gringos, além de sugar o máximo que podiam deles. Em pleno restaurante à beira de uma lagoa, uma dela expunha seus sentimentos e até chorava. Acredite. O cliente chegava a se irritar. Um contra-senso. Como bem dizia Tim Maia, “este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita.” É, pelo menos o primeiro ícone descobrimos que existe.
Mas isso não acontecia com Big John. Não... Ele caçava sua presa em cada lugar diferente. Descobrindo os sabores e dissabores da "culinária local". Curtindo mais Fortaleza do que Jericoacoara. Mais São Luís a Barreirinhas, porta de entrada para os lençóis, por causa da presença feminina profissional.
Ao longo da viagem, encontramos vários Johns vagando pelo Nordeste. Principalmente em Natal, onde eles e elas parecem promover um encontro mundial da luxúria. Eles voltam divulgando por aí, além de seu bronzeado, a fama de que este país é o paraíso do sexo pago. Infelizmente, não dá para contestar.
Gigante de quase 1,90 e aproximadamente 120 quilos, com muita massa muscular – Big John era o que estava gravado na tatuagem de um dos seus bíceps e, no outro, parecia haver o símbolo de uma gangue ou coisa assim –, ele desfilava com seu sorriso de canto, abaixo daquele bigodinho feito pela metade típico dos mafiosos italianos. Um bom-humor freqüente. Comendo de tudo, rindo, tomando sol, mas aparentemente sempre estava à espera de outra coisa.
O que a aparência indicava foi logo revelado em um almoço no qual, depois de nos cruzar por uns 2 ou 3 passeios, Big John veio sentar-se ao nosso lado, meu e de murillo. Sim, Biggy era um turista sexual por excelência e não estava nem aí para praia, lagoa, belezas geográficas, rios ou qualquer outro passeio convencional.
As belezas naturais que atraíam nosso fratello ao Brasil eram as humanas. Mais precisamente, femininas. “Ma non meninitas, hein”, fazia questão de enfatizar nosso personagem,tentando ser politicamente correto mas sendo moralmente e legalmente condenável. Ao longo do papo, ele nos expôs uma escala Big John das praias que visitara no Brasil. Apreciou muitíssimo Canoa Quebrada, porque, aparentemente, por lá conseguia melhores programas a bons preços, mas não gostou muito da zona de Jericoacoara, que, depois, descobrimos praticamente não haver. Ao menos não aparentemente.
Big John explicou, segundo seus critérios, o porquê de preferir passar férias no Brasil à Cuba. “Em Cuba, as mulheres são muito ‘calientes’, mas a comida não é boa. Uma hora é pollo e na outra porco. Pollo e porco, pollo e porco, por un mês. Aquí no Brasil há carne, pesce e muitas otras comidas buoníssimas. E las mulheres também são buenas.”, disse ele misturando os idiomas, como um viajante experiente.
O turista calhorda explicou também a comum opção que os seus pares têm de fazer ao aqui chegar. Eles optam por uma “namorada”, que os acompanha durante toda a viagem, ou por diversos programas esparsos em cada lugar onde estiver, com a moça que descolar no dia. Big John, sempre escolheu a segunda opção. “A namorada costa molto. Está na praia e... pesce, camaron, cerveja, caipirinha... Depois, massagem. Depois, manicure, pedicure. E, quando chega na hora do vamos ver, ela diz... ‘sabe, eu tenho uma família para sustentar, eu passo necessidades’. É uma mierda. Ela quer mais dinheiro”, disse o intrépido viajante.
E, mais que isso, realmente, vimos ao longo da viagem, prostitutas que literalmente davam chiliques na frente dos seus clientes gringos, além de sugar o máximo que podiam deles. Em pleno restaurante à beira de uma lagoa, uma dela expunha seus sentimentos e até chorava. Acredite. O cliente chegava a se irritar. Um contra-senso. Como bem dizia Tim Maia, “este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita.” É, pelo menos o primeiro ícone descobrimos que existe.
Mas isso não acontecia com Big John. Não... Ele caçava sua presa em cada lugar diferente. Descobrindo os sabores e dissabores da "culinária local". Curtindo mais Fortaleza do que Jericoacoara. Mais São Luís a Barreirinhas, porta de entrada para os lençóis, por causa da presença feminina profissional.
Ao longo da viagem, encontramos vários Johns vagando pelo Nordeste. Principalmente em Natal, onde eles e elas parecem promover um encontro mundial da luxúria. Eles voltam divulgando por aí, além de seu bronzeado, a fama de que este país é o paraíso do sexo pago. Infelizmente, não dá para contestar.
02/03/2009
Isso é incrível

Sendo assessora de imprensa em Manhattan

- mais uma da viagem aos EUA
Essa história de encontrar famosos por todos os lados está ficando cada vez mais séria. Que eu encontro com os Globais já é sabido por todos os leitores desse querido blog. Mas acredito que encontrar artistas hollywoodianos pode parecer um tanto quanto inusitado. Parecia... Numa gelada sexta-feira em Nova York fomos almoçar no restaurante italiano Morandi, no Village, quando de repente entra pela porta Cameron Diaz! Magérrima! (Tenho a suspeita que ela freqüenta o lugar para comer uma deliciosa green salad que tem a altura de um X-tudo, mas feita com 12 folhas de alface deliciosamente temperadas.)
Nem preciso dizer a agitação que a chegada dela causou na mesa. Todos mandando SMS para gabar-se do tão inusitado encontro. Quando decidimos ir embora do restaurante nos deparamos com uma parede de paparazzi esperando a bela moça na esquina ao lado. Na mesma hora passou uma turista por mim e perguntou quem estava no restaurante. Eu, como reflexo de assessora, disse – Não sei... A Cameron deveria me contratar!
Nem preciso dizer a agitação que a chegada dela causou na mesa. Todos mandando SMS para gabar-se do tão inusitado encontro. Quando decidimos ir embora do restaurante nos deparamos com uma parede de paparazzi esperando a bela moça na esquina ao lado. Na mesma hora passou uma turista por mim e perguntou quem estava no restaurante. Eu, como reflexo de assessora, disse – Não sei... A Cameron deveria me contratar!
01/03/2009
Cadê o ativismo?

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