14/09/2007

Um show à parte

Então lá vai. O show do grupo Nouvelle Vague foi como um filme do Godard, diretor de cinema no qual o grupo se inspirou para obter seu nome e dar título ao seu melhor álbum, Bande A Part. O show é uma trajetória crescente e sentimentalista que expressa uma música carregada de emoções e sentido. Por ser uma banda que toca apenas versões, ela precisa dizer mais do que letras em seus show e discos, ela tem de justificar a escolha do repertório e as variações em tons e acordes de cada música. E, em geral, o resultado é ótimo. Nada surpreendente para quem ouviu os cds anteriores, mas empolgante e contagiante. As duas cantoras – infelizmente não contamos com as três, do grupo completo – são sexies e performáticas, prendendo a atenção da platéia. Seguem aqui as congratulações à esposa-fezoca, que indicou a banda lá nos idos de novembro e mostrou-nos como um grupo que toca só versões pode ser inovador. As apresentações ao vivo de músicas de Bauhaus, Depeche Mode, Dead Kennedys e Blondie foram delirantes. A única infelicidade rolou em love will tear us apart, do Joy Division - muito diferente do José Gonzales, que terminou o show dele aqui com a mesma música, mas de forma sublime.

Um comentário:

Anônimo disse...

que lindo! mocionei!