10/05/2008

Cirque du Soleil


Lisboa, São Paulo e Montreal. Nessas três cidades assisti o Cirque du Soleil e depois de três vezes é fácil perceber o que muda e o que permanece. O que muda é a história e o que não muda é a minha aflição com os números e o desafio constante dos limites do corpo. Toda vez fico pensando o porquê de eu querer estar lá, sofrendo, com as mãos suando. E logo depois vem a calma, quando sei que tudo acaba bem.
O espetáculo que eu vi aqui chama Quidam e mesmo sem entender muito, fiquei com a sensação de que era triste e pesado, além de aflição, angústia... E fuçando no site, olha o que eu achei:

Quidam: um transeunte sem nome, uma figura solitária numa esquina da rua, uma pessoa a passar apressadamente. Podia ser qualquer um. Alguém a chegar, a partir, a viver na nossa sociedade anónima. Um elemento na multidão, um entre a maioria silenciosa. Aquele dentro de nós que grita, canta e sonha. É este o "quidam" que o Cirque du Soleil celebra.

Uma jovem rapariga enfurece-se; ela já viu tudo o que há para ver e o seu mundo perdeu todo o significado. A sua raiva despedaça o seu pequeno mundo e ela encontra-se no universo do Quidam. A ela junta-se um companheiro alegre, assim como outra personagem, mais misteriosa, que vai tentar seduzi-la com o maravilhoso, o inquietante e o aterrador.

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