04/01/2007

A cauda continua

Li algumas coisas sobre esse tal A Cauda Longa, de Chris Anderson, e achei que o cara descrevia de forma muito próxima o nosso mundo. Como a Fê disse, ele meio que decretava um fim ou um limite para a cultura de massa em detrimento da cultura de nicho. Veja nosso exemplo. Somos fãs e resgatamos ícones específicos como David Bowie, Stanley Kubrick ou mesmo Roberto Carlos e novos artistas como Arctic Monkeys e Arcade Fire, mas convivemos lado a lado com outros grupos de pessoas que veneram manifestações do samba de raiz, velhar chanchadas brasileiras ou música psi. Como para nós parece que conhecemos muito ou quase tudo de nossos artistas preferidos, esses outros também têm uma proximidade maior dos seus ídolos. Seria algo como poucos fãs gostando muito de muitos, ao invés de um mundo passado em que muitos gostavam muito de poucos. Acho que a internet tem muito a ver com isso também, porque é você ali no seu mundinho indo fundo em algo que gosta. Antes, por exemplo, quem queria saber mais sobre rock não tinha muita alternativa além de se assinar a Showbiz. Seria como se hoje, qualquer um pudesse ingressar no fã clube de qualquer artista em segundos, sem ter de preencher formulário e esperar meses por suas correspondências, como no passado. Fica mais fácil se aproximar do ídolo.

3 comentários:

fê vio disse...

é exatamente isso, a informação muito próxima e em abundância, seja para o bem ou para o mal. Falando em fã clube: eu já recebo news letter do Rolling Stones, Arcade Fire, Beck, entre tantos outros... Viva a internet!

Anônimo disse...

Fe, o Lucio Ribeiro ta falando da sua banda preferida...

http://lucioribeiro.blig.ig.com.br/

Só para voces verem como a Internet é incrivel. Faz mais de 3 anos que eu nao falo com ela e sei qual é a banda preferida dela... Hahahaha. Saludos

fê vio disse...

Pô, Gui, demais a lembrança. Valeu! bjs