22/01/2007

Águas passadas... - II

No seio da trama encontra-se o papagaio Freddy. Descobrir-se-á nele uma espécie de elo que une os variados elementos da noveleta. A ave, por supuesto, fora roubada junto com um tesouro em dobrões de 1752 por Zé - até então não se sabe ao certo se já carregava consigo a alcunha de Ladrão - de um pirata. Nosso anti-herói encontrara o errante marinheiro em uma viagem em 1969 com sua família ao balneário do Boqueirão, para uma farofada de fim de semana. Ao fim de algumas garrafas de rum em um quisoque qualquer da ponta da praia, Zé ouvira de um tudo do famigerado pirata, inclusive detalhes sobre onde ocultava fortuna roubada da coroa inglesa. Quando a noite alta, nosso José roubara a fortuna que o sustentaria desde então - ou alguém acreditava que o Zé sustentava sua família com a receita parca do boteco... No entanto, a recém-chegada do novo bar na esquina aterrorizou nosso protagonista. Seu nome, Barthô, fez nosso bom ladrão temer o retorno do pirata que atendia pelo afável apelido homônimo: o aterrorizante Bartholomeu Barba Mel. Acreditando que a esquina tornara-se um local de mau agouro, nosso Zé Ladrão pegou família, papagaio e tesouro e partiu numa noite fria deste verão para lugar incerto (Dan)

Capítulo 2 de nosso drama baseado em fatos irreais, que já nasce sem periodicidade certa...

Um comentário:

Anônimo disse...

Dan, como sua querida amiga tenho q te perguntar: vc anda fumando algo?