12/11/2008

Lusa do rock

Preâmbulo: O REM é a Portuguesa do rock. Ninguém é fã, mas todo mundo simpatiza.

Empolgado por frases elogiosíssimas ontem e declarações de que teria sido o melhor show do ano na segunda-feira, ontem toquei a bancar 100zão (meia, claro) e ver a segunda apresentação da banda de Michael Stipe no Via Funchal. Qual a surpresa? Nenhuma. O show foi bom, o cara segura a onda, toca os hits (mas faltou, pelo menos, shiny happy people holding hands) e agita. Mas nada de wow! O telão, sim, foi uma coisa bem diferente. Ao vivo, mas já bem editado, com cortes inteligentes, que combinavam com a música e filtros interessantes. Não nego que a banda seja boa e tenha seu lugar cativo no panteão do rock, como dizem os jornais de hoje. Mas um show que prometia tanto poderia ser mais... O Jesus and Mary Chain, que teria um lugar de muito menor destaque no lugar comum citado empolgou muito mais no sábado, com boas baladas e bons momentos de agitação, dentro dos seus padrões. Aliás, o planeta Terra merece seu próprio post aqui. Se ninguém se manifestar, eu volto.

2 comentários:

Anônimo disse...

pô danilão, que grosseria. R.E.M. é vida, Michael Stipe é luz! Super "wow", santa bárbara. Comparar o fogo no teatro que eles atearam na via Funchal com o Jesus and Mary Chain é heresia. Ahaaaa rapaizzz...
abx

Henrique Crespo disse...

Não sei como foi aí em SP mas o show do Rio foi nota 10. Nos anos 80 e parte dos 90 o REM era cultuado e muito respeitado. Poderia ter virado um u2, caso o Stripe não fosse tão desencanado. A banda influenciou muitas outras.
Jesus and mary Chain foi muito boa. o show que vi deles em 1990, se não me engajo, foi sensacional. Dois álbuns deles (Darklands e Automatic)eu acho perfeitos. Iso sem falar no clássico Psychocandy, que não é meu preferido mas que foi um marco. Mas, hoje, a banda, parece bem decadente.
abs