11/12/2007

Meu nome não é Johnny

O cinema nacional continua em sua boa fase. Depois de Tropa de Elite é hora de contar a história de João Estrela, o bon vivant carioca que de baseado em baseado, de narizada em narizada, se transformou em um grande traficante da zona sul do Rio de Janeiro. No papel principal Selton Mello, aquele cara que aprendeu a ganhar dinheiro fazendo o que gosta e é cheio de marketing pessoal. Reconheço o seu talento e charme, sim, leitoras do blog, ele é outro daqueles que os maridos devem ter ciúmes. E fiquei impressionada com o seu profissionalismo, sem ataque de estrela, sabendo que divulgar = capitalizar.
O João Estrela ainda está vivo e até foi na pré-estréia. Aparência desgastada, pança avantajada, mas ele só confirmou um pensamento constante - todo mundo tem uma grande (nem sempre plausível) história por trás de um simples olhar. Lança dia 4. Não perde. O filme tem a mesma qualidade de roteiro, produção e direção de fotografia do Cheiro do Ralo.

2 comentários:

Juliana Mattoni disse...

eu vou quarta na pré-estréia Fê, tô chique que nem vc.

Anônimo disse...

Meu, sabe que curto bastante o Selton Mello e tal, mas tem o seguinte; ele sempre interpreta ele mesmo. Poucas vezes ele consegue se descolar totalmente deste problema.
Situações em que ele se descolou ou que ser ele mesmo deu certo: O Auto da Compadecida (descolou) e Cheiro do Ralo (deu certo.). E, de fato, ele e Wagner Moura são os feios mais charmosos do momento...