26/01/2011

Mundo Cão


Não tem outra maneira de definir o filme "Biutiful" de Iñarritu. MUNDO CÃO...
Mais uma vez ele destaca situações latentes na sociedade atual e coloca o dedo na ferida, pra que quiser ou não ver. Assim como fez em Babel, 21 Gramas e o mais antigo Amores Brutos.
Sem medo, ele fala mais uma vez de fluxos migratório, de dilemas familiares e da doença do século, o câncer. Mais do que isso, ele evidencia que nenhum ser humano é totalmente bom ou totalmente mal. Seus vilões se apaixonam, tem coração e solidariedade. E os bons nem sempre são tão bons assim. E o personagem principal, interpretado por Javier Barden, é a reunião de todas essas qualidades. Valeu, mas confesso que me bateu uma covardia frente a vida quando sai da sala de cinema...

Um comentário:

rodr190 disse...

Achei muito bom, para nao dizer palavrão. Câncer e submundo vivem em paralelo a uma vida que chega ao fim com muitos conflitos do cotidiano.