31/10/2007

tim tim, bate o coração

Em nossas odes à música e aos shows neste espaço, ressaltamos sempre o virtuosismo e as formas múltiplas como uma manifestação artística pode mexer conosco. Um ponto alto dessa diversidade cultural foi vista por nós a olhos nus no Tim. A sobreposição Björk e Juliette causou uma das sensações mais estranhas que já tive. Foi um tapa na cara para quem diz aos quatro cantos que é possível ser fiel apenas a um estilo definido e único de som, aqueles fundamentalistas musicais... As duas encantaram. As duas supreenderam. Como já disse, as duas foram apaixonantes. Mas as duas não têm nada a ver uma com a outra. Seja em etnia, seja em estilo, em roupas, em sensualidade, em ritmo, em qualidade de som (a Juliette come poeira perto da Björk), elas foram especiais por serem tão diferentes.

A primeira foi classe, sentimentalismo. A islandesa deu um show à parte no controle da sua voz, no ritmo, na inovação de sua banda e aqueles instrumentos doidos. Ela que é a menos atriz, mas deu vontade de confortá-la como a Isobel, de Dançando no Escuro.

Já a atriz "profissional" foi só aquilo mesmo - sem que isso a desqualifique. Caras, bocas, grunhidos que não têm absolutamente nada de inovador ou surpreendente em termos musicias, mas que carregam uma sexualidade absurda. Indescritível para quem não viu de perto.

Depois dessa avalanche de feminilidade, ficou difícil prestar muita atenção nos barbados do Arctic Monkeys e Killers. Eles foram bons, mas a noite definitivamente não foi dos homens. E foi ótima!

3 comentários:

Anônimo disse...

So um comentario: Grande Dan!!! Vamos valorizar a mulherada!!! rsrs
Abracao

rodr190 disse...

Cara, post perfeito. Sua relação ao citar Isobel foi perfeita. E a Julliete...ah julliete! Arctic Monkeys foi show pra menino que foi muito mais interessante q killers.

Anônimo disse...

achei bom o hot chip tb, mas a Bjork arregassou!