11/01/2007

Concordo em gênero, número e grau

Vi o Diamante de Sangue ontem. Fiquei pensando o que tinha achado do filme e tive a mesma opinião do Jones Rossi, repórter do G1. Em tempo: se quiser saber mais sobre a Africa e seus dilemas, assista Hotel Ruanda, lindo-lindo!

Segue a matéria (editada):

“Diamante de sangue”, com Leonardo di Caprio e Jennifer Connelly, é um filme meia boca com grandes atores. Como toda obra dirigida por Edward Zwick, há um excesso de momentos chorosos e músicas feitas para “comover” o espectador - nada de novo para quem dirigiu “O último samurai” e “Lendas da paixão”.

Os grandes momentos de "Diamante de sangue" se dão quando Di Caprio divide a tela com o ator Djimon Hounsou, que interpreta Solomon Vandy, um pai que é separado de sua família pelos rebeldes da F.U.R (Frente Unida Revolucionária). Os dois se encontram em uma prisão de Freetown, e Archer descobre que Vandy escondeu um diamante que vale milhões de libras. Ele tira Vandy da prisão e promete ajudá-lo a reencontrar sua família em troca da localização do diamante.

Quem destoa é o diretor. Edward Zwick até sabe fazer cenas que impressionam, como o treinamento de crianças pelos rebeldes ao som de gangsta rap ou o ataque a um campo de mineração com ares de “Apocalipse now”. Mas acaba sempre descambando para o sentimentalismo mais barato que Hollywood pode oferecer. Há até um desnecessário momento “Titanic” e um prólogo que não faria falta alguma. Que tal da próxima vez chamarem o brasileiro Fernando Meirelles?

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