11/12/2006

A morte de Pinochet

Depois de 91 anos, o ditador morreu. Quando as pessoas morrem, o senso comum esquece tudo de negativo e polêmico que a pessoa fez e ela vira uma santa. Há, inclusive, algumas músicas que falam sobre esse tema.
Não fiquei triste com a morte de Pinochet. Já estive no Chile e fiquei impressionada em ver como lá não é tão nítido o quão tirânicas foram suas atitudes. Não é raro ouvir os chilenos falando que ele é o responsável pelo desenvolvimento econômico do País... E que até hoje são gratos a ele.
Pode até ser. Mas não consigo ver um motivo, por mais nobre e importante que ele seja, que justifique tirar a vida de outra pessoa, ou melhor, de outras pessoas.

Já que o site é cultural, falando de Chile, não percam os livros de Isabel Allende. Ela é minha autora favorita. Arrisque os livros em castellano, com a tradução sempre perde-se muito da essência do romance.

2 comentários:

Anônimo disse...

Bom, existe os dois lados da moeda, tanto que lhe foram negadas as tais honras de Estado e muita gente saiu as ruas para "comemorar" sua morte. Não me parece que esqueceram completamente tudo que ele fez. Que ainda existam pessoas que o apoie realmente é inacreditável, mas nem tudo está perdido. Ou pelo menos eu quero acreditar que não esteja...

Anônimo disse...

Odeio dizer, ou melhor, escrever isso...mas não dá pra não comentar: FOI TARDE! Deveria ter ido antes!
Desculpe-me o desabafo!