17/01/2008

Oriente médio I

Estréia amanhã no Brasil o filme baseado no livro best seller “O caçador de pipas”, de Khaled Hosseini. Eu li o livro há alguns anos, por dois motivos. O primeiro é porque tava todo mundo falando desse livro e do Código da Vinci. Entre os islâmicos e os católicos, preferi o menos conhecido. O segundo motivo foi tentar superar o preconceito contra best sellers em geral. O livro aparecia entre nas listas dos mais vendidos acima de “Quem mexeu no meu queijo”, mas resolvi encarar o romance, em vez da auto-ajuda. O livro superou as minhas expectativas, pela costura do roteiro e por contes passagens bastante fortes, para um best seller. Mas não curti a leitura como lazer. É o tipo de dramalhão que não me agrada. Costumo me emocionar mais com livros do que com filmes, mas o excesso era tanto, que a fantasia se descolava muito de uma simulação de realidade imaginária. O estilo de texto também é bastante precário. Agora, dizem que o filme lançado será menos dramático do que o livro. Soube de problemas com os muçulmanos ao longo das filmagens, por medo de que algumas passagens possam ferir a imagem daquele povo. Acho besteira. Veria o filme agora pelo mesmo interesse do livro: pura curiosidade. Mas sem a menor expectativa.

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