30/07/2008
Cafoooooooooooooooona
O padrinho
Mais uma opção
De referência musical para nós. Uma fonte bem interessante para se conhecer novos sons, breves comentários das bandas e o melhor, baixar os cds divulgados. Falo do blog F de Fubeca. Entre lá e conheça, vale a pena.
Em agosto.
Depois do FLIP, agora será a vez de mais uma edição, a 20ª da Bienal Internacional do Livro em SP. Entre os dias 14 a 24 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.
29/07/2008
Thanks Bill
Saga infantil milharesca
Este acima é um texto extraído do fantástico fanzine A hortaliça, de Vanessa Barbara, uma das autoras desse romance a quatro mãos de 25 anos cada, que resulta em um texto maduro e exaustivamente trabalhado. Ler O verão de Chibo me remeteu à música Construção, de Chico Buarque, pelo trabalho conforme cada palavra é redigida e encaixada, para compor um todo que, de beirar o nonsense, acaba resultando em uma ótima alegoria do pensamento infantil. A dupla coloca no papel de forma extremamente sofisticada os anseios e alucinações naturais de uma criança, no limiar da adolescência. O livro, de pouco mais de cem páginas, remete à infância de cada um, quando viajávamos com coisas prosaicas como um caminho de formigas, uma plantação ou mesmo uma galocha. Para quem quer uma prévia do brilhantismo da Vanessa, basta um passeio (com a mente aberta e o coração puro) pelos seus fanzines no site hortifruti.
28/07/2008
A primeira dama
Sugestão cultural
E o mundo ficou animado
Anônimo disse...
Olá.Fui ao AnimaMundi, edição SP, e vi Belowar.Parabenizo a todos os animadores, certamente os mesmos tiveram muito trabalho.Já em relação ao idealizador, seu longa é MUITO FRACO. Diálogos ininteligíveis em um idioma besta inventado por sua cabecinha estragaram a animação, que até poderia ter sido melhor.Pupe-nos de mais filmes como este, por favor.Desculpe a sinceridade, mas nossa turma de 12 pessoas foi unânime: Belowar é horrível.
24/07/2008
O maior espetáculo no café
A fotógrafa Fernanda Prado viajou em 2001 com o Circo Garcia e, sem saber, acabou fotografando o que viria a ser o último ano de vida daquele circo. No ano seguinte, o Garcia – que era o maior do Brasil - faliu por conta de uma dívida de R$ 1 milhão. As fotos nunca foram expostas publicamente antes e estarão à venda no Café Suplicy.
23/07/2008
Mundo folk
Segue vídeo gravado pela queridíssima Stela Campos esta semana, no Popload, do Fabio Massari e do Lúcio Ribeiro. A Stela é uma cantora e compositora de folk brasileiro com uma longa história, que passa pelo cenário manguebeat de Recife. No vídeo acima, ela faz um cover de Vasthi Bunyan, cantora underground das antigas recém-elevada aos maiores postos do mundo folk. A Stela prepara um novo CD para breve que, segundo ela, é o melhor que já produziu.
21/07/2008
Blogs queridos
O primeiro é o Groove is in the Rahal (ou "pau no seu cult!"), da nossa querida Manuela. Entre seus últimos temas estão vídeos de Hunter S. Thompson, comentários sobre Obama, NIN e muito mais. Manu compõe, com a Bel Nassif, o duo de DJs rassif - que, por sinal, toca quinta no Vegas.
O segundo é os jones, blog que se assemelha ao Zé tanto pela criação coletiva de amigos, quanto pelos temas. Destaque por lá são os posts sobre arquitetura e design da também querida tangerine, além de notícias sobre música e vídeos interessantes.
Darwinismo musical
Vamos animar o Mundi
Show é como sexo
Mas a semelhança fundamental entre sexo e show está no fato de que coroam o ápice de uma relação - tá, quase sempre, é verdade. No caminho normal, você paquera uma moça, começa a conhecê-la melhor para, se rolar, fazer sexo com ela. Na música, a seqüência é parecida - ouve, compra um cedê e vai no show.
Você conhece-as, a música e a garota, em algum lugar comum: festa, rua, é apresentado por algum amigo ou simplesmente descobre por aí em qualquer ambiente, tipo consultório médico e elevador.
Depois dessa introdução agradável, você começa a querer conhecer melhor a outra. Vai a lugares onde ela está. Fica mais atento quando ela se apresenta e, de uma hora para outra, não pára de pensar naquilo. Quando se percebe, está no lugar e no momento menos esperado, pensando. cantarolando...
Mas o que mais põe no mesmo ritmo sexo e show (e a mulher e a música) é o fato de que você sempre vai depositar suas maiores expectativas nesse momento de clímax (não haveria palavra melhor). E, sim, na hora do vâmosver, pode ser tudo aquilo que você sonhou, mais, ou menos. É nesta hora que a sua relação é revelada em seu todo mais real e evidente. É quando o etéreo vira real.
Ok, pera lá! Não quero ser considerado machista e sexista por achar que o sexo é tudo numa relação ou que o cara não pode ser um bom artista de estúdio e ruim de show, mas é no tête-à-tête que sempre se espera mais. Se o show do qual se esperava muito não é bom, fica aquele sentimento de que se foi enganado por um bom produtor ou uma mixagem especial no cedê (ou um sutiã mágico, no paralelo). Todo mundo sabe que é nessa hora que se tira a prova.
Vamos lá. É só me acompanhar numas relações paralelas a partir daqui, que você vai concluir que já viveu algum relacionamento que pode virar metáforas musicais. Seguem alguns exemplos:
- Tem aquele show que você esperou por anos para acontecer e finalmente rolou. Você tinha a discografia toda do grupo, sabia toda letra de cor, o nome e a biografia dos integrantes e pagou aquela bolada no ingresso. Chegando lá, você percebe que não havia nada de especial. Nem um timbre diferente, nem uma palavra de carinho a mais, nem um rojão no palco...
- Pelo outro lado, você já deve ter ido a um daqueles shows de alguém que você já ouviu falar que é bom, mas nunca se apegou. Escutou algumas vezes aqui e ali (não se esqueça de relacionar isso com as mulheres), mas nunca deu muita bola. Aí acontece de você ir ao show desse alguém. E descobre uma experiência transcedental que nunca mais vai esquecer. E aí vai querer ir ao mesmo show quantas vezes for possível.
- Tem aquele show que é uma grana e depois você chega à conclusão de que não valeu metade do esforço.
- Tem aquele outro que você topou porque era perto de casa, barato e não tinha muito a perder. E depois se apaixona!
- Tem aquele show que você aparece sem querer e que adora.
- Tem aquele show que você não consegue entrar e fica na porta ouvindo e imaginando como seria estar dentro.
- Tem o show que é mais calmo, mas que te emociona profundamente.
- E tem aquele que é só para se movimentar sem parar e suar mesmo.
- Tem o que você sempre quis, desde pequeno, e finalmente consegue ir.
- E há outro que você descobriu ontem, mas que foi, curtiu e quer mais.
Bom, como disse, as semelhanças são inúmeras. Aqui foram só dez e é fácil ir além, mas fica isso só para eu defender a minha tese.
Desejo a todos muitos e bons shows!!!
20/07/2008
Deezer
Isso mesmo, é a descoberta mais interessante da semana passada. Se trata de uma rádio online em que você pode ouvir o que rola pelo mundo ou melhor, selecionar o que deseja ouvir. Não explorei muito ainda desta nova ferramenta, mas já consegui ouvir o novo álbum do Beck, entre outros cds que ainda não tinha ouvido.
Mortes impensáveis
15/07/2008
Drummond usa lentes
O outro filho de Francisco
Emergência!
Staff 1: Você fica aqui, mexe nesse cano e a imagem sai ali, naquela tela
Dan: certo (mexendo no cano)
Staff 1: Mais rápido, senão não vai dar certo.
Dan: OK! (mexendo mais rápido numa parada menos divertida que o wii)
Nesse instante, a imagem da tela 1, na esquerda, pula para a direita, com efeitos especiais mais bizarros
Staff 1: Parabéns!
Staff 2 ri por trás do Dan
Dan: Por que a risada?
Staff 2 (mina, claro): Você conseguiu!
Dan: Consegui, mas não entendi.
Staff 2: São duas esferas de metal espelhadas (até aí ok). Esse cano de metal tem uma câmera na ponta e a imagem é projetada naquela tela da esquerda (acompanhando ainda). Se você mexer direito, a imagem virará uma espécie de 4ª dimensão (hein?). E, parabéns, você conseguiu atingir essa quarta dimensão!!! São poucos que conseguem
Dan, orgulhoso de si: Uau!!!
A cena acima ocorreu hoje, na exposição emoção art.ficial 4.0 – emergência!, que rola no Itaú Cultural. Como o nome já sugere, tudo ali é complicado e difícil de entender. Tudo bem que tentei ver a exposição (que não é grande), com fome e em 20 minutos, mas tudo parecia tão complexo... Praticamente todas as obras tinham uma telinha que tentava explicar o seu funcionamento, mas, mesmo assim, poucas eu consegui apreender. Pareceu mais uma coisa de nerd tentando ser arte do que arte chegando ao mundo da tecnologia. Os mais legais eram uma obra que tinha sensor de movimento e câmeras que projetavam imagens na outra sala e outra que tocava música para peixes e via-se como reagiam. Ou seja, nada sensacional.
14/07/2008
O maior espetáculo da Barra Funda
Selo literário
Sim, o livro de Laila Lalami é bom. Daqueles que se lê em um dia (se inspirado). Ela é marroquina e trata da travessia de um bote de emigrantes para a Espanha, cruzando o estreito de Gibraltar. Alguns conseguem, outros não. O interessante é que, depois de retratar a travessia, ela volta para contar a história de quatro daqueles que ali estavam, antes e depois do trajeto. Seu texto também tem interessantes relatos sobre o way of life muçulmano, num estilo que lembra até o Nobel Orham Pamuk, embora ela seja muito mais econômica. É um livro total Século XXI, com críticas ocultas sobre estilos retrógrados, mas cética quanto à idéia de transformação total da vida por um fato redentor,
10/07/2008
Imagem é tudo
sugestões de links
A visão do inferno
As melhores de sempre
Revelações do photoshop
O Escafandro e a Borboleta
Essas chinesinhas
China Girl - David Bowie
Chinese Children - Devendra
Green Hair (China Girl) - Supla (em homenagem a David Bowie)
PARTICIPE E GANHE ENGRADADOS DE ORIGINAL NO ZÉ, ALÉM DE TÁXI IDA E VOLTA!
09/07/2008
20 dias com uma perua grande e velha
- ouvir que é carro de quem tem “personalidade”
- poder colocar mais cinco caras no carro e partir para uma festa no interior
- seu carro ser aquele que fica mais aparente para a rua no estacionamento da balada. (Por que é bonito? Não, porque é difícil de manobrar!)
- poder transportar uma cama de casal sem chamar carreto
- ter um toca-fitas original que ninguém rouba, porque não cabe em nenhum outro
- não precisar fazer seguro
- a emoção de não saber se vai chegar onde quer, na hora que previu.
Desvantagens
- ouvir que é carro de quem é mal-dotado
- ser o escolhido para levar cinco caras para uma festa no interior (e não beber, com a lei seca)
- baliza
- ser chamado para transportar qualquer coisa, por muitos
- não poder trocar o toca-fitas original por um som com CD, porque nenhum cabe
- não achar seguro que custe menos de 60% do valor do carro
- a emoção de não saber se vai chegar onde quer, na hora que previu.
Rádio de taxista
Tempo, tempo, tempo, tempo
Bendito feriado
08/07/2008
Por dentro do Newseum
Meu amor pelo jornalismo é bandido. É de segunda mão. Não tem aquela inocência do primeiro amor, sabe? Tive outras duas tentativas de carreira antes de fazer faculdade na Cásper Líbero. Fiz jornalismo pra ver no que ia dar, não tinha vontade de mudar o mundo nem nada. Aí, quando fui ver, já era tarde. Entrei na faculdade, me apaixonei por essa coisa de lide e pirâmide invertida (tudo que é invertido me atrai) e comecei a trabalhar que nem uma louca... Acho que é assim mesmo com amores mais maduros, sem a afetação da adolescência, né? Vêm aos poucos, mas vêm com força.
Bom, tudo isso é pra dizer que o que vou relatar não é fruto de deslumbre.
Vamos começar com uma frase que poderia sair daqui direto pra uma camiseta do Gift Shop: eu visitei o Newseum e tive orgulho de ser jornalista. Pra quem não sabe, o Newseum é o museu da imprensa de Washington D.C., nos EUA. Claro que temos de levar em conta que ninguém tem o dom de apresentar qualquer assunto com imagens e recursos tão fantásticos como os americanos. Eles são os reis do display. Mas nada disso adiantaria se não houvesse um conteúdo consistente a ser mostrado. E eles têm conteúdo, isso têm.
O prédio do Newseum fica na Pennsylvania Avenue, a alguns metros do Capitólio, o que já é uma vitória. Você conseguir deixar um monumento ao jornalismo perto do centro do poder político e evitar a contaminação é uma conquista que poucos países no mundo podem exibir como troféu democrático. A primeira galeria que o visitante vê é de fotografia. São imagens ganhadoras de Pulitzer de vários anos. Só as fotos já seriam suficientes pra arrepiar, mas aí, no meio da galeria, tem uma salinha com um filme sendo exibido. Os fotógrafos contam como conseguiram a tal fotografia premiada. Depoimentos emocionantes, esclarecedores, inspiradores. Um deles – se não me engano era de um fotógrafo chamado John White – falou frases simples, mas que abriram meus olhos. Algo como “a função da fotografia é revelar ‘a glimpse of life’”. Não precisa mais do que isso. Não seria essa a função de todos os jornalistas? Eu gosto de crer que sim. Obrigada, White.
Acho que essa foi a galeria que mais me impressionou. Tanto que comprei um livro bárbaro das fotos expostas e trouxe na bagagem. O Gift Shop do Newseum, por sinal, é um capítulo à parte. Se for lá, separe algumas horas e alguns vários dólares pra gastar ali, que compensa.
Em seguida, a gente passa pela galeria da história da imprensa (acima) – com jornais que têm até 500 anos, passando pelos maiores escândalos cobertos pela mídia. Para se ter uma idéia da precisão dos caras, eles colocaram a porta grampeada do caso Watergate em exposição. Tá lá a porta, com o lacre do FBI, vê se pode. Tem também o bloquinho do jornalista que deu o furo das peripécias de Bill Clinton, com anotações do tipo: Monica Lewinski, intern???? Era ela mesma, coleguinha. Parabéns!
Mas a TV americana é mesmo o grande foco do museu. Uma tela gigantesca passa um filminho de uns 15 minutos só com imagens bombásticas de coberturas dos momentos mais importantes da história recente. Ou da história desde que a TV existe. Tem do assassinato do Kennedy ao 11 de setembro à Guerra do Iraque à morte da Lady Di ao homem pisando na lua ao movimento de luta pelos direitos civis ao John Lennon. Tá tudo lá. E num clipezinho bacana demais, que não poupa nem a eleição fraudulenta do Bush filho – e olha que ele está hospedado ali na Casa Branca, a poucos quarteirões do museu. Depois de assistir ao filme, você pode sentar numa cabinezinha interativa em que você escolhe qual daquelas reportagens históricas quer ver. Eu vi quase todas. Ficaria mais horas ali, revendo e aprendendo – o que fazer e o que não fazer também, porque, afinal, quem tem Fox News não pode se orgulhar muito, vamos combinar.
Aliás, isso é um defeito do Newseum. Vamos parar de babar ovo. Falta uma boa seção de autocrítica.
O que não falta, em compensação, é uma galeria inteira dedicada ao assunto de maior devoção dos americanos, o 11 de setembro (a terceira foto). A torre metálica de um dos prédios está lá. Dezenas de capas do dia 12 de jornais do mundo inteiro, também (O Estadão é o representante brasileiro nesse display, como também o é na seção “Today’s Front Page”, em que capas de jornais de todo o mundo estão expostas - seção na segunda foto). E tem caixinhas de lenço de papel na entrada da salinha em que um filme sobre a cobertura do episódio é exibido. Eu peguei lencinhos, mas não chorei.
Cartoons, rádio e internet também são contemplados no museu. Um pedacinho da galeria do rádio, na divisão com a galeria de TV, é em homenagem a Edward Murrow, aquele do Boa Noite, Boa Sorte. Vale a pena gastar um tempinho ali.
Pra encerrar, uma parede com nomes e fotos de 1.800 jornalistas mortos em serviço. Muitos deles americanos. Esse memorial, inclusive, dá para checar na internet: aqui.
Esses são apenas alguns atrativos do museu, que ainda tem, por exemplo, um espaço em que o visitante pode brincar de apresentador de TV (o preço desta seção, diga-se, é pago à parte e é de US$ 5. Para entrar no museu, paga-se US$ 20).
Eu sei que o jornalismo americano tem problemas. E muitos. Como o nosso. Como todos. Mas posso dizer que o que eu vi ali foram os pontos altos de um jornalismo que só contribui com a democracia. Que dá voz a quem não a teria de outra maneira. Que enche de orgulho uma repórter que não imaginava que poderia se sentir assim.
* Flávia foi uma das cinco repórteres selecionadas para um programa especial para jornalistas latino-americanos no Washington Post
Flip por outro ângulo
Como foi citado no post abaixo, é bem verdade que é um festival bem amplo e que vai muito além de oratórias e afins. Você respira literatura de todas as formas imagináveis. Desde as canções infantis, como personagens espalhado pela praça de Paraty, e algumas exposições espalhadas. A exposição “RIO – fotografias de Cláudio Edinger, foi uma excelente surpresa. Seu olhar frio, distorcido, movimentado retratando a cidade maravilhosa, é demais. Além livro que gerou a exposição, existe outro chamado “Madness” que me impressionou pelo peso dos cliques.
Zé, a correria do trabalho me afasta, porem separa as Originais que estou chegando!
07/07/2008
Festival de rock and roll da academia
Só vai dar pra assistir Babá Baby...
O fino da Bossa
Nepotismo II e III
O meu fim de semana foi de teatro aqui no Bixiga mesmo.
- Apareceu a Margarida. Eu fui ver o primo lá e recomendo a todos. Uma professora excêntrica em uma aula para seus alunos da quinta série. As piadas e trejeitos do Carlinhos são hilariantes, assim como seu figurino. Matemática, português, geografia e, principalmente, biologia, numa abordagem bem adulta. E você nunca mais vai cantar o hino nacional do mesmo jeito. Acredite.
- Dezesseis. Também foi prestígio a um familiar. A peça juvenil é dirigida pelo nosso querido Julianus Popoulus (comentador do blog). Ela está em cartaz no Teatro Brigadeiro (884 da Brigadeiro, todos os sábados até a segunda quinzena de agosto). Vale a pena para relembrar algumas passagens da adolescência.
A melhor do fim de semana? o bordão do restaurante Matriz, na Aclimação - “Pra quê filial?”
Zé, ainda bem que a gente tem crédito aí, porque a semana promete
03/07/2008
Ih, errei
A Folha de São Paulo é chata pra caramba, viaja nas pautas pra caramba e é taxativa pra caramba. Mas devo reconhecer que as promoções que eles fazem são muito boas. Tem sempre uma nova rolando, agora é a dos posters de destaques do cinema antigo, já teve a do Jazz, e agora como disse nosso amigo-dan tem o guia especial com várias dicas. Um aplauso ao departamento de marketing! Estadão, acorda...
Aí lembrei que o Estadão está com uma promoção em que o leitor pode ganhar um carrão, desses importados e que minha querida mãe está concorrendo... Desculpa srs Mesquitas!
02/07/2008
Nepotismo
Apareceu a Margarida foi escrita no início dos anos setenta e rompeu a cena brasileira alcançando um sucesso avassalador. Chave de entrada para o universo de seu autor, Roberto Athayde, tornou-se uma das obras teatrais brasileiras mais encenadas no mundo todo, com montagens em mais de vinte países: mais de quarenta produções na Alemanha, quase trinta na França, foi encenada até na Broadway sob a direção do próprio autor. Hoje, além desta montagem e de outras nacionais, uma versão está sendo preparada na Romênia, com a primeira-dama de seu show-business: a atriz Maia Morgenstern, que interpretou a Virgem Maria em aramaico, no filme “A Paixão de Cristo” de Mel Gibson. (do press release)
Espaço Parlapatões (96 lugares) Praça Franklin Roosevelt, 158 – Centro. Ingressos: R$ 20 Duração: 80 minutos Recomendação: 14 anos Temporada: até 23 de agosto
Agora tem que ser
Girls just wanna have fun
01/07/2008
Rápidas
Há uma versão do Zé mais profunda, mais literária e mais cuidadosa. Claro que sem o nosso charme, mas pode ler que não teremos ciúme (já que a coisa aqui anda devagar mesmo). O blog é o Fundo do Poço.
Estamos irritantemente felizes com as últimas confirmações de shows em São Paulo. NIN e Dandy Warhols são as últimas boas novidades. Aqui, uma matéria que dá uma idéia do que vem por aí.
AGORA VAI!
Depois de um primeiro semestre meia bomba em relação a shows bons, iniciamos o segundo semestre com boas promessas para os já conhecidos festivais e shows confirmados. Em outubro (dia 7 em SP) iremos ter NIN, com a turnê "Lights in The Sky".
O zé, voltei e agora sem mocice!
Mais do mesmo
Sorte
Motomix 2008
Contido no ponto.
Tudo bem, desconto natural pq às 15h00 de um sábado a galera ainda tava acabando de almoçar.
E que galera, super-variada: atletas, cybers, famílias, jovenzinhos, senhores/as, descoladaços, pessoas sozinhas (como eu), com namorados/as, de tudo.
Nancy – esse, finalmente eu vi, mas achei só razoável, pois na minha mais ignorante opinião é um 10.000 Maniacs moderninho. Veja por si no www.myspace.com/lixorama.
Desculpe-me pelas pobre-comparações acima, mas, sem julgamentos ou expressões, quase impossível não fazê-las.
Às 17h15, mais ou menos, atraso de boa de segurar, sobe a primeira atração gringa.
O gigantesco cubo-de-imagens é ligado e o lugar começa a encher, com o início do fim do dia.
Aí o estacionamento fica com mais cara de balada e o Ibira segura a onda de boa. Banheiros OK, comes-e-bebes nem tão OK.
Fujiya & Miyagi – demais, na verdade, pra mim, uma das melhores combinações light electro-rock que já ouvi. Ah, www.myspace.com/fujiyaandmiyagi. Apesar da discretude no palco, show.
The Go! Team – como o Nancy, só razoável, pois músicas mto boas foram seguidas por umas bem chatinhas, histéricas, desconexas e mono-tônicas. E, www.myspace.com/thegoteam pra comprovar. Menos mal pela boa presença de palco e simpatia com o público.
Metric – esse, infelizmente, tb não vi pois já tinha vazado (estava sozinho, lembra?), mas li que foi bacanérrimo, assim como acho o www.myspace.com/metricband. Só não chega no F&M pois a proporção eletrônico x rock pesa mais pro segundo.
Enfim, além de dar pra perceber que curto um electro-rock de pegada leve e de rock mais cru, creio que foi um passo interessante pro universo da música independente. Mais, do universo independente como um todo, pois mesclou uma série de iniciativas culturais. E foi gratuito, dando um tom mainstream sem perder o charme de 'cauda' (vide pág. 62, Trip junho 08, Salada Politicar, coluna Alê Youssef).