13/05/2009

A bolacha

Há tempos eu estou para escrever este post. No Natal, ganhei da Lu uma vitrolinha portátil da Philips, que deve ter os seus 20, 30 anos. Com ela, vieram 3 discos, de três reis: Roberto Carlos, Frank Sinatra e Louis Armstrong. Eu nunca tinha tido uma. Nasci ouvindo K7 e logo surgiu o CD. Ou seja, foi uma grande descoberta em minha vida. Acho que nunca tinha escrito sobre o assunto antes porque, até há alguns dias, eu não conseguia dizer exatamente o que tanto atraía a mim naquela máquina pré-histórica. Mas ela me atraiu muito. Alguns elementos são incontestáveis. O tamanho do disco (que cativa assim como a criança que ganha um brinquedo maior do que o outro), o som genuinamente antigo (afinal, sou um cara que curte majoritariamente músicas velhas) e a qualidade do som. Pois é, finalmente hoje, com uma reportagem da Ilustrada, consegui embasar essa tese de que o som do vinil supera o CD. Mas independentemente dessa questão objetiva, o melhor que li ultimamente sobre a ressurreição do vinil nos tempos atuais veio da declaração do cara que está fazendo renascer a Polaroid, na TPM. Não tem como dizer que Polaroid é melhor que foto digita, que CD supera em qualidade o LP e vice-versa. São coisas diferentes, para serem curtidas de maneiras diferentes.

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