Depois disso, comecei a pensar no filme propriamente dito. Confesso que não foi fácil assisti-lo sem olhos críticos. Esperei demais por esse material, a curiosidade me consumia e a ansiedade por não conseguir ir até uma simples sala de cinema mais ainda.
O filme é angustiante. Esse é o único adjetivo que, na minha opinião, o define. Falar que é bonito seria vago. O filme mostra que temos muito medo de ver e parafraseando uma cafona frase do Capital Inicial que pergunta "O que você faz quando, ninguém te vê fazendo?". O ser humano, talvez seja humano só por conta da visão. Poderíamos ser bichos. Temos institintos que quando não são controlados faz com que perdamos as noções de limpeza e de sociabilidade. Mas isso é o óbvio. O nosso medo de ver existe enxergando mesmo, e isso fica muito claro no filme. A gente tem medo, medo de encarar, de olhar de frente, de superar o preconceito. Uma pressão que a gente nem sente mais porque desde que nascemos aprendemos que tem que ser assim e esse passa a ser o nosso conceito de conforto. Não quero aqui postar que devemos transgredir as convenções, mas sim observar os sinais que os olhos podem ver. Esses sim podem fazer toda a diferença.
Um abraço, Fernanda
2 comentários:
Arrasou, Fê! Que bom que vc colocou aqui aquele dia que você deu umas dicas para ele...
Bjs!
Também assisti o filme e concordo total com seus coments Fê!!
Aliás, fazia um tempão que eu não visitava o Zé...
Bjão
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