27/02/2007
Vida e arte
Estive ontem pela primeira vez em um leilão de obras de arte. Meu primeiro choque foi perceber que ele ocorre exatamente como todos aqueles clichês indicam, ou seja: leiloeiro animando os compradores; peças rodando a platéia; marteladas ao melhor estilo dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três; e muito whisky. Segunda surpresa foi perceber que, à exceção de alguns José Pancetti, Carybé (ao lado) ou Aldemir Martins, muitas obras são vendidas a preços relativamente acessíveis, por algumas centenas de reais. Descobri que leilões são opção até para casais em busca de um programa romântico numa noite durante a semana. O problema é que o passeio pode sair um pouco caro, caso alguém resolva levantar a mão. A boa conclusão é que as artes plásticas – independentemente da qualidade – podem estar mais acessíveis do que se pensa. Leilões como esse ocorrem periodicamente em São Paulo, principalmente nos Jardins. Em conversa com colecionadores, descobre-se um mundo apaixonante e encantador, de pessoas aficionadas por arte. Afinal, dizia Nietzsche que: "A arte deve em primeiro lugar embelezar a vida".
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Um comentário:
quero um quadro para a nossa casa!
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