Muito já se escreveu sobre a relação entre futebol e arte. Nélson Rodrigues era um apaixonado pelo esporte e fez fama também como jornalista esportivo. Armando Nogueira talvez seja o maior expoente do romantismo esportivo. E tantos outros atualmente reclamam a coroa de poeta da bola. No entanto, apesar de respeitar os acima escritos, acho que a sensação exposta em qualquer texto ou narração não chega aos pés de certas emoções proporcionadas pelo futebol.
Qualquer tentativa desse tipo parece como alguém tentando descrever a um cego a profundidade de um Velázquez ou as pinceladas de um Van Gogh. E olha que não estou nem citando o Galvão Bueno. Vejam, por exemplo, o episódio de onte
A inspiração do texto é óbvia: o chacoalho de 3 a 0 que o Verdão deu nos gambás. Mas a reflexão vale para qualquer pessoa que aprecia o futebol como momento de criação artística e tem a oportunidade de ver um bom espetáculo. A análise, porém, não vale para alguns jogos da seleção, principalmente na última Copa.
2 comentários:
Palmeiras? Ecat!
Mas, deixando de lado o fato de eu ser corinthiana (Timão ê ô), tenho minhas ressalvas sobre os benefícios e demais coisas q o futebol pode oferecer, mas, anyway, não é minha praia mesmo...
Grande Dan!!!!
Otimo reconhecimento!!!
Esse e o verdadeiro valor do esporte brasileiro!!!
Se Nelson estivesse no estadio neste dia, diria em poucas palavras: "Com o Palmeiras e batata!"
Abracao meu veio
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