Afinação reconhecida

O blog é sobre cultura, arte e cotidiano, mas aqui peço licença mais uma vez para um comentário esportivo. Sobre futebol, novamente. E, de novo, sobre o Palmeiras. Hoje, após 56 anos, a Fifa anuncia que reconhece o Palestra como campeão mundial de 1951. Naquele ano, o Palmeiras foi campeão da Taça Rio, competindo com sete equipes, de seis países: Áustria Viena (Áustria). Estrela Vermelha (Iugoslávia). Juventus (Itália). Nacional (Uruguai). Olympique Nice (França). Sporting (Portugal). e Vasco da Gama (campeão carioca). O comentário: é impressionante com, no esporte, assim como na cultura, política é tudo no reconhecimento histórico. Foram necessários seis anos de dedicação dos cartolas do clube para fazer a Fifa reconhecê-lo como campeão mundial. No território das artes, são inúmeros os casos de autores que, depois de falecidos, fazem sucesso e o valor de suas obras dispara. Van Gogh, que chegou a cortar a própria orelha por desgosto pela própria obra, é o maior exemplo. No caso do Palmeiras, o fato não é muito diferente. Hoje, na sede do clube, receberão o título os poucos sobreviventes da façanha de 51.