30/11/2006

Isso é bom?

Li hoje na Folha de São Paulo: Famílias gastam 4% da renda com cultura. E sabe da maior? Nesse porcentual está incluso gastos com telefonia. Telefonia não é cultura, me desculpe... Bem, se considerar acesso a internet, revejo meus conceitos. Anyway, triste, muito triste.

Grande Prêmio Zé

De nossa experiência em comunicação aprendemos que a interatividade e a distribuição de prêmios eleva a audiência dos veículos de comunicação e anima seu público. Todos sabem que nossa meta é bater o ibope do Faustão um dia. Portanto, nesse caminho, proponho a 1ª edição do prêmio "Vem tomar no Zé". Quem oferecer a resposta a uma charada complexa vai ganhar uma rodada de cerveja grátis no Zé na companhia do casal. A primeira pergunta do prêmio é: "Como tirar a maldita margem branca de todas as imagens do blog?" Ganha quem responder primeiro e tiver a solução comprovada.

Revolucionário cultural


No caminho, com Maiakóvski
Eduardo Alves da Costa


Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite já não se escondem:
pisam as flores, matam nosso cão,
e não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz,
e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Saia da rotina

Sabe aquela propaganda: - Saia da rotina, liga 23? Eu e um dos meus maridos levamos isso a risca ontem. Só não ligamos 23, não foi preciso. E recomendo.
Fazer uma loucura no meio da semana, mas das boas, tipo ir para a praia, não tem preço. Ainda mais se a companhia for boa. Abaixo ao tédio!

Stanley Jordan no COLISEU

Foi isso mesmo, ontem eu e a musa do blog fizemos um bate e volta ao Coliseu (em Santos é verdade) para assistir Stanley Jordan.


Foi a terceira oportunidade que tive de assistir esse jazzista tocar e afirmo que é sensacional. Ele toca com a simplicidade que uma criança tem ao brincar com o brinquedo predileto e com a complexidade não vista por inúmeros músicos. O show no Coliseu (o Teatro Municipal de Santos) restaurado recentemente foi um presente de aniversário pra guardar na memória.

Zé, faz tempo que não passo aí…

29/11/2006

Senso crítico

Sou fã do cara, Marcelo Camelo, mas depois de entrar no blog dele , fiquei decepcionada. Sei que blogs são espaços livres, para escrever o que quiser, mas a partir do momento que você está hospedado em um portal como o G1, tem que haver um mínimo de leitura... Ou seja, tem que ser claro - o cara não é jornalista, mas como letrista é um comunicador. Achei muito confuso, os manuscritos não funcionam, e nem são charmosos porque o cara tem um garrancho...

28/11/2006

Hahaha



Gente, vida inteligente, sempre. Olha a letra dessa música do Tom Zé.

Não Buzine Que Eu Estou Paquerando (Tom Zé)

Sei que o seu relógio
Está sempre lhe acenando
Mas não buzine
Que eu estou paquerando

Eu sei que você anda
Apressado demais
Correndo atrás de letras,
Juros e capitais
Um homem de negócios
Não descansa, não:
Carrega na cabeça
Uma conta-corrente
Não perde um minuto
Sem o lucro na frente
Juntando dinheiro,I
mposto sonegando,
Passando contrabando,
Pois a grande cidade não pode parar

Sei que o seu relógio está sempre lhe acenando,
Mas não buzine, que eu estou paquerando
A sua grande loja
Vai vender à mão farta
Doença terça-feira,E
o remédio na quarta,
Depois em Copacabana e
Rua Augusta,
Os olhos bem abertos,
Nunca facilitar,
O dólar na esquina
Sempre pode assaltar
Mas netos e bisnetos
Irão lhe sucedendo
Assim, sempre correndo,
Pois a grande cidade não pode parar,
mas não buzine que eu estou paquerando

Oba Oba


O blog pediu e os Mutantes tocarão em São Paulo no dia 25 de janeiro, em frente ao Museu do Ipiranga. A Ilustrada de hoje traz matéria sobre o lançamento do DVD do grupo, com o show gravado em 22 de maio, em Londres. Pela matéria, pode-se esperar o lançamento de um novo álbum com inéditas para breve. o show de São Paulo e esse novo CD deverão esclarecer se Zelia Duncan, no lugar de Rita Lee, consegue segurar a onda e manter o nome dos Mutantes.
No balanço geral, as críticas - e a própria Rita Lee - têm estraçalhado a cantora. Prometemos ir ao show, ver o DVD e conferir.

Em tempo, outro furo do blog (mais precisamente, da Fê): só hoje o blog do Tas foi comentar o filme "Turistas", já criticado pela nossa musa há dias.

Boa nova

Acabo de ler no Cesar Giobbi que Seu Jorge comprou o Blen Blen Clube. Gostei da notícia. O Blen Blen é uma excelente casa de show. Já vi ótimos músicos por lá. Só tenho uma crítica - a cerveja Schincariol a R$ 3. Seu Jorge, preste atenção nisso!

Místico ou arte?


Por Rodr190 (1999)

Mais uma ilustração lavada feita há muito tempo, mas que eu acho bem interessante. Não sei dizer se são os traços e contrastes, se é o fato de ser um símbolo místico que representa o sol e a luz (com seu canto matinal), ou por ele ser considerado um animal de coragem, entre outros.

A simplicidade da vida


E. Munch: El grito, 1893

Depois de um longo período, volto a escrever neste espaço que tanto ajuda nossas cabeças pensantes.
A esposa escreveu em um post a quantidade de carros novos que são jogados nas ruas da cidade e hoje tive uma experiência que todos nós temos diariamente. Fiquei mais de 1h30 para chegar no escritório. O que para muitos seria um motivo para começar o dia gritando de raiva para mim foi um dia para começar gritando sim, músicas. Como sou desafinado e não consigo cantar corretamente o que importa para mim é poder cantar qualquer música que esteja no MP3 sem ligar quem passa ao lado ou mesmo o que pensam sobre a situação no mínimo engraçada. Mas como um apaixonado por música, isso é a melhor terapia para levar com um bom humor o trânsito, os motoqueiros, a falta de educação...
Qual era a trilha? Algumas, como Pearl Jam, Dave Mathews Band, Nação Zumbi...
Vamos gritar sim, mas com música no ouvido!

Zé, bom dia!

27/11/2006

Chuva em lugar comum

Chega a temporada dos temporais e, com ela, a chuva de clichês na mídia. Como já reclamava um decano do jornalismo econômico: quando é que algum espírito elevado vai criar um sinônimo para "pontos de alagamento"? A expressão transborda atualmente de qualquer cobertura da cidade de São Paulo.

Você é ex?

Não é nada disso do que você está pensando, não quero saber se você é ex-namorado (a), ex-esposo (a) ou algo no gênero. Eu, por exemplo, nasci Fernanda, e assim pretendo morrer. Mas tem gente que muda de nome. O Cat Stevens não é mais Cat Stevens, ele é o atual Yusuf Islam e o ex-Cat Stevens, o cara mudou de nome. Tem também o caso do Prince, ou melhor, ex-Prince, que virou um símbolo, ou seja, ninguém pode anunciar o show dele, porque ele não tem mais sonoridade. Na época fiquei pensando como a Assessoria de Imprensa estava fazendo pra divulgar os shows dele. Que trampo... Acho isso tão hollywood, tão confuso, tão bobo.

Meca musical


Não há músico bom no mundo que venha ao Brasil e não consiga atrair um bom punhado de fãs. Essa é mais ou menos a conclusão a que chegamos no balanço deste agitado ano de shows em São Paulo e no Rio. Por diversas vezes ao longo deste ano, nos surpreendemos como, em shows de muitas bandas fora do mainstream pop-comercial, havia um número grande de fiéis que conseguiam cantar quase todas as músicas. No Nokia Trends, isso ficou ainda evidente mais uma vez. Bandas com estilos tão diferentes, como We Are Scientits e Ladytron, tinham seu público cativo ali, na mesma platéia. Vale destacar que os Scientists, por exemplo, nem tem CD lançado aqui e são cultuados por milhares de pessoas. Concluímos, eu a Fê, que esse talvez seja um dos principais fatores que atrai tantas bandas ao Brasil, especialmente São Paulo. Por isso a cidade está no “circuito” mundial da boa música, disse a moça do casal. Além de contar invariavelmente com, no mínimo meia dúzia de cantores na platéia, qualquer banda aqui, se mandar bem, pode ser recebida com glórias por público e crítica brasileiras. É só acompanhar as coberturas dos últimos shows e festivais nos jornais para verificar que não há muitos preconceitos entre os críticos daqui. Em geral, quando o som é bom, há elogios, independentemente de ser techno, jazz ou rock. O Estadão e a Folha de hoje comprovam isso.

Sonho de menina

Queria colocar a última capa da Caras aqui, mas o site da revista não permite o famoso "copiar-colar". Você já viu a última? Pois bem, é a menina que morreu de anorexia. Quando vi a capa pensei: - Ser capa da Caras deve ter sido o sonho dela. É, ela conseguiu...

Desfile da apoteose


Apesar de a Fê ter decretado que a temporada 2006 de shows havia chegado ao fim, encarei a apoteose do Nokia Trends. Eu não esperava muita coisa e trazia uma bagagem de forte preconceito com relação à música eletrônica, mas os shows de rock foram surpreendentemente bons. Fazendo esquecer a decepção dos Yeah Yeah Yeahs no Tim Festival, o grupo que tinha um ótimo guitarrista canhoto – mas não eram os reis do Iê Iê Iê – começou a minha noite em grande estilo: os Hot Hot Heat mandaram um bom som no melhor modelo indie rock. Animaram a platéia, que conhecia várias das músicas. Depois veio o We Are Scientists, numa formação power trio simples, mas que conseguiu fazer a galera pular com sons nada simples. O tal dos Bravery mereceu pouco mais de 5 minutos de atenção. Era um grupo estilão big band, bem diferente dos Scientists, mas com som bem menor. Foi a hora de visitar o palco eletrônico e também me surpreender com o som do 2 Many DJs. A dupla conseguia misturar em bom estilo sons tão diferentes quando Madonna, Live, Guns e aqueles poperôs antigos. De volta ao palco rock, as meninas do Ladytron (na foto) destruíram com uns 4 sintetizadores no palco e um ótimo som. Vale a pena ouvir algum som dessas bandas, embora eu não saiba dizer se, no mp3, eles ofereçam a mesma animação do que nos palcos.

25/11/2006

Você sabia?



Que todos os dias 500 novos carros saem as ruas em São Paulo. Agora deu pra entender porque tem dia que você demora 1 hora pra fazer um caminho de 15 minutos? É, complicado...

24/11/2006

Don Juan


Pôster de Wiktor Sadowski, artista polonês de destaque na produção de ilustrações nos últimos anos. Rolou uma mostra dele aqui há algum tempo. Não consegui ir, mas naveguei no site dele e descobri várias imagens bacanas, como esta acima. Vale a pena dar uma olhada.

O samba taí



O samba raiz, aquele feito no morro, nos anos 30 ou nos anos 2000 é bom. Retrata um pouco do nosso país, país de gente quente, que adora rebolar, adora cantar e adora tomar. A versão do Seu Jorge para "O samba taí" é excelente. Vontade de sair dançando por aí, seja como uma passista de escola de samba, ou como aqueles velhos-com-cerveja-na-mão-que-se-abraçam-e-dançam-o-mesmo-passo em cidade de interior. É o Brasil é um eterno carnaval.

Furo das menininhas

Gente, impressionante. A Fê furou a Newsweek com seu post das cantoras. Palmas para a moça e para o blog!

23/11/2006

Por hoje não!


Descobri a luz há pouco mais de um ano. Mudei de casa e, para onde fui, instalei-me num quarto pequeno, apenas com minha cama e uma pequena mesa. Algo tão simples quanto o quarto do Van Gogh. Ambiente menor, mas confortável para meu repouso. As primeiras noites foram um pouco tensas. O sono teimava em não chegar e havia uma aura de solidão densa pairando naquele cômodo. Mas o meu sonho de liberdade perante a televisão em meu quarto foi uma porta aberta para um mundo diferente do que eu jamais poderia imaginar. Sem a maldita TV, que me subjugava noite após noite, comecei a ler como nunca e – talvez por coincidência, talvez não – passei a dedicar tempo cada vez menor para o aconchego da minha morada e maior às experiências culturais reais. Libertar-me de Faustão, sitcoms e companhia foi um batismo para uma vida cultural bem mais verdadeira e cheia de emoções em que eu sou protagonista, e não Tiago Lacerda ou qualquer BBB sem conteúdo. A vida com meus amigos passou a ser um “Friends” real, com mais sabor e alegria. Como qualquer decisão na vida, algo teve de ser deixado de lado. É o famoso trade-off, em que você larga algo bom para obter algo melhor. No meu caso, são poucas as coisas de que me queixo ter largado, como Os Simpson, alguns programas de entrevistas e shows. Não sou maniqueísta e tacanho a ponto de declarar que nada presta na televisão. Também já me programei para ver algo que me interessava, mas a escassez de informação útil, inteligente e criativa é gritante. Alguns até assumem isso, como aquele da música: na mesma praça, no mesmo banco... e as mesmas piadas de sempre (talvez o tal do Lost da Fê seja diferente, mas tenho preguiça de tentar) Bom, o blog não é para esses desabafos e acho que este post tá ficando com cara de diário de menina, mas entendam-no como um testemunho, em reunião modelo AA, de um ex-escravo da televisão que passou a viver infinitamente melhor depois de livre.

Sobre o tempo



Eu adoro o tempo. Queria ser o tempo, ele tem um poder único, ele é capaz de melhorar e piorar os momentos. Ele é mágico, ele é misterioso, e eu adoro o que é misterioso. Adoro quando o tempo passa e quando ele não passa também. Adoro a sensação de olhar no relógio e dizer: - Já?!

Dentro desse linha, duas lindas frases sobre o tempo:

"Time can change me, but I can't change time" - David Bowie

"Tempo, tempo, mano velho, falta um tanto ainda eu sei, pra você correr macio" - Pato Fu

Aproveitando, aluguem o filme Lavoura Arcaica, o texto final sobre o tempo é excelente.

22/11/2006

Filmes do futuro


Paul Haggis, o roteirista de Menina de Ouro e Crash, vai lançar em 2007 “The Garden of Elah”, filme dirigido por ele. Trata-se da história de um oficial que investiga o desaparecimento do seu filho em Bagdá, com Tommy Lee Jones. No próximo ano, também Steven Soderbergh lançará Guerrilla, com Benicio del Toro. A lista do que vem por aí segue com Jurassica Park 4 (imagino eu que agora os dinossauros vão à Lua), Homem de ferro e Shrek 3. Essas e muitas outras informações sobre filmes novos e antigos podem ser encontradas no Rotten Tomatoes, cuja tradução livre seria tomates podres. No site, eles também vendem pôsteres de celebridades, por isso o Humprfey Baugart e a Lauren Bacall ilustrando o post.

O Uruguai no seu dial

Você conhece Jorge Drexler? Pois bem, ele é o uruguaio que ganhou o Oscar de Melhor Canção pelo filme Diários de Motocicleta, em 2005. O cara encarou aquele bando de gente fresca e hollywoodiana e cantou a música "Al otro lado del río" quando foi agradecer o prêmio. Foi demais! Rompendo barreiras. Pois bem, Drexler é mais do que isso e tem vários discos bem legais, conheço 2 e recomendo: Eco 2 e 12 segundos de oscuridad. Confiram. Essa foto é no Uruguai, na orla... Conhece o Uruguai? É lindo, lindo, vai lá...

Tem um minutinho?

Ótimo. Não vou me alongar. Só venho, por meio desta, sugerir que você crie um blog. Ou se não tiver pique, que colabore com o www.vaitomarnoze.blogspot.com. É muito bom! Você deixa de ser preguiçoso e passa a ser curioso. Você deixa de ser uma mosca morta e passa a ser uma mosca bem viva. Ligada no que rola por aí. Informação, sempre.

O Iluminado infiltrado



Os Infiltrados, novo filme do Scorsese é bem bom. Mas o melhor mesmo é ver mais uma vez Jack Nicholson. O cara detona... Ainda mais quando ele tem que fazer papel de louco. Sou fã, incondicional. Como diz o Rô: um viva ao Iluminado!

Música de menininha





Não é só de rock que vive o homem, no caso, a mulher. Uma boa música brasileira, cantada por quem sabe cantar, é bom. Acalma os ouvidos. Eu gosto de colocar esse sons quando acordo, quando estou voltando do trabalho, quando fico em casa no domingão.

Meu rádio tem tocado três novas meninas-MPB: Mariana Aydar, Céu e Roberta Sá. As duas primeiras paulistas e a segunda carioca. As três tem a minha idade e cantam, interpretam, e mandam bem. São meigas. E melhor, ainda gravam Amarante e Camelo (meus letristas queridos, que meus maridos tanto odeiam) O que ouvir de cada uma?

Mariana Aydar - Deixa o Verão - Los Hermanos
Céu - Concrete Jungle - excelente versão do som de Bob Marley
Roberta Sá - Casa Pré-fabricada - Los Hermanos

Pra os garotões que não curte esse tipo de som. As meninas são super "gatas".

Do paraíso à perdição


Repórter econômico em São Paulo vive um paradoxo. Eu, por exemplo, sempre ee sinto como príncipe e plebeu numa só pessoa. De dia, costumo freqüentar hotéis e restaurantes chiques que, muito provavelmente, jamais poderei pagar na vida. À noite, vou a lugares como o Zé (sem ofensas, Zé). De dia, colunas de dezenas de metros no Unique e à noite pilhas de engradados vazios no boteco. Na manhã, papel macio e som ambiente no banheiro do Emiliano e, na madrugada, não tem mais papel-lixa para enxugar a mão no bar. Sou capaz de ir do confit au poivre ao sanduíche de pernil numa velocidade que impressionaria pilotos de corrida. Por isso, sou bastante procurado por amigos para atuar como um Virgílio, levando-os para o céu ou o inferno gastronômicos de São Paulo. Em entrevistas-rango, às vezes imagino: será que esses caras podem imaginar que alguém entre eles vai jantar um americano num lugar como o Hobby Lanches – que, como o Zé, nem aceita cartão? No fim do dia, no boteco mesmo, é bom saber que, apesar da babação ao meu redor por causa do trabalho, ainda preservo minha essência. Ao menos à noite.

21/11/2006

ARTE ou homenagem?



Esse cidadão é a fonte de muitas das idéias do blog. Por que não tratar ele como arte?
Uma simples bricandeira da pop art para nosso ilustre PADRINHO: ele mesmo, o ZÉ!!

Zé, aproveitei para explorar as cores da ORIGINAL, então...desce mais uma!

O SOL


por Rodr190 (mais uma da série)

Para completar o post escrito pela esposa (a chuva) ilustro o SOL, fonte de energia e alegria.
Sem mais!

chega de som CHÁ COM PÃO



Bem, acho muito bonito a esposa expor seu gosto pelo Amarante e Cia, afinal não sou fã mas respeito o som deles, mas gostaria de dizer que apesar de me considerar um ouvinte de diversos tipos de som (jazz, blues, Mpb e suas variáveis, alternativo menos EMO), minha iniciação musical foi o metal. Sim, Metallica com Kill ‘em all, Black Sabbath, Pantera, Sepultura entre outras, sem esquecer da lenda do metal IRON MAINDEN…
Os posts servem para expor o que escutamos, assistimos e vivemos. Mas não vamos deixar o METAL morrer. Quem quiser dicas depois eu passo!

Beba com moderação!

Jumping Jack Cash

Lembram daquele show dos Rolling Stones na praia de Copacabana no começo do ano?
Tudo de graça, acesso livre, pé na areia e cerveja barata...

Pois é, a turnê A Bigger Bang foi a mais rentável da história, faturando US$ 256 milhões. A pergunta que fica no ar é: como uma banda pode fazer a turnê mais rentável da história com shows de graça para milhões de pessoas? A resposta é a velha e boa estratégia de gestão. Lembro-me que em 2002 ou 2003 os Stones já haviam sido capa de uma Fortune, com uma reportagem sobre como Mick e Cia. administravam a banda como uma empresa (ok, confesso que colei o título daquela matéria, mas não consegui achá-la na internet). E tem gente reclamando de cópia de música pirata...

20/11/2006

Ai, ai, ai, eles não sabem de nada

O cinema americano, como se não bastasse fazer a maior quantidade de filmes sem noção por km², mais uma vez faz um filme sobre o Brasil, e um Brasil daqueles que não conhecem o Brasil... Em janeiro estréia um filme de terror chamado "Turistas", com tráfico de órgãos, caipirinha envenenada e a Amazônia do lado do Rio de Janeiro. Quanta bobagem. Pior, parece que o filme foi rodado em Ubatuba. Fiquei com raiva. A Embratur está pensando no que fazer para reverter a imagem negativa do Brasil. Vamos ver o que vai rolar. Mas já fiquem sabendo que vem bomba pela frente...

19/11/2006

A chuva



O poder da chuva me impressiona. De uma hora para a outra, um monte de água cai do céu, com muita força e beleza. Não sei se tem embasamento espiritual, mas quando a chuva cai eu tenho a sensação de que o mundo se acalma, as almas tranquilizam-se, as angústias minimizam-se. Por isso que eu adoro a chuva. Gosto quando ela cai com vontade, sem medo de assustar, cai para nos lembrar que a gente é um nada no meio de um grande universo, bem misterioso e fascinante. Como esse blog é predominantemente musical, um reggaezinho bem das antigas.

Chuva
Dread Lion

Você que tem medo de chuva
Você não é nem de papel
Muito menos feito de açúcar
Ou algo parecido com mel
Experimente tomar banho de chuva
E conhecer a energia do céu
Energia dessa água sagrada
Que nos abençoa da cabeça aos pés
Oh Chuva!
Eu peço que caia devagar
Só molhe esse povo de alegria
Para nunca mais chorar

O outro PIB


Neste momento pé-no-freio de balada, que decretamos na a semana passada, foi possível refletir sobre uma hipótese por muitos aventada, mas que agora, empiricamente, posso dar depoimento de que a teoria, de fato, é comprovada. Trata-se da tese do Pique Inercial da Balada (PIB). Para quem não lembra, a inércia é a 1ª Lei de Newton (na imagem), que diz que: sem a aplicação de força externa, um corpo, se está parado, permanecerá parado, e se está em movimento, permanecerá em movimento e a sua velocidade se manterá constante. A tese já foi incorporada a vários conceitos. A adaptação mais famosa por aqui ultimamente é a tese da inflação inercial, que reza que, estando a inflação sob controle, ela tenderá a permanecer assim e, se em disparada, tenderá a permanecer alta. A tese do pique inercial, em resumo, diz que, se você está em um ritmo forte de baladas, noite após noite, tenderá a permanecer nelas até o sol raiar e, portanto, só uma força externa (família, doença, trabalho, pressão baixa...) conseguirá freá-lo. Porém, se você está na sua, sumido, sem animação para qualquer auê ou namorando, tenderá a ficar enfurnado em casa para sempre. Da mesma forma, para sair de casa nesse caso, será necessária uma força externa aplicada sobre o seu corpo (amigos, festa VIP open bar, um esquema, aniversário que você não pode faltar). Eu diria que o PIB do casal tem apresentado forte recessão nos últimos dias, mas, apesar desse recuo, ele ainda poderá voltar a crescer em ritmo invejável até para a China. Trata-se apenas de uma pausa para o fígado e o estômago respirarem.


"Só usa a razão quem nela incorpora suas paixões."
de Raduan Nassar, em "Um copo de cólera", fantástico livro sobre o tênue limite entre razão e emoção num relacionamento conjugal. Vi que tem um filme desse livro também. Alguém já viu?

17/11/2006

A música brasileira


A música, além de entreter, retrata um país, uma cultura, um momento, e é isso que a faz tão especial. E apesar de ouvir muita música gringa, sempre admirei a música brasileira. A riqueza do português, que tantas vezes deixa a gente louco, faz com que as nossas músicas sejam ainda mais lindas. Eu adoro ouvir uma boa música, com uma boa letra, eu sempre imagino onde a pessoa estava e em que momento da vida ela estava para compor daquela maneira.
A banda com melhores letristas, na atualidade, é o Los Hermanos. As letras do Camelo e do Amarante são muito lindas. Devem ser ouvidas, ouvidas, ouvidas até serem digeridas.
Abaixo, uma das minhas favoritas. É demais pensar na força do Vento

O Vento
Los Hermanos
Composição: Rodrigo Amarante

Posso ouvir o vento passar,
assistir à onda bater,
mas o estrago que faz
a vida é curta pra ver...
Eu pensei..
Que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar:
Um século, um mês,
três vidas e mais
um passo pra trás?
Por que será?...
Vou pensar.
- Como pode alguém sonharo que é impossível saber?
- Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer
e isso, eu vi,
o vento leva!
- Não sei mas
sinto que é como sonhar
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer...
E isso por que?
Diz mais!
Uh... Se a gente já não sabe mais
rir um do outro meu bem então
o que resta é chorar e talvez,
se tem que durar,
vem renascido o amor
bento de lágrimas.
Um século, três,
se as vidas atrás
são parte de nós.
E como será?
O vento vai dizer
lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois
sorrir em paz.
Só de encontrar... Ah!!!

Quem não lê, não escreve


Caiu uma ficha horrível agora. Eu não li nem 5 livros esse ano. Uma vergonha. Como jornalista, não poderia ter deixado isso passar. Mas tenho uma desculpa: esse foi o ano em que eu mais ouvi música e fui a shows. Não colou? É também acho que não - uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Vou melhorar e pelo menos terminar os 9543583495 livros que eu comecei.

Falando nisso, uma das palavras que eu menos gosto é "coisa". Já repararam que você escreve "coisa" quando não sabe o que escrever. Sempre há um substituto para "coisa". Abaixo a palavra "coisa"

Obs - Esse é nosso post número 100.

Post 100


Ele vai ao cinema!

16/11/2006

Música Ilustrada!

Nada melhor do que traduzir visualmente um bom som!


por Rodr190.