13/03/2008

O próximo mito

Entre seus apelidos, estão termos do tipo “o melhor entre os melhores” ou “o maior do mundo”. Na semana passada, Leonard Cohen entrou para o Hall of Fame do Rock and Roll, ao lado de Madonna, e, no dia seguinte, anunciou uma turnê mundial, depois de 15 anos sem fazer shows. Talvez esse período tenha feito muita gente esquecer desse adepto do zen budismo que compôs músicas que não se cansam de ser regravadas por gente como REM, U2, Madeleyne Peyrox e mais uma horda de músicos respeitáveis. Sua influência também é conhecida entre Nirvana, Beatles e Bob Dylan – com quem a comparação é inevitável. Mas, se Dylan passou por nós sem apresentar seus grandes clássicos à moda folk tradicional, Cohen, canadense de 73 anos, promete versões puristas de seus sucessos, como "Hallelujah", "Suzanne", "So long Maryanne", "Sisters of Mercy" e "Bird on a Wire". Falo em promessa porque, diz-se que, depois de encerrar sua turnê por EUA e Europa em agosto, Cohen deverá vir ao Brasil para participar do Tim. Os organizadores já disseram que o convite foi feito em anos anteriores e o Estadão especula sua vinda. Ficamos na torcida da passagem por aqui daquela turnê que deverá ser a derradeira de Cohen.

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