22/04/2008

Coxia do Zé

Um dos papos diários na cozinha do blog. Como sempre, temas interessantes, sem, necessariamente, uma conclusão específica.

Ro: Gente.....o paul di’anno vai tocar o killers (na Virada Cultural)!!!!! Vcs têm noção o que signifca?
Fê: Não.... explica
Ro: Ele é o primeiro vocalista do Iron Maiden. Ele foi o vocalista dos dois primeiro cds da banda, uma fase punk/hard rock, antes de ser o metal melodico do bruce dickinson. O killers é o segundo cd do iron. Cd que tem um dos sons mais clássicos, como: wrathchild, killers, purgatory.....
Dan: É moda isso de bandas e artistas tocarem determinados álbuns ou fases, né? O Iron fez isso. O Paul Di’anno tá fazendo isso. Na própria virada, o Ultraje vai fazer isso. Sem falar no Roger Waters, que tocou todo o Dark side. Eu gosto disso. Acho honesto com o público. Você vai se quiser ouvir aquilo e não outras podreiras. Seria legal assistir a um show do Rei só tocando Em ritmo de aventura. Sendo poupado das gordinhas e feinhas. Ou Tom Zé tocando só Ensaiando o samba. Ou mesmo titãs tocando aquele cd que vcs falaram outro dia (cabeça dinossauro). Ou quem não iria em um tributo ao Legião em que só tocassem o “dois”? hahahaha
Fe: É, eu gosto disso, só acho ridículo tipo o Toquinho, que fez disso um modo de vida
Ro: Acho sensacional...se vou no show, é pq gosto do cd. Isso deveria ser desenvolvido com mais freqüência.... Uhuuuuuu
Fe: Mas eu acho limitado também. O show está aí pra fazer o diferente. A história é que o diferente tem q ser bom... sempre lembro do show da Madeleine (peyroux), q foi foda.
Ro: Eu concordo com vc, fê. Porém é importante para a geração mais nova, assistir a um show como do roger waters por exemplo. Imagina como seria um guns tocando apenas appetite for destruction? Seria muito melhor do que um show com muito som ruim...
Fe: Eu discordo. A evolucao é necessaria, senão até hoje a gente ia ter q ficar assistindo operas originais, e a música não teria evoluido. Os discos existem exatamente para perpetuar uma fase. Como diz Lulu – tudo muda o tempo todo no mundo.
Dan: Eu discordo da discordância. Eu curto assistir a óperas originais e acho que há discos que fazem sentido apenas quando inteiros, tipo o dark side. Claro que, a cada dia, é menos comum encontrar uma banda com o cuidado de desenvolver uma história ao longo de um disco. Ainda mais trabalhar a combinação das músicas como um Tommy, do The Who. Mas é necessário valorizar quem faz isso direito.

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