14/01/2008

Acorde com moderação

Nunca bati o carro bêbado. Confesso que, nas aventuras dessa vida urbana, não são raros os momentos em que assumo o volante em condições imperfeitas de controle dos reflexos. Mas a única vez que destruí a frente de um carro foi às 10 da manhã, recém-desperto, com apenas um suco na cabeça e a caminho do trabalho. O único celular que perdi na vida sumiu neste revéillon. Aí você dá aquela risadinha e pergunta: Tava mamado, certo? Errado! Perdi o aparelho, com duas semanas de uso, saindo do carro depois de uma molenga viagem de 3 horas. Explicação direta: minha tese é de que nossa consciência e nossos atos são menos controlados nos momentos seguintes aos que você acorda do que naqueles em que está com algumas doses de álcool na cabeça. Para mim, guardas de trânsito deveriam perguntar há quanto tempo acordei ao me vir dirigindo de maneira cambaleante, e não quantas cervejas bebi. Nas manhãs, sou capaz de concordar com as besteiras mais absurdas, que não aprovaria nem depois de muita cachaça. Ontem, esssa teoria me foi revelada logo depois de acordar. Entre ligar o computador e ir ao banheiro (não tenho mais explicações para isso), chapei com a cabeça na porta. Ganhei um galo berrante e quase rasgo a testa. Não sei onde quero chegar com essa teoria. Talvez tomando uma no Zé eu consiga chegar em aplicações e usos práticos dessa descoberta. Só não me pergunta nada sobre isso de manhã.

3 comentários:

Anônimo disse...

ótima teoria! Principalmente quando aplicada a você... Hahaha

Anônimo disse...

Hahaha...
Esse é meu amigo, esse é Danilo.

Anônimo disse...

como assim dan?
vai me contar direitinho si sr!
ahahahahaha
bj