18/10/2006

Deve ser legal, o chinês da Bienal


O casal foi a 27ª. Bienal de São Paulo, acompanhado da irmã-cunhada Patrícia, e não achou muita coisa interessante ou nova. Como mais racional do grupo, diria que algo em torno de 30% das obras apresentadas realmente mexeram com algum de nós. Em geral, são doideras interessantes – algumas nem tão interessantes ou doidas demais. Unanimidade positiva no grupo foram os trabalhos do chinês Wang Youshen, que levou à Bienal uma série de fotos com uma técnica especial de lavagem que causa uma impressão muito bacana. Algumas imagens parecem em chamas. A minha preferida foi uma tirada debaixo para cima (contra-ploungée) de uma escultura do Mao. Além disso, o chinês levou para lá um laboratório no qual (para quem levar um filme revelado) será possível colocar qualquer foto sob o mesmo processo. Pelo visto, a China não anda merecendo atenção só pelo crescimento astronômico do PIB ultimamente. Não achei a foto do Mao no site, mas vale a pena ir lá e conferir. É bom ressaltar que ninguém paga nada e, no sábado, fecha só às 22h.

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