07/04/2008

Os jovens Bethânia, Paulinho e Powell

Foi no mês de fevereiro de 1969 que o diretor de cinema francês Pierre Barouh desembarcou no Rio de Janeiro disposto a registrar em película momentos de uma música que, embora conhecesse pouco, o fascinava intensamente. O olhar do estrangeiro, de coração aberto para a música brasileira, capturou imagens que durante 36 anos permaneceram desconhecidas no país. A Biscoito Fino lança agora, em DVD, o filme Saravah, resultado das sessões de filmagem de Barouh com os ancestrais Pixinguinha e João da Baiana, então octagenários, os jovens Maria Bethânia (aos 21 anos) e Paulinho da Viola, tendo Baden Powell como elo de ligação entre gerações tão distantes e fundamentais da arte brasileira. Trecho extraído do link.

O filme é uma ótima oportunidade de ver Powell, Paulinho da Viola e Betânia ainda garotos, mas já gigantes da MPB. Além de ser um dos poucos registros em vídeos de Pixinguinha (ao sax) e João da Baiana. É uma espécie precária de Buena Vista brasileiro. Pior porque não consegue fazer nenhuma história, com tantas personalidades. Ruim também porque o diretor nitidamente não entendia nada dos assunto e se metia à besta, com direito até a uma palhinha dele no encerramento. Os melhores momentos do documentário são quando o samba come solto. Lembra um pouco aquele documentário Phono 73, que também tem ótimos registros, mas é muito mal feito. Saravah ficou um tempão sem ser lançado aqui.

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