Mais uma digressão política no blog para meter o pau no governo, mas esta merece. A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho, qualifica e dá código para fins tributários à profissão mais antiga do mundo - que até agora eu achava tolerada, mas ilegal no Brasil. Suspeita-se, nos bastidores de Brasília, que tal definição foi criada para que certas listas de clientes das quengas não fossem reveladas há alguns meses. Outra hipótese discorre sobre a necessidade de definição formal da putaria que se faz de terça a quinta no Congresso. Mas o mais provável é que o lobby dos banqueiros - as mais notáveis crias da categoria em questão - tenha pressionado os parlamentares mais uma vez a acatar suas imposições. A definição no site do MTB é quase um manual sobre como operar na profissão, sem duplo sentido at all. Veja só.
Segue"descrição sumária" do ofício das messalinas abaixo:
Batalham programas sexuais em locais privados, vias públicas e garimpos; atendem e acompanham clientes homens e mulheres, de orientações sexuais diversas; administram orçamentos individuais e familiares; promovem a organização da categoria. Realizam ações educativas no campo da sexualidade; propagandeiam os serviços prestados. As atividades são exercidas seguindo normas e procedimentos que minimizam as vulnerabilidades da profissão.
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