11/05/2009

Quase 2 anos depois...

Finalmente eu assisti a "Na Natureza Selvagem". Filme comentado aqui e recomentado aqui. Mas qual não é minha surpresa que o filme não me pareceu tudo aquilo... Como todo filme em torno do qual se cria uma grande expectativa, esse, claro, foi menos do que eu esperava... O filme é muito bom, mas acho que, no fundo, no fundo, o Alexandre Supertramp acaba sendo meio Mané. Ele encontra o próprio destino, que é a morte, por não entender que mais importa no mundo as pessoas do que a natureza. Que ninguém é feliz sozinho. Com todo seu conhecimento literário, esqueceu que a vida é muito mais do que receber a experiência e as histórias de outros impressa. Ela tem de ser vivida em primeira pessoa, como ele deixou de fazer.


Menos anos depois, também assisti no fim de semana a Chega de Saudade, de Laís Bodanski. Este, sim, um filme inesperadamente ótimo. A Fê já tinha dado a dica aqui, mas o interessante foi ter visto em filme algumas das realidades que destaquei quando nós três fomos a exatamente o mesmo local onde o filme foi gravado, o União Fraterna, pertinho de casa. Aqui a prova. O filme é muito bom, com destaque para a Elza Soares, como crooner do baile dos velhinhos.

2 comentários:

fê vio disse...

Dan, Hapiness is only real when it's shared. Essa é a melhor lição do filme. Apesar da "manezisse", continua no meu top 5. Sem dúvida! Sobre o Baile da Saudades - é uma delícia!

Rê Gallo disse...

Dan, vi o filme semana passada e tb achei o Supertramp manézão!! E tb não achei o filme tão bom como haviam me dito... Mas a foto real no final é de arrepiar.. bjs!