31/10/2006

Diva, o caralho

Seguem poucas palavras sobre a Patti Smith no Rio sábado, para não suscitar arrependimento mortal em quem não foi. Uma artista como poucas, que toca uma música simples de forma muito boa. Um rock com ascendência punk que mexe com você de forma pouco usual. A viúva está em plena forma aos 59 anos e consegue envolver o público do começo ao fim. Afora as músicas empolgantes, a catarse ao arrancar as cordas da guitarra – com a qual não fazia nada além de barulho – e o discurso politicamente responsável levantaram a platéia de forma empolgante. Ela abriu com um cover do Rolling Stones – que também vimos no Rio no começo do ano – e indicou que o show seria, da mesma forma, inesquecível. Vale a pena baixar os sons dela, em especial o álbum “Horses”, com os maiores clássicos.

Um comentário:

rodr190 disse...

Gastou o verbo cara! Melhor guardar para o jornal!
Mas a descrição beira a perfeição. Como não falo mais palavrão, digo que foi sensacional. Um show para ficar na memória.