13/11/2006

Amarga avareza

Considero-me um cara com poucos preconceitos culturais. Sou capaz de, na mesma semana, ir a um opera e assistir à Tati Quebra-barraco. Ou ir à livraria e sair de lá com um prêmio Nobel cabeça e um best-seller chá com pão. Posso até ir, em um mesmo fim de semana, a Vila Olímpia, Vila Madalena e Santana.
Pois bem, ganhei ingressos para ir ao musical da Cláudia Raia chamado Sweet Charity. Quando falei que ia, ouvi comentários do tipo “nem de graça”, mas acho que, certas coisas, temos de ver para crer que é ruim. Resolvi encarar e ainda levei a Fernanda-arroz-de-festa para a experiência. Como este site não tem de ser imparcial, apolítico, apartidário, nem chapa branca, seguem pontos fortes e fracos sobre a peça (obviamente, não simétricos):

Pontos fortes:
- A temperatura agradável durante o espetáculo dentro do Citibank Music Hall (ex-CIE Hall e ex-Directv Hall, que todo mundo ainda chama de Palace)
- A atuação da Cláudia Raia, do Marcelo Médici (de quem já falamos aqui) e do resto do elenco.
- A produção cara estilo Broadway, que impressiona

Pontos fracos
- História besta, clichê, sem conteúdo e com texto ruim
- Tão kitsch, que praticamente não precisa de cérebro para assistir
- O narrador entrar na última cena, no ápice da cafonice, dizendo o que qualquer mané concluiria sozinho
- Música não é boa, nem ao menos daquelas que geralmente grudam na cabeça, comuns em musicais
- Acho que é caro para quem paga

Fê, se quiser fazer mais alguma observação, fique à vontade.

2 comentários:

fê vio disse...

adorei o título do post. Danilo, você já foi mais doce... rs.. bj

Anônimo disse...

Um post novo, como prometido.
Heheh!
Beijos, Dan